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domingo, 23 de maio de 2010

Musicalizando...


PERIQUITO MARACANÃ
Periquito maracanã? }
Cadê a tua Iaiá? } bis
Faz um ano, faz um dia }
Que eu não vejo ela passar } bis

Ora vai chegando
Ora vai chegando
Ora vai chegando
Até chegar

Ora vai afastando
Ora vai afastando
Ora vai afastando
Até afastar

Ora vai pulando
Ora vai pulando
Ora vai pulando
Até pular

Ora vai rodando
Ora vai rodando
Ora vai rodando
Até rodar

Ora vai correndo
Ora vai correndo
Ora vai correndo
Até cansar


ALECRIM
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Ai, meu amor
Quem te disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim?

Alecrim, alecrim aos molhos
Por causa de ti
Choram os meus olhos

Ai, meu amor...

Alecrim, alecrim cheiroso
Que se esvoaçou
E mais além brotou

Ai, meu amor

Alecrim do meu coração
Que nasceu no campo
Com esta canção

Ai, meu amor

Alecrim, alecrim a arder
O teu fumo é santo
Junto a Deus vai ter

Ai, meu amor



CANTIGA DE BERÇO
Pereira da Costa


Ilustração de Marcos JardimIndo eu a ouvir missa
Na igrejinha em pregação
Encontrei Nossa Senhora
Com um ramo verde na mão
Eu pedi-lhe um raminho
Ela me disse que não
Eu tornei-lhe a pedir
Ela deu-me o seu cordão
Que me deram sete voltas
Em roda do coração
São Francisco, Santo Antônio
Desatai-me este cordão
Que me deu Nossa Senhora
Virgem da Conceição
Lá vai ela se escondendo
Por detrás daquela serra
Com sua capinha amarela
Que lhe deu a Madalena
Madalena escreveu
Uma carta a Jesus Cristo
O portador que a levou
Foi o padre São Francisco
São Francisco anda descalço
Vestidinho de burel
Recebendo as cinco chagas
Do divino Emanuel
Que quereis com Manuel
Que tanto chamais por ele
Manuel está na glória
Bem-aventurado ele é
Quinta-feira de Endoenças
Sexta-feira da Paixão
Sábado santo de Aleluia
Domingo da Ressurreição

(COSTA, Pereira da. Folclore pernambucano; subsídios para a história da poesia popular em Pernambuco. Recife, Arquivo Público Estadual, 1974)

ENTREI NA RODA

Ah! eu entrei na roda
Para ver como se dança
Eu entrei na contra-dança
Eu não sei dançar

Lá vai uma, lá vão duas
Lá vão três, pela terceira
Lá se vai o meu amor
De vapor de cachoeira

Ah! eu entrei na roda...

Todo mundo se admira
Da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua
Ser caixeira de uma venda

Ah! eu entrei na roda...



(outra versão)

Ah! eu entrei na roda
Ah! eu entrei na roda dança
Eu entrei na roda dança
Mas não sei dançar

Sete e sete são catorze
Três vezes sete, vinte um
Tenho sete namorados
Só posso casar com um

Ah! eu entrei na roda...

Namorei um garotinho
Do Colégio Militar
O danado do garoto
Só queria me beijar

Ah! eu entrei na roda...


Pirulito que bate, bate


Pirulito que bate, bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate, bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Coitadinha, já morreu
Marcha soldado


Marcha soldado
Cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acode, acode, acode
A bandeira nacional

Rodas , cantigas e brincadeiras populares


Aproveitando o clima de festa junina , vamos brincar?


Violinha, violão

— O que tem atrás da porta?
— Uma cabra morta.
— O que tem atrás da janela?
— Uma fita amarela.
— O que tem no cantinho?
— Um ratinho.
— O que tem no cantão?
— Um ratão.
— O que tem no telhado?
— Um gato esfolado
— O que tem na sua rua?
— Uma espada nua.
Depois se canta, rodando as duas mãos fechadas:
Violinha, violão
Que se há de apanhar.
E quem se ri apanha um bolo. Uma menina fica no meio, vendo aquela que se ri e as outras sentadas na roda. E a que se ri vai para o meio, e se todas não se riem, fica a menina no meio da roda.
Cabral, Alfredo do Vale. Achegas ao estudo do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Funarte, 1978, p.74)





Baratinha

Para esta brincadeira, recolhida na região de Campos-São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro, as crianças, aos pares, dispõem-se à vontade, em círculo ou fila. Previamente escolhido, o "mestre" grita, e cada criança citada deve ser defendida por seu par:
— A baratinha voô, voô!
Foi na boca de fulana, e sentô!
O par de fulana responde imediatamente:
— Na boca de fulana, não!
Na boca de beltrana...
O par de beltrana faz o mesmo, citando uma outra, e assim por diante. De vez em quando, alguém distraído se defende:
— Na minha não!... — ou qualquer outra frase no mesmo sentido.
Quando isso acontece, todos vaiam, gritando:
— Engoliu a baratinha! Engoliu a baratinha!
(Rodrigues, Ana Augusta. Rodas brincadeiras e costumes. Brasília, Editora Plurarte, 1984, p.161)

Trovas infantis

Sou pequenina
Criança mimosa
Trago nas faces
As cores da rosa
Mandei fazer um barquinho
Da casca do camarão
O barquinho saiu pequeno
Só coube meu coração
Coringa foi lavar roupa
Pegou na roupa vendeu
Cala a boca meu coringa
Quem paga a roupa sou eu
Tenho um cachorrinho
Chamado Totó
Ele é malhadinho
De uma banda só
Vou dar a despedida
Como deu o passarinho
Bateu asas, foi-se embora
Deixando as penas no ninho
O formoso pica-pau
Que do pau fez um tambor
Foi tocar alvorada
Na porta do seu amor
O anum é pássaro preto
Chibante no avoar
Quando se senta no pau
Levanta o rabo pro ar
Passarinho preso canta
Preso deve de cantar
Pois que foi preso sem culpa
Canta para aliviar
Amor tem dó
Do passarinho
Quebrou seus ossos
Escangalhou seu ninho
(Cláudio, Afonso. Trovas e cantares capixabas. 2ª ed. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura; Fundação Cultural do Espírito Santo, 1980, p.27-28)

Filipina

Em Pernambuco e no Rio de Janeiro, este trato era praticado com maior freqüência nas proximidades do Natal, por ser a época das amêndoas, e talvez mais largamente entre adultos do que entre crianças.
Quem achava uma amêndoa dupla ou gêmea, devia sempre comer apenas uma das bandas, para não ter filhos gêmeos, oferecendo o restante a outra pessoa.
Com esta combinava, então, a "Filipina", marcando a ocasião para executá-la: pela manhã, ao acordar, ou à hora de uma das refeições etc.
A "conseqüência", também acertada no mesmo momento, era sempre um presente, em espécie ou em dinheiro, e às vezes um passeio.
Na ocasião determinada, ao se encontrarem, ganhava o trato quem primeiro gritasse:
— Bom dia, Filipina!... — ou, conforme a hora:
— Boa noite, Filipina!
O perdedor nunca fugia ao combinado, e pagava, sem reclamar, o que tivesse prometido.
Embora em muito menor escala, também se fazia Filipina com bananas e avelãs gêmea.


Parlendas

— Feijão queimou
— Quem queimou?
— Ladrão dos porcos
— Quer que queima?
— Queima já, daqui pra lá
Fulana casou
E não me convidou
Comeu melado
E se lambuzou
*
— Feijão queimado
— Quem queimou?
— Ladrão dos porcos
— Quer que prenda?
— Prenda já
Prenda que prenda
É um bom ladrão
Lambari sem sal
Sem gordura é bom
*
Lagarta pintada
Quem te pintou?
Foi a velha rabugenta
Por aqui ela passou
Tempo de areia
Sacode a poeira
Pega esta lagarta
Pela ponta da orelha


Bolotinha de cabra

As crianças ficam lado a lado, travando-se por mãos e braços, em cadeia. As da ponta falam:
— Bolotinha de cabra!
— Senhor, meu amo!
— Quantos pauzinhos queimou hoje?
— Vinte e um contados
— Qual foi este? [Quem o contou?]
— Foi o barriga de soro azedo. [Ou outra imprecação qualquer]
— Lá vem a morte! — imita o barulho de um tiro — Pum! — e todas as crianças caem no chão.
(Cláudio, Afonso. Trovas e cantares capixabas. 2ª ed. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura; Fundação Cultural do Espírito Santo, 1980, p.27-28)

Telefone sem fio

Um grupo de crianças sentadas em volta de uma mesa. Quanto maior o número mais surpreendente será o final.
Escolhe-se uma para começar e o sentido em que a brincadeira irá rodar. Ela diz baixinho e depressa uma palavra ou frase qualquer no ouvido da que está ao seu lado. Esta, por sua vez, repete o que ouviu para a seguinte e assim por diante, até a última, que deverá dizer em voz alta o que ouviu.
Depois das risadas, a brincadeira continua com a criança que foi a última a falar dizendo uma nova palavra.


Brincadeira com os dedos

As mãos postas com os dedos abertos.
— Trim, trim!
(Os mindinhos se batem duas vezes)
— Quem é?
(Os seus-vizinhos se batem duas vezes)
— Sou eu!
(Batem-se os pais-de-todos)
— Olá! Olá!
(Os fura-bolos se cruzam)
— Smack! Smack!
(Os fura-bolos se beijam)





Réplicas

— E depois...
— Vacas não são bois, chifres são só dois, muita casca tem o arroz.
— Espera...
— Quem espera desespera
ou
— Espera é um pau que não se move do lugar.
— Jura!
— Pelo c... da tanajura
— Que é isso?
— Chouriço... carne de porco não tem bicho.
— Deixa vê (ver).
— Não é de chaveta nem de parafuso.
— Nada.
— É peixe.
— Estou com fome.
— Vai à rua de João Gome, mata um home e come.
— Esqueci.
— Quem esquece come queijo.
— Amanhã...
— Carneiro perdeu a lã.
— Pode ser...
— É uma vela sem pavio. (Referência ao pau de cera)





O padeiro

Parlendas empregadas ao pular corda, entrando e saindo.
Tum tum
— Quem é?
— Padeiro
— Pode entrar
Que eu vou buscar dinheiro
*
Delim delim delim
O padeiro já chegou
Quantos pães você quer?
—  Cinco (ou outro número)
— Um, dois, três, quatro, cinco
*
Delim delim
O padeiro vem vindo
Quantos pães você quer?
— Quatro (ou outro número)
— Um, dois, três, quatro
*
O padeiro está na porta
Quantos pães você quer?
— Oito (ou outro número)
— Um, dois, três... oito
*
O padeiro passa
Em frente da sua casa
Quantos pães você quer?
— Nove
— Um, dois, três... nove
— La stras pic fora
*
Quem é?
— Padeiro
— Espera aí
Que eu vou buscar dinheiro
Em baixo do travesseiro
*
Tum tum
— Quem é?
— É o padeiro
— Espera um momentinho
Que eu vou buscar dinheiro
Debaixo do travesseiro
Um, dois, três



Desconfio

Letras e palavras são o elemento básico deste divertido passatempo, também apreciado por adultos em todo o Brasil.
Um participante lança a primeira letra inicial de uma palavra qualquer e cada um dos outros, pela ordem em que estejam dispostos, fará a mesma coisa. Quem lançar a letra que complete uma palavra perde o jogo, pagando uma prenda, e a brincadeira recomeça.
As palavras monossílabas não contam, evidentemente. E também não se permite, para evitar o término de uma palavra, recorrer ao emprego de sufixos aumentativos, diminutivos, superlativos ou de modo, assim como não vale formar tempos de verbo.
Quando a letra citada por alguém dá à palavra em curso uma forma que se supõe incorreta ou inexistente, qualquer um dos participantes pode exigir explicações, gritando:
— Desconfio!
Se a explicação não é satisfatória e a palavra não existe, o responsável paga a prenda e é vaiado.
O mesmo acontece ao desconfiado, quando não tem razão, e em qualquer dos casos a brincadeira recomeça, com outra palavra.
(Rodrigues, Ana Augusta. Rodas brincadeiras e costumes. Brasília, Editora Plurarte, 1984, p.206)

Duvi-d-o-dó

Conversa de pegador, recolhida em Barcelos, município de São João da Barra, estado do Rio de Janeiro, cuja memória se perde nas tradições locais.
O pegador, no pique, estabelece com os companheiros este diálogo, precedendo o início da brincadeira:
— Hoje é domingo!
— Comi mocotó...
— Sopapo na tia.
— Beijo n'avó.
— Duvida que eu te pego?
— Duvi-d-o-dó!
Ao receber esta resposta final, o pegador sai do pique para pegar.
(Rodrigues, Ana Augusta. Rodas brincadeiras e costumes. Brasília, Editora Plurarte, 1984, p.206)


Vaco varaco

Para balançar a criança no colo:
Vaco varaco
Da banda do mato
Lá vem sinhá velha
Com seu samburá
Trazendo os peixinhos
Para nós jantá
Um pra... (nome de pessoa)
Um pra... (nome de pessoa)
Um pra Maricota
Do rabinho azedo
*
Vaco varaco
Da banda do mar
E vem sinhá véia
Com seu samburá
Caçando peixinho
Pra nós jantá
Um pra... (nome de pessoa)
Um pra... (nome de pessoa)
Um pra... (nome do executante)
Do rabinho azedo
(Heylen, Jacqueline. Parlenda, riqueza folclórica; base para a educação e iniciação à música. 2ª ed. São Paulo, Editora Hucitec, 1991, p.197)

Tampinha cross

Jogado com tampinhas de garrafa de vidro, como as de cerveja, que são os carros.
A pista é feita, geralmente, na terra, com obstáculo, como uma pista de cross. Pode-se improvisar a pista em qualquer lugar.
Impulsiona-se o carro-tampinha à base de petelecos.
O vencedor será aquele que conseguir chegar mais longe ou o que completar o circuito com o menor número de petelecos.


Galinha gorda

Brincadeira de meninos durante banho na água corrente, na água viva, rio, mar.
Um menino ergue uma pedra, segura na mão, gritando:
— Galinha gorda
Gorda é ela
Vamos comê-la?
Vamos a ela
Atira a pedra na água e todos mergulham para buscá-la.


Macaquinho gosta

Brincadeira que consiste num acordo firmado entre as crianças, com o objetivo de não serem importunadas quando comem alguma coisa.
Rapidez e esperteza fazem parte do jogo. Assim, quem estiver comendo deverá dizer:
— Não dou ferro, dá licença!
Isto lhe dará o direito de comer sossegado. Se esquecer de falar e alguém for mais rápido e disse, dando-lhe um tapa na mão: "Macaquinho gosta!", terá que deixar cair ou entregar ao outro o que estiver comendo.




Festa junina

Festa Junina

Entrando no clima da festa junina

Cantigas
Uma verdadeira festa junina não existe sem música, dança, casamento caipira, muita comida e bebida, além de vários tipos de jogos e brincadeiras, como pescaria, correio elegante, boca do palhaço, corrida com ovo cozido equilibrado na colher, entre outros. É também época de cantar cantigas clássicas como estas:


História

A tradição de fazer grandes festas no mês de junho existe há muito tempo, desde quando nossos antepassados deixaram de viver apenas da caça, da pesca e da coleta e passaram a praticar a agricultura.

Nas regiões próximas ao Hemisfério Norte, depois de um inverno muito longo, os primeiros sinais do verão aparecem no mês de junho. Os povos que ali viviam não entendiam os fenômenos da natureza, por isso eles atribuíam as alterações do clima à magia e aos deuses. Então, eram realizadas enormes festas, com grandes fogueiras, muita comida, bebida, cantos e danças, para agradecer às "divindades" pela chegada dos dias quentes e pedir uma boa colheita.

Quando o cristianismo começou a se propagar pela Europa (século IV), principalmente, a Igreja da época criou significados cristãos para os festejos e associou a eles seus santos mais populares.
Santo Antônio - 13 de junho
São João - 24 de junho
São Pedro - 29 de junho




Culinária

Ninguém consegue resistir às comidinhas típicas das festas juninas. Ficamos com água na boca só de pensar em um delicioso pé-de-moleque, um saco de pipoca quentinha, bolo de fubá, pinhão, curau... Hummm...
As receitas são passadas de comadre para comadre, e a gente faz questão de experimentar. Vamos ver quais são as sugestões das sinhazinhas Marcela e Sueli?


Canjica
Ingredientes:
Milho próprio para canjica, leite, canela em pau.

Opcional:
Casquinhas de limão ou laranja, leite condensado, coco ralado, amendoim torrado

Modo de fazer:
Deixar o milho da canjica de molho, de preferência de um dia para o outro. Cozinhar em água, na panela de pressão por mais ou menos 20 minutos com a canela em pau e, se preferir com as casquinhas de limão ou laranja. Quando a canjica estiver cozida, acrescentar leite quente e açúcar e deixar ferver mais um pouco. E depois... bom apetite!!!


Paçoca
Ingredientes:1 quilo de amendoim torrado sem casca e sem pele
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara de farinha de mandioca
1 colherinha de sal


Modo de preparar:
Misture todos os ingredientes e passe-os, aos poucos, no processador de alimentos ou no liquidificador até que se tornem um pó fino. Coloque a mistura em forminhas para moldar as paçoquinhas ou em canudinhos de papel. Pronto, agora você já pode se deliciar com essa receita simples e gostosa!





Para saber mais
Apesar de ter muitas coisas em comum, a culinária típica das festas juninas não é igual em todas as regiões do Brasil.
No Norte, por exemplo, o biju e a tapioca são os quitutes mais saboreados nessas ocasiões.
No Sul, festa junina sem pinhão não é festa junina.
No Sudeste, é o pão de queijo que faz sucesso.
A preferência de adultos e crianças da Região Centro-Oeste é a pamonha.
Cuscuz, cocadas diversas, bolinha de jenipapo e amendoim, acompanhados de licores de todo o tipo, é que estimulam o apetite dos festeiros nordestinos.




Curiosidades
  • Antigamente, no dia da festa de São João, as famílias, especialmente as do Nordeste brasileiro, costumavam deixar as portas das suas casas abertas. Os vizinhos e conhecidos podiam entrar para provar os pratos de uma mesa muito farta e variada. 

  • O milho, nas suas mais variadas formas de preparo (cozido, assado, ralado ou moído), é encontrado em todas as festas juninas.
    Ele é um dos alimentos mais antigos do mundo e, na América do Sul, de onde é originário, a época de sua colheita coincide com o período das festas juninas. 





    Correio Elegante
    As festas juninas também ficam muito animadas quando os alto-falantes convidam o povo a mandar bilhetinhos pelo correio elegante.
    É assim que funciona:
    Você envia para alguém bilhetinhos, anônimos ou não, com declarações de amor, amizade, agradecimento, ou então com piadas, frases famosas, pedido de desculpas. Depois, é só esperar a resposta e continuar se divertindo na festa.
    Gostou da brincadeira? Então, entre no clima caipira e envie um cartão para um amigo ou amiga. Você pode brincar de correio elegante virtual e, para isso, nem precisa estar numa festa junina. Experimente e divirta-se!



    Danças
    A quadrilha é uma dança de origem européia presente nos grandes bailes realizados pela nobreza. Trazida para o Brasil pela família real portuguesa em 1808, essa dança nobre rapidamente agradou ao gosto popular, tornando-se tradição nas festas juninas.


    Com o tempo, ela foi adquirindo ritmos e coreografias diferentes da dança original e que podem variar conforme os costumes de cada região do nosso país.
    Mas, além da quadrilha, outros tipos de danças também animam as comemorações juninas, como, por exemplo, o forró no Nordeste, o cateretê na Região Sudeste, o cururu na Região Centro-Oeste, o vaneirão no Sul e o boi-bumbá, que aquece os festejos do Norte brasileiro.

    Enfeite sua festa
    Todo mundo sabe que balões e fogos de artifício são perigosos e causam muitos incêndios, acidentes e queimaduras. Além disso, fabricar, vender, transportar ou soltar balões é proibido por lei. Quem cometer esse delito, além de ter que pagar uma multa, pode ficar preso por um a três anos. Por isso, nada de brincar com essas coisas, viu?
    Mas existe um balão que não causa nenhum acidente, é muito fácil e divertido de fazer e vai deixar sua festa muito mais colorida. Aprenda a fazer um lindo balão de origami.
    As lanternas de papel também são enfeites típicos das festas juninas, não são perigosas e vão agradar a todos. E quer saber o melhor? A lanterna já está praticamente pronta, você só precisa imprimir e montar!
    Brincadeiras
    O Zé da Roça quer dar algumas sugestões de brincadeiras que ele diz que aprendeu com o Saci-Pererê:
    Nesta brincadeira, a pessoa que for chamada deve ir pulando por cima das outras, enquanto todos vão cantando o seguinte:
    Esta é uma das parlendas preferidas dos filhos do Zé da Roça.
    Lá vai:

    Bão, Balalão,
    Senhor capitão,
    Espada na cinta,
    Ginete na mão.
    Em terra de mouro,
    Morreu seu irmão,
    Cozido, assado,
    No seu caldeirão.
    Vamos ver quem é capaz de repetir esse trava-línguas.
    O Zé da Roça consegue, e você?
    E, para animar ainda mais o seu arraial, não deixe de experimentar as seguintes brincadeiras:
    Corrida de sacos
    Cada corredor deverá entrar em um saco, que será bem preso a sua cintura, e tentar correr, ou melhor, pular até a linha de chegada. Vence aquele que chegar primeiro, é claro!
    Acertar o alvo
    O jogador receberá três bolinhas (que podem ser feitas de meias) e, com elas, deverá derrubar uma pilha de latas sem deixar nenhuma em cima da mesa.
    Corrida de três pés
    Nessa brincadeira, cada jogador deverá amarrar a sua perna direita à perna esquerda de seu parceiro. Ambos terão que correr assim até a linha de chegada.
    Corrida com ovo na colher
    Cada participante terá que correr até a linha de chegada equilibrando, na boca, uma colher com um ovo cozido. O participante que derrubar o ovo será desclassificado.
    Esses são só alguns exemplos. Os festejos juninos são riquíssimos em cantigas, rimas e brincadeiras inteligentes e divertidas. Converse com os professores, colegas ou pessoas da sua família para descobrir outros exemplos de atividades que fazem parte da tradição junina e tornam essas festas ainda mais animadas.


    créditos para www.educacional.com.br

Por que os nossos dos dedos estalam?
Você já notou que depois de estalar os nós dos dedos é preciso esperar um pouco até que seja possível estalá-los novamente? O estalo ocorre quando puxamos a articulação. Ao fazermos isso, a pressão sobre o líquido que lubrifica a articulação diminui e provoca o estouro de pequenas bolhas de gás acumuladas, responsáveis pelo som de estalo. Leva algum tempo até que o gás seja reabsorvido e seja possível estalar o nó de novo.

curiosidades

Por que o nariz e as orelhas nunca param de crescer?
As orelhas e o nariz são formados por tecido cartilaginoso, que nunca pára de crescer, nem mesmo quando nos tornamos adultos. Isso explica por que o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. Em contrapartida, o rosto pode encolher com a idade porque os músculos da mastigação ficam atrofiados se houver perda dos dentes.

Quem descobriu o café?
O café foi descoberto por acaso pelo pastor etíope Caldi. Ele observou que suas cabras estavam muito agitadas e que isso se devia ao fato de elas comerem os frutos de um certo arbusto. Monges que viviam na região resolveram fazer um chá com os frutos que agitavam as cabritas e notaram que o chá ajudava-os a passar a noite mais despertos durante as vigílias de oração. Estava descoberto o café. A partir de então, tomar café tornou-se um hábito entre os muçulmanos. No século XVIII, o café chegou à Europa e passou a ser cultivado na Holanda.