QUAIS  VALORES ESTÃO REGENDO SUA VIDA?
Como o marinheiro tem as estrelas e os viajantes, o mapa, pais têm  valores para apontar o caminho.
Harriet Heath
Objetivos  da Escola:
Em  todos os momentos, o apelo por  valores está ecoando em todo mundo. A  mídia nos mostra as consequências deste  período: a falta de amor em  todas as suas dimensões, tanto na família, na  escola, no trabalho  quanto no cotidiano das pessoas. Para que se possa fazer  mais HUMANA a  nossa sociedade, há que se resgatar os valores e, para isso,  vamos:
·         Fazer compreender o conceito de ética nas  perspectivas filosófica e religiosa, bem como sua importância para a  felicidade.
·         Exercitar a ideia de pluralidade e  tolerância.
·         Fazer perceber a importância da preservação  ambiental para a valorização da vida.
·         Fazer valorizar a paz e repudiar qualquer forma de  violência.
·         Analisar e fazer analisar, de forma crítica, os  valores incitados pela cultura de consumo.
·         Promover a sensibilização da comunidade Arvense para  atitudes de solidariedade.
·         Fazer compreender a importância do diálogo entre a  família e escola. 
·         Fazer respeitar as diferenças de gênero e a  diversidade sexual.
·         Desenvolver trabalhos pontuais, com temáticas  elaboradas de acordo com as necessidades dos alunos.
·         Manter o ambiente escolar organizado para o conforto  e segurança.
·         Estimular os grupos, por meio do lúdico à  afetividade, honestidade, ternura e demais valores.
·          Fazer  valorizar,  nos livros e histórias, todos os valores que explicitam a  bondade humana: as  gentilezas, o carinho, a meiguice e a solidariedade.
Metodologia 
       Para alcançarmos os  objetivos, a escola utilizará recursos como:
·         Teatros.
·         Jogos dramáticos.  
·         Contação de histórias.  
·         Recursos  áudios-visuais.
·         Artes plásticas (escultura  em balões, pintura de rosto, modelagem, trabalhos com  sucata).
·         Entrevistas.
·         Questionários.
·         Fotos.
·         Revistas.
·         Jornais, entre  outros.
Público-Alvo:
·         Equipe  gestora.
·          Cuidadores.
·         Alunos.
·         Professores (as)  .
·         Auxiliares.  
·         Funcionários.
Objetivos dos  Alunos:
 (Afeto):
·         Relacionar-se num ambiente organizado para o  conforto e segurança.
·         Oferecer, aos colegas, atenção em tempo  integral.
·         Fazer carinho no outro.
·         Ser amável.
 (Ternura):
·         Criar formas de afeto.
·         Fazer carinho em si.
·         Fazer carinho no outro.
·         Valorizar os livros, animais e a natureza.
·         Ser amável.
(Bondade):
·         Ajudar o colega e a professora.
·         Ser bondoso no dia-a-dia.
 (Carinho):
·         Fazer carinho em si.
·         Fazer carinho no outro.
·         Valorizar os livros, animais e a natureza.
 (Felicidade):
·         Buscar a felicidade por meio de  relacionamentos.
·         Valorizar os livros, animais e a natureza.
 (Cuidado):
·         Ter o cuidado consigo, com o outro, com o próximo,  com os animais e plantas.
·         Ter cuidado com o brinquedo e com o  espaço.
 (Alegria):
·         Brincar com alegria, respeitando o colega.
·         Cooperar com a organização da sala com muita  alegria.
·         Participar das atividades desenvolvidas em  sala com alegria e capricho.
 (Unidade): ·         Ajudar e abraçar o amigo.
·         Respeitar o amigo.
 (Companheirismo):
·         Ajudar uns aos outros.
·         Abraçar o amigo.
·         Ajudar o amigo quando ele cair e não rir  dele.
·         Ser companheiro quando do amigo em todos os  momentos.
 (Amizade):
·         Buscar a amizade por meio dos  relacionamentos.
·         Abraçar o amigo.
·         Fazer carinho no amigo.
·         Ajudar o amigo.
 (Felicidade):
·         Buscar a felicidade, por meio de  relacionamentos, para poder ter paz e saúde.
·         Valorizar nos   livros,  histórias e jogos todos os valores que  explicitam a bondade humana, as  gentilezas, o carinho, a meiguice e a  solidariedade.
·         Exercitar o ganhar e o perder, a alegria e os  demais valores.
 (Cooperação):
·         Ajudar uns aos outros.
·         Arrumar a sala.
·         Escutar o amigo.
·         Cuidar dos brinquedos.
·         Catar o lixo do chão.
·         Prestar atenção na rodinha.
·         Mostrar onde está o giz-de-cera.
·         Não precisar de ajuda para calçar o sapato.
 (Honestidade):
·         Perceber a importância do valor “Honestidade”  para a convivência em grupo.
·         Entender o que é honestidade.
·         Observar, no dia-a-dia, os valores e colaborar  para alcançá-los e praticá-los com atitudes cotidianas.
·         Ouvir e recontar histórias que falem de  valores.
·         Saber diferenciar os valores estudados.
 (Sinceridade):
·         Falar a verdade.
·         Ser sincero com os cuidadores, professores e  amigos.
·         Ser amigo.
·         Ter atitudes sinceras.
(Honestidade):
·         Ser amigo.
·         Ler livros para os amigos e ajudá-los quando  eles caírem.
·         Falar a verdade.
·         Ajudar o pai e a mãe.
·         Não bater nos amigos.
·         Não mentir para os outros.
·         Cuidar da natureza.
·         Ajudar as pessoas machucadas e tristes.
·         Não culpar outras pessoas; assumir os próprios  erros.
(Simplicidade):
·          Ser simples em todas as  atitudes.
·          Mostrar aos demais que  podemos fazer sempre o máximo, sendo no mínimo  simples.
·          Eliminar algumas situações  que são desnecessárias à nossa vida (excessos).
·          Construir atitudes simples  diariamente.
·          Perceber como é simples,  Ser simples.
·          Valorizar o Ser Simples de  cada um.
·          Elaborar estratégias  simples para alcançarmos nossos demais objetivos.
·          Desenvolver atitudes mais  simples em nossos pais.
·          Buscar ajudar  o colega sendo simples na fala e nas atitudes.
·          Enxergar a simplicidade  como exercício da verdade.
·         Ser,  sempre, você mesmo.
(Respeito):
A bondade é o princípio do tato, e o  respeito pelos outros é a primeira condição para saber viver. 
Henri Amiel.
·         Cuidar do amigo.
·         Cuidar da natureza.
·         Ver um amigo machucar ou cair e não rir  dele.
·         Aprender mais sobre o respeito e sobre os  valores.
 (Coragem):
Definição: CORAGEM -  do Latim.  cor, coração. Segundo o dicionário: firmeza de espírito,  energia diante do perigo; ânimo; valentia;  perseverança.
Justificativa:  O 2º ano passa, nessa nova etapa, por mudanças até  então não  experimentadas na escola que são: uso de 4 livros didáticos e caderno   com mais freqüência; aprender a ter muita responsabilidade com as  tarefas, os  materiais; transpor da letra script para letra cursiva;  ficar o dia todo na  escola um dia da semana; avaliações ao longo do  processo. E, para superar todas  essas mudanças, só com muita coragem,  perseverança, valentia, ânimo,  firmeza de espírito e muita energia. O  que fica muito mais fácil quando o nome  da turma já nos remete a todas  essas  demandas.
·          Ter a CORAGEM como carro  chefe de nossas ações e o objetivo que a turma perseguirá ao longo deste  ano.  
  (Responsabilidade):
Justificativa: Para  aprendermos a  cuidar melhor das pessoas, da escola e dos animais,  temos que ter  responsabilidade, porque, assim, o mundo terá menos  violência.  
·         Ter responsabilidade com a natureza
·         Ter mais cuidado com os materiais.
·         Aprender a arrumar a sala.
·         Ter cuidado com o colega.
·         Ter responsabilidade com as nossas tarefas.
·         Ter cuidado com os animais.
·         Cuidar dos livros.
·         Ter responsabilidade para não deixar o  material sumir. 
 (Responsabilidade  Global):
Justificativa: Responsabilidade  não é apenas algo que nos obriga, mas também algo que nos permite obter o que  nós desejamos.
·         Se nós desejamos paz, nós temos a  responsabilidade de sermos pacíficos.
·         Se nós desejamos um mundo limpo, nós temos a  responsabilidade de cuidar da natureza.
·         Fazer a nossa parte.
·         Responsabilidade Global requer ter respeito por  todos os Seres Humanos.
(Liberdade):
·         Fazer com que todos tenham mais respeito.
·         Terminar todas as atividades.
·         Cuidar melhor dos materiais e amigos.
·         Ter responsabilidade.
·         Aprender mais.
·         Ser feliz.
·         Respeitar os professores.
·         Cooperar com os amigos e professores.
·         Saber escutar.
·         Escrever e   ler mais.
·         Escutar o outro.
(Paciência):
Justificativa: Escolhemos  o nome paciência, pois é um valor que ainda não internalizamos. Vamos exercitar  a paciência:
·         Tentando relaxar mais.
·         Conversando quando estivermos bravos com  alguém.
·         Treinando o saber ouvir o outro.
·         Ouvindo músicas relaxantes.
·         Esperando a vez de comprar lanche e  almoço.
·         Irritando-nos menos com as  coisas.
·         Fazendo atividades e dinâmicas de  relaxamento.
(Paz):
Justificativa:  Escolhemos paz porque:  Precisamos de paz, de calma, de tranqüilidade e  amizade; às vezes, brigamos, não  relaxamos e tratamos mal as pessoas.
·          Ajudar as pessoas  para estarmos todos em paz.
(União):
·    Valorizar ainda mais a  nossa amizade.
·     Compreender e descobrir novos valores.  
·    Criar oportunidades para  conhecer o outro sem julgar.
·    Fazer com que a nossa turma  seja mais unida.
·    Saber ter unidade para que,  assim, possamos permanecer juntos mesmo quando sairmos da  escola.
Objetivos dos  Cuidadores:
·         Pontualidade.
·         Observação da agenda.
·         Responsabilidade com os materiais.
·         Cuidado com os uniformes.
·         Cuidado com os brinquedos.
·         Compromisso com os estudos, respeito às  diferenças culturais, sociais e religiosas.
Justificativa:
Desenvolvendo e refletindo sobre os valores
O que é  um valor?
            Todos  nós temos valores, princípios  pelos quais escolhemos basear nosso  comportamento. Às vezes, as pessoas são  conscientes de seus valores e  podem afirmá-los; mas, em muitas outras, no  entanto, nunca pararam para  considerar exatamente quais são os valores que as  guiam. Pessoas  diferentes têm valores diferentes. Qualquer casal de pais pode   compartilhar alguns valores e discordar em outros; às vezes, eles podem  ser  contraditórios. Um pode valorizar bens materiais e o outro pode  preferir não ter  mais que o necessário à sobrevivência. Alguns valores,  no entanto, como  cuidado, responsabilidade, honestidade, coragem,  lealdade, curiosidade e sabedoria, costumam pertencer à  maioria das pessoas.
            Você  deve questionar sua consciência  para exigir que seu filho viva segundo  os valores que você carrega. As crianças,  quando vão crescendo,  questionam seus valores enquanto buscam aqueles nos quais  basearão a  própria vida. Esse estágio, natural e necessário, de desenvolvimento  é  mais difícil para as crianças que não tiveram uma base firme sobre a  qual  começar suas explorações. É seu papel, como pai, mãe, adulto  fornecer tal  fundação.
            A  primeira coisa a fazer é  identificar seus valores; depois, observar  como integrar seus valores em sua  família e passá-los para seus filhos.  Para isso, você  precisará:
·          Reconhecer seus  valores.
·          Compreender o que eles  significam para você.
·          Viver seus  valores.
·          Modelar seus valores de  forma que seus filhos possam vê-los e  compreendê-los.
·          Perceber o que uma criança  precisa saber e ser capaz de supri-la seguindo um  valor.
·          Compreender os passos de  desenvolvimento pelos quais uma criança deve passar para viver seguindo um  valor.
·          Reconhecer oportunidade de  ensinar valores.
COMO AS  PESSOAS MOSTRAM SEUS VALORES?
            As pessoas mostram seus valores por  meio de suas ações. Alguém que acredita no cuidado  verificará se uma  criança chorando perdida no shopping precisa de  ajuda. Alguém que acredita na  responsabilidade certificar-se-á de  cumprir o horário estabelecido para chegar  para uma reunião  regularmente, pagar as contas em dia e manter  compromissos.
ENSINANDO VALORES:
A   diretora do Colégio Arvense reconhece um esboço de seus próprios  valores nos  exemplos que usa para ilustrar pontos e processos de  integração de valores. Veja  os seus exemplos como ilustração do  processo, não como declaração de que esses  são os “melhores” valores.  Com eles, a intenção é ajudá-los a “nutrir” ou  “ensinar” valores.  Valores podem ser apresentados ao nascer e, então, perdidos  em uma  sociedade que não acredita que eles valham a pena. Alguns valores podem   entrar em conflito entre si.
Conhecer  (listar) seus valores faz com que a nutrição de uma  criança fique mais  fácil e mostra a direção para todas aquelas decisões que você  está,  constantemente, tomando ou tentando manter.
Valores  são importantes para Pablo e Mariana, pais de Felipe (6 anos) e Ana (4  anos).  Ambos  pensaram seriamente quando  Felipe ainda era um bebê: quais valores  queriam instilar em seu filho? De qual  direção ele precisaria para tem  uma vida feliz e realizada? A lista de valores  deles inclui o cuidado, ter consciência dos sentimentos, ser  competente e ter autoestima.  Eles reuniram informações sobre os  valores que priorizavam para ajudar  na integração destes em sua vida familiar.  Usar os valores para  direcionar a forma sobre como lidar com Felipe e sua  pequena irmã, Ana,  tornou-se rotina.
            Vamos observar atentamente um  recorte de uma cena como exemplo:
Pablo  estava organizando a correspondência do dia, quando ouviu Felipe (6 anos) gritar  com Ana (4 anos): 
-  Você  não pode fazer isso! Está roubando!... Eu não vou jogar com uma  ladra. Felipe  acrescentou irritado, ao levantar e chutar o tabuleiro do  jogo, espalhando peças  por todo o chão. Ana o olhou, surpresa e  magoada, e começou a chorar.  
Pablo   modela seu comportamento baseado nos próprios valores, logo, pergunta  aos filhos  o que aconteceu e ouve, atentamente a resposta de cada um  deles:  
- Ela  andou com a peça dela pra cá, replica Felipe, apontando o para ao tabuleiro.  
-  Mas  eu só queria ficar perto da peça do Felipe, murmurou Ana, Agora,  ele estragou  meu jogo. As pecinhas estão todas perdidas.
Pablo  disse à filha mais nova: 
-  Seu  jogo não está estragado, Ana. Abraçando a filha, continuou: Vamos  encontrar as  peças e colocá-las outra vez no tabuleiro.
E  perguntou a Felipe: 
-  Ana  ainda não compreende as regras da mesma forma que você. Vocês  conseguem pensar  em um jogo sem regras, para os dois se divertirem?
Fungando, as crianças começaram a recolher as peças. Pablo  direcionou a atenção para o seu filho Felipe:
-   Lembra-se de que conversamos na noite passada, Felipe? Pablo diz,  gentil e  calmamente, com a mão no ombro de seu filho. Era isso que  queria dizer: Ana  ainda não entende as regras como você.
Valorizando também que seus filhos estejam em contato com seus  sentimentos, Pablo prossegue: 
-  É  frustrante quando as duas pessoas não entendem o jogo do mesmo  jeito, né? Mas  chutar não adianta... seria melhor contarmos as peças  para ter certeza de que  estão aqui. Vocês podem jogar de novo.
Para   ser capaz de cuidar de uma pessoa, é preciso ser capaz de aprender e a   compreender com a situação. Com 6 anos, Felipe está começando a  conseguir isso.  Seus pais já tentaram ajudá-lo explicando que, para  Ana, as regras ainda não  significam muito. Agora, Pablo lembra Felipe  dessa conversa, sabendo que ele  precisará dela. Além disso, Pablo sabe  que a natureza intensa de Felipe  dificulta que ele se lembre disso.
Por   fim, Pablo tira das crianças a sensação de raiva e frustração,  baseando suas  ações em outros valores importantes para ele, como a  noção de competência  e de autoestima das crianças:
-  Vocês  dois podem pensar em um jeito de brincar com o jogo em que não  precisem seguir  regras? Ou sabem de alguma coisa diferente para brincar  com o jogo em que não  precisem seguir regras? Ou sabem de alguma coisa  diferente para brincar com a  qual os dois se divirtam?”
Pablo   também ouviu. Lembrou Felipe da compreensão de Ana sobre regras,  sabendo que a  compreensão e o comportamento do Felipe eram  influenciados mais por seu nível de  desenvolvimento e temperamento que  por valores paternos. Pablo e Mariana sabiam  quais informações e passos  as crianças precisariam para serem capazes de viverem  segundo seus  valores, como o cuidado com os outros. Felipe e, naturalmente, sua  irmã  precisam de ser capazes de aprender com a situação e compreender o  ponto de  vista do outro.
Ensinar   valores é um processo que acontece diariamente. Para serem capazes de  integrar  seus valores na paternidade, Pablo e Mariana sabiam os seus  valores. Sabiam que  queriam que as crianças fossem capazes de cuidar, conhecer seus  sentimentos, sentirem-se competentes  e ficar bem com elas mesmas.  Também viram oportunidades de aplicar  seus valores. Pablo não disse para as  crianças como podiam se divertir  juntas, mas deixou a decisão para elas.  
ANALISANDO UM VALOR:
Cuidado e capacidade de cuidar.
Pensando sobre o valor
Definição:  Capacidade  de sentir, pensar e agir pelos interesses próprios, dos outros e do  ambiente.
Comportamento  refletindo o valor: Recolhe  o lixo ao lado da  rua, faz um gostoso lanche para o irmão mais novo,  lê para um vizinho idoso cuja  visão está debilitada. Não usa drogas.  Certifica-se de ter comida, água,  atividade e abrigo disponíveis aos  animais.
Conhecimentos  e Habilidades necessários: Tem a destreza necessária  para agir cuidadosamente. Capacidade de tomar decisões é particularmente  importante.
Valor  Inato? (    ) sim    ( X ) não
ENSINANDO OU PRESERVANDO O VALOR
Bebê: ensine-o  a diferenciar  entre coisas vivas e não vivas. Ajude-o a interagir com  pessoas, a experimentar  as consequências do mundo natural com  segurança, como ensinando-a a não pegar  alguma coisa quente.
Criança: dê oportunidades para ela estar com outras pessoas, incluindo bebês e crianças. Ajude-a no aprendizado de que os humanos devem ser tocados de forma diferente dos objetos, que choram e se machucam e que é particularmente agradável tê-los por perto.
Idade Pré-escolar:  ajude  a  criança a prender a revezar, a compartilhar e perceber sentimentos  similares aos  dela que os outros também têm. Continue oferecendo-lhe  oportunidades para ela  interagir com outras pessoas. Dê a ela a chance  de entreter uma criança mais  nova e cuidar do ambiente (recolher o lixo  no playground ou enquanto passeia,  por exemplo).
Idade Escolar:  incentive-a  a encontrar  informações necessárias sobre do que vai cuidar – crianças  mais novas, animais,  plantas etc. – e as habilidades necessárias para  realmente realizar essa tarefa.  Ensine-a sobre como informar-se e  capacitar-se. Ajude-a na compreensão de como  as pessoas são diferentes  entre si e, como resultado, apresentam necessidades  diversas. Discuta  sobre como planejar e cuidar de uma criança mais nova por um  curto  período de tempo, talvez lendo uma história ou brincando com algum jogo.   Fale sobre cuidar do ambiente.
Adolescente:  dê   oportunidades para ele cuidar de alguma coisa. Nesta idade, ele deve  ser capaz  se envolver, enxergar a perspectiva do outro, descobrir as  necessidades da  pessoa ou coisa de que está cuidando, compreender a  situação e fazer planos. Ele  deve ter as habilidades para cuidar ou  saber como adquiri-las. Caso ele não  tenha as habilidades, o que é  muito provável, já que nossa cultura não enfatiza  o cuidado, você pode  fornecer oportunidades para ele aprender. Nota:  Tarefas  de envolvimento de adolescentes freqüentemente interferem com a   capacidade de cuidar de outras pessoas ou coisas. Por outro lado, os   adolescentes costumam ser as pessoas mais  altruístas.
INFLUÊNCIAS NO APRENDIZADO DO VALOR
Necessidades:  suas necessidades sociais  darão alguma motivação para que a criança  queira aprender como cuidar dos  outros, incluindo animais.
Temperamento:  se o aprendiz é  emocionalmente sensível, será consciente de como o  outro se sente, o que lhe  dará informações úteis para quando quiser  cuidar de outra pessoa. Uma criança  muito concentrada em seus próprios  relacionamentos costuma ter maiores  dificuldades em pensar as  necessidades dos outros.
Estilo de  Aprendizagem:  um aprendiz visual precisa  de pistas visuais; então, livros, figuras,  quadros são úteis ao ensinar-lhe que  está envolvido em cuidar de alguém  ou de alguma coisa, como um  animal.
REFLEXÕES SOBRE O VALOR:
Influências de Outros  Valores: a   tomada atenta de decisões é importante quando se está lidando com uma  situação  na qual planejamos cuidar de algo ou de alguém. Informações e  habilidades  perspicazes são necessárias. Uma criança aprende quando é  apropriado cuidar e  quando é mais importante basear seu comportamento  em outros valores, como a  assertividade, a competitividade ou a atenção  às próprias  necessidades.
Novo  Pensamento Resultante de Análise:  agir de forma cuidadosa  requer mais que o simples desejo de ser útil. É  um processo complexo, que requer  motivação, conhecimento e  habilidades. Pais que não são conscientes de seus  valores correm o  risco de perder oportunidades de ensiná-los aos filhos de forma   consistente. 
Lendo: o  livro Ensinando  valores – criando  um adulto admirável traz experiências reais e  ilustra como os pais podem  identificar e definir seus valores e  integrá-los à vida familiar. As descrições  discutem o processo. O  conteúdo lhes dá bases sobre as necessidades, os níveis  de  desenvolvimento, os estilos de aprendizagem e o impacto do temperamento  na  capacidade da criança de aprender e viver segundo os valores. O  livro sugere,  ainda, alguns exercícios que ajudarão a reconhecer e a  integrar os valores da  família.
QUAIS  SÃO OS SEUS VALORES?
Valores   podem ser guias para a vida, como acontece com Pablo e Mariana. Podem  fornecer  poderosos meios para influenciar as crianças. Contudo, os pais  raramente pensam  sobre quais são seus valores, e também raramente são questionadas sobre  isso.
IDENTIFICANDO SEUS VALORES:
Para   tirar qualquer dúvida a esse respeito, que tal você fazer um exercício  e pensar  quais valores você quer que seu filho tenha como base a  partir de agora? Quais  comportamentos deseja ver? Quer que seu filho  seja responsável? Capaz de atingir  as expectativas estabelecidas em um  trabalho? Quer que seja cuidadoso? Capaz de  criar relacionamentos  duráveis e carinhosos? 
EXPLICITANDO MEUS VALORES:
Neste momento busque identificar que valores estão regendo sua  vida.
VALORES –  CONCEITOS:
Vivendo Valores, um manual.
COOPERAÇÃO: aquele que coopera recebe cooperação. O método para cooperar é usar a energia da mente para criar vibrações de bons votos e sentimentos puros para os outros e para a tarefa. Permanecendo desapegado, objetivo e influenciado por valores mais íntimos e não por circunstâncias externas, a cooperação sutil na forma de sabedoria emerge. A cooperação não é um jogo de barganha no qual o sucesso de uma pessoa é obtido às custas ou à exclusão do sucesso dos outros. A meta constante da cooperação é o benefício mútuo em interações humanas; ela é governada pelo princípio do respeito mútuo. Coragem, consideração, apreço e compartilhamento suprem uma fundação a partir da qual a cooperação, como um processo, pode ser desenvolvida.
LIBERDADE: liberdade total funciona apenas quando os direitos são equilibrados. O poder mais potente para colocar um fim às guerras internas e externas é a consciência. A liberdade pode ser erroneamente entendida como sendo um vasto e ilimitado guarda-chuva que dá permissão para “fazer o que eu quero, quando eu quero, para quem quer que eu queira.” Este conceito é enganoso. A liberdade verdadeira é exercida e experimentada quando parâmetros são definidos e entendidos. Parâmetros são determinados pelo princípio de que todos têm igualmente os mesmo direitos.
FELICIDADE: através do poder da verdade, há riqueza, e através do poder da paz, há saúde. Juntas, elas dão felicidade. Felicidade é conquistada por aqueles cujas ações, atitudes e atributos são puros altruísmos. No presente, muitos questionam o propósito da vida. Alguns estão cansados de viver, outros perderam a esperança. Alguns fazem esforços para obter riqueza, acreditando que ela trará felicidade. Alguns, que têm riqueza, podem não ter saúde, e isso causa infelicidade. Alguns escolhem determinadas profissões acreditando que isso dará felicidade. Outros buscam felicidade através de relacionamentos. No entanto, não importa quanta felicidade tais medidas possam trazer, elas são fontes temporárias e limitadas do mundo material e, em muitos casos, trazem igual quantidade de tristeza e infelicidade.
HONESTIDADE: honestidade significa que não há contradições ou discrepâncias em pensamentos, palavras ou ações. Ser honesto com o nosso eu real e com o propósito de uma tarefa conquista confiança e inspira fé nos outros. Honestidade é jamais usar erroneamente aquilo que nos é dado em confiança. Honestidade é a percepção do que é certo e apropriado no nosso papel, no nosso comportamento e nos nossos relacionamentos. Com honestidade, não existe hipocrisia ou artificialidade, que criam confusão e desconfiança nas mentes e vidas dos outros. A honestidade possibilita uma vida de integridade, pois os seres interior e exterior se espelham um no outro.
HUMILDADE: uma pessoa que incorpora humildade se esforçará por escutar e aceitar os outros. Quanto maior for a aceitação dos outros, mais a pessoa será mantida em alta estima, e mais ela será escutada. Uma palavra falada com humildade tem o significado de mil palavras. É aceitar princípios naturais que não podem ser controlados. Tudo o que nós temos – desde os corpos nos quais nascemos até as nossas posses mais estimadas – é herdado. Portanto, usar estes bens de uma forma digna e benevolente torna-se um imperativo moral.
AMOR: amor é o princípio que cria e sustenta as relações humanas com dignidade e profundidade. O amor espiritual nos leva ao silêncio e este silêncio tem o poder de unir, orientar e liberar as pessoas. O amor é a pedra fundamental para a crença na igualdade de espírito e na individualidade. Quando o amor é aliado à fé, isso cria uma forte fundação para iniciativa e ação. O amor é um catalisador para mudanças, desenvolvimento e conquistas. O amor flui a partir da verdade, ou seja, da sabedoria. Descobrir os segredos do amor é observar os segredos da vida se revelarem. A base do amor real entre pessoas é espiritual. No amor espiritual existe harmonia, pois o amor remove tendências controladoras ou co-dependentes e assegura generosidade, cuidado e entendimento amistoso.
PAZ: em sua forma mais pura, paz é silêncio interno preenchido com o poder da verdade. Paz é a característica proeminente do que nós chamamos de “uma sociedade civilizada” e o caráter de uma sociedade pode ser visto através da consciência coletiva dos seus membros. A paz tornou-se tão enganosa que as pessoas começaram a questionar sua existência. A paz consiste em pensamentos puros, sentimentos puros, desejos puros. Quando a energia do pensamento, da palavra e da ação está equilibrada, estável, o indivíduo está em paz com seu eu, nos relacionamentos e com o mundo. Abrindo a janela para o eu interior, os indivíduos são capazes de classificar e localizar, com precisão, atitudes e padrões de comportamento que são destrutivos e causam caos e falta de paz.
RESPEITO:  conhecer o seu próprio  valor e honrar o valor dos outros é o  verdadeiro meio para obter respeito.  Respeito é um reconhecimento do  valor inerente e dos direitos inatos do  indivíduo e da coletividade.  Estes devem ser reconhecidos como o foco central  para extrair, das  pessoas, um comprometimento com um propósito superior na vida.  Quando a  palavra auto é removida de autorrespeito, o vácuo é preenchido por uma   variedade de desejos ou expectativas. O indivíduo, tendo se tornado  dependente  de forças externas ao invés de poderes internos, então, mede  o respeito por  fatores físicos e materiais. 
 
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