tag:blogger.com,1999:blog-54764096750708891182024-03-13T04:26:17.584-07:00..Unknownnoreply@blogger.comBlogger149125tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-14236177500939307172011-01-21T12:37:00.000-08:002011-01-21T12:37:31.512-08:00Livro Pedagogia Vivencionista<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Pessoal ,<br />
Li este livro é uma proposta maravilhosa de trabalho.<br />
Leiam e confiram .<br />
bjus<br />
<br />
<a href="http://www.vivencionismo.com.br/pedagogia_vivencionista_ebook.pdf">http://www.vivencionismo.com.br/pedagogia_vivencionista_ebook.pdf</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-76175993141866175722011-01-21T12:32:00.001-08:002011-01-21T12:32:43.356-08:00Pedagogia Vivencionista ((( VISITEM O SITE)))<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">http://www.vivencionismo.com.br/?gclid=CLvHl5SSzKYCFYtS2god01SzIg</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-49088485386930775312010-10-10T12:12:00.001-07:002010-10-10T12:12:37.656-07:00<h2>Opções Saudáveis para um dia das crianças saudável.</h2><center><img src="http://www.mundoverde.com.br/UploadImagens%5CArtigo01774Imagem01.jpg" /></center><br />
<b>Curta o Dia das Crianças com um piquenique saudável em família! </b><br />
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Que tal levar a criançada para curtir o dia das crianças ao ar livre? Um piquenique é uma ótima opção para esse dia. Nada melhor do que reunir a família em meio à natureza, com lanches saborosos e saudáveis. <br />
Aproveite bem este dia para participar mais da vida de seus filhos. Passeie no parque, estimule o contato com a natureza, ande de bicicleta, jogue bola, ande de patins, leiam juntos um livro de estórias. Negocie com as crianças o que levar. Divirta-se com elas!<br />
Tenha atenção às roupas, que devem ser leves e confortáveis. Afinal, elas precisam estar à vontade para brincar, rolar na grama e até se sujar!<br />
<b>O que levar na cesta de piquenique</b><br />
Que tal preparar o lanche junto com seu filho? Permita que a criança participe desde as compras (ensinando a ela os benefícios dos alimentos) até o preparo dos lanches. Uma seleção cuidadosa dos alimentos é muito importante na manutenção da saúde das crianças. <br />
- Prepare mini sanduíches feitos com pão integral, pasta de soja e inclua legumes e verduras, que além de darem um colorido especial, fornecem vitaminas, minerais e fibras. Ótima forma de mostrar à criançada que as hortaliças são saborosas.<br />
- Para refrescar, prefira os sucos naturais e bebidas à base de soja ou arroz. Não se esqueça de oferecer água durante as atividades. <br />
- Uma salada de frutas é uma boa pedida. Leve seu filho (a) ao mercado para ajudar na escolha das frutas e prepare a salada com ele. Incremente a salada de frutas com mel, granola ou aveia, quinua, amaranto. <br />
- Os cookies integrais devem substituir os biscoitos recheados. Existem opções com cobertura de chocolate, com gotas de chocolate, entre vários outros sabores, incluindo salgados. <br />
- E os bolinhos integrais e muffins orgânicos? Contém maior teor de nutrientes do que os convencionais. <br />
Aproveite esse dia para mostrar a criança que a refeição é um evento familiar importante. Torne esse momento relaxante e agradável. Desfrutar desse momento enquanto realiza a refeição transmite à criança uma sensação de prazer enquanto come e com certeza conduz a uma alimentação infantil mais saudável!<br />
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<b>Opções saudáveis para incluir no lanche</b>:<br />
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Snacks Integrais - feitos à base de milho ou soja são assados, crocantes e ricos em fibras.<br />
Barra de quinua com frutas orgânica - barra sem aditivo artificial, feita com quinua e frutas. Contém proteínas, vitaminas, minerais e fibras. <br />
Frutas secas (desidratadas e liofilizadas) - sem conservantes e sem adição de açúcar.<br />
Mel em sachê – porções individuais de mel, práticas e saudáveis.<br />
Sucos de fruta orgânicos – sucos de goiaba, amora, manga, laranja, maracujá, morango, uva feitos com fruta orgânica. <br />
Cookies integrais - diversos sabores: cebola, gergelim e linhaça, maçã e canela, gotas de chocolate, cacau, abacaxi com cobertura de chocolate branco, uva passa com cobertura de chocolate ao leite, morango. <br />
Chocolate - com cacau orgânico (lembrando que quanto maior a quantidade de cacau, maiores são os benefícios à saúde). <br />
Brownie de chocolate de soja - sem lactose e sem glúten<br />
ChocoSoy Pops - flocos de arroz com cobertura de chocolate sem lactose.<br />
Paçoca de soja - zero açúcar.<br />
Bala de banana – balas feitas com fruta e sem adição de açúcar.<br />
Balas de algas marinhas - balas mastigáveis à base de gelatina de algas marinhas e suco de frutas, sem corantes artificiais. <br />
Muffins de laranja, chocolate e banana - muffins orgânicos e ricos em fibras.<br />
Pipoca de milho de canjica - com sal marinho ou açúcar orgânico.<br />
Barras de arroz carameladas - feitas com arroz integral e açúcar orgânico.<br />
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<b>Fonte</b>: Bruna Murta – Nutricionista da rede Mundo VerdeUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-25337590695162559912010-09-09T20:29:00.001-07:002010-09-09T20:29:50.685-07:00<h1>Diversão de antigamente que ainda hoje encanta </h1><h2>Amarelinha, cabra-cega, barra-manteiga... Brincadeiras que divertiam você, seus pais e avós hoje são parte da cultura popular. Que tal levá-las para a escola?</h2><div class="autor">Cristiane Marangon <a href="mailto:novaescola@atleitor.com.br">(Cristiane Marangon)</a></div>Os nomes podem até variar de um lugar para outro, mas as brincadeiras populares estão presentes em todo o país. De tão importantes, elas são estudadas por diversos pesquisadores e reunidas em dezenas de livros. Mais comuns no passado ou nas cidades menores, essas brincadeiras ensinam as crianças a aceitar derrotas e, claro, a vibrar com as vitórias. Há opções para alunos a partir dos 4 anos, que já são capazes de seguir regras fáceis. Por volta de 6 ou 7 anos, jogos mais complicados, como a amarelinha, são sucesso garantido. <br />
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<span class="txt_pequeno">CONSULTORIA: ALEXANDRE MORAES DE MELLO, DIRETOR DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO </span><br />
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<span class="intertitulo">AGACHA-AGACHA </span>Nessa brincadeira de perseguição, a criançada corre, agacha e levanta, aperfeiçoando os movimentos <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 4 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio ou outro espaço amplo. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Uma criança é eleita o pegador. Para não serem apanhadas, as demais fogem e se agacham. Quando o pegador consegue tocar um colega que está em pé, passa sua função a ele. Não há um vencedor. A brincadeira acaba quando as crianças se cansam. <br />
<br />
<span class="intertitulo">BALANÇA-CAIXÃO </span><br />
Aqui entra corrida, agacha e levanta e até um esconde-esconde. A garotada ganha agilidade e capacidade de desenvolver os movimentos <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 4 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio ou outro espaço amplo com lugares para servir de esconderijo. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Um integrante do grupo é escolhido o rei e se senta em uma cadeira ou em um muro baixo. Outro participante é eleito o servo. Ele se ajoelha de frente para o rei e apóia o rosto em seu colo. Os demais formam uma fila atrás do servo, cada um apoiando a cara nas costas do companheiro da frente. Todos recitam: “Balança, caixão / Balança você / Dá um tapa nas costas / E vai se esconder”. O último da fila dá um tapa nas costas do que está na sua frente e se esconde. Uma a uma, as crianças vão repetindo essa ação até que todas estejam escondidas. É a vez, então, do servo sair à procura dos colegas. Ganha quem for pego por último. A brincadeira recomeça com a escolha de outras crianças para representar os personagens. <br />
<strong>LEMBRETE </strong>Se o pátio da escola não oferece cantinhos para a garotada se esconder, improvise montando “trincheiras” com panos estendidos sobre cadeiras. <br />
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<span class="intertitulo">ELEFANTINHO COLORIDO </span><br />
Azul, vermelho, verde, amarelo... Qualquer objeto com essas cores se transforma em pique. A atividade exige atenção e agilidade para correr e não ser pego <br />
<strong>IDADE</strong> A partir de 4 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Ambiente espaçoso e colorido. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Uma criança é escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz: “Elefantinho colorido!” O grupo responde: “Que cor?” O comandante escolhe uma cor e os demais saem correndo para tocar em algo que tenha aquela tonalidade. Sorte de quem tiver a cor na roupa: já está no pique! Se o pegador encostar em uma criança antes de ela chegar à cor, é capturada. O comandante tem de escolher uma cor que não está num local de fácil acesso para dificultar o trabalho dos demais. Vence a brincadeira quem ficar por último. <br />
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<span class="intertitulo">ESTÁTUA </span>Vale fazer micagens e até cócegas em quem vira estátua. Vence quem ficar imóvel mesmo com tamanha provocação <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 4 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Uma criança é eleita o líder. As demais andam livremente pelo pátio até que ela diga: “1, 2, 3, estátua!” Nesse momento, elas param no lugar fazendo uma pose. O líder escolhe um colega e faz de tudo para que ele se mexa. Só não vale empurrar. Quem resistir às caretas e cócegas ficando imóvel é declarado o vencedor e assume a posição de líder. <br />
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<span class="intertitulo">BARRA-MANTEIGA </span><br />
A molecada vai correr a valer e trabalhar com um novo conceito de equipe, já que durante a brincadeira todo mundo pode passar de um time para o outro <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 5 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio ou área com mais de 17 metros de comprimento. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo quatro. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Trace duas linhas paralelas distantes 15 metros (ou 15 passos) uma da outra. Atrás dessas marcações ficam as crianças, divididas em dois grupos com o mesmo número de integrantes, umas de frente para as outras. Dado o sinal, um aluno do grupo escolhido para começar vai até o limite do outro time, onde estão todos com os braços estendidos e com a palma da mão virada para cima, e recita: “Barra-manteiga / Na fuça da nega / Minha mãe / Mandou bater / Nesta daqui / Um, dois, três.” Ele bate na palma da mão de um dos colegas e foge para o seu território. O adversário tem de correr atrás dele e tentar pegá-lo. Se isso acontecer, o desafiante é incorporado à equipe adversária. Caso contrário, é a vez do desafiado fazer o mesmo com alguém do outro time. A linha nunca deve ser invadida pelo perseguidor. Caso aconteça, ele é capturado. Vence o time que ficar com mais gente. <br />
<strong>LEMBRETE </strong>Se o número de crianças for ímpar, participe você também da atividade. <br />
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<span class="intertitulo">BATATA QUENTE </span><br />
Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar os movimentos ao ritmo da fala <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 5 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Bola. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente, quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda. Ganha o último que sobrar. <br />
<strong>LEMBRETE </strong>Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a fala. <br />
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<span class="intertitulo">CARACOL </span><br />
Essa atividade é um ensaio para a amarelinha. A meninada desenvolve o equilíbrio fazendo todo o percurso pulando com um pé só <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 5 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Giz para riscar o chão e pedrinhas. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo dois. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Depois de desenhado o diagrama ( ao lado) no chão, as crianças determinam uma ordem entre elas. A primeira joga a sua pedrinha no número 1. O objetivo é percorrer todo o caracol pulando com um pé só em todas as casas – só não pode pisar naquela em que está a pedrinha. Quando chega ao “céu”, ela descansa e retorna da mesma maneira: pulando em cada casa até o número 1. Ela agacha, apanha a pedrinha e pula para fora do caracol. Para continuar a brincadeira, ela joga a pedrinha no número 2 e assim por diante. Ela não pode pisar ou jogar a pedrinha na risca nem atirá-la fora do diagrama. Se isso acontecer, perde a vez. Vence quem completar o percurso primeiro. <br />
<br />
<span class="intertitulo">PASSA, PASSA TRÊS VEZES </span><br />
Essa brincadeira é pura adivinhação. Mas, quem conhece o gosto dos colegas pode levar vantagem nessa hora <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 5 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo cinco. <br />
<strong>COMO BRINCAR</strong> Em segredo, duas crianças definem um tema – frutas, por exemplo. Depois, escolhem qual fruta cada uma irá representar. Uma pode ser a uva e a outra a pêra. Elas dão as mãos formando um túnel por onde os colegas passam, um atrás do outro, cantando: “Passa, passa três vezes / O último que ficar / Tem mulher e filhos / Que não pode sustentar”. Quando a música acaba, as duas crianças que formam o túnel abaixam os braços prendendo o colega que está passando naquele momento. Sem que os outros escutem, o que foi preso responde à pergunta: “Pêra ou uva?” Depois, ele sai da fila e vai para trás do colega que representa a sua escolha. Ganha a brincadeira quem tiver mais participantes atrás de si. <br />
<strong>LEMBRETE </strong>As crianças podem escolher, além de frutas, temas como brinquedos, cidades, cores e flores. <br />
<br />
<span class="intertitulo">CABRA-CEGA* </span><br />
Quem está de olhos vendados aprimora a audição. As outras crianças aprendem a cooperar quando alertam o amigo sobre os obstáculos que estão pelo caminho <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 6 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio pequeno e livre de objetos (para evitar acidentes). <br />
<strong>MATERIAL </strong>Uma venda para os olhos. <br />
<strong>PARTICIPANTES</strong> No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>A criança escolhida para ser a cabra-cega tem os olhos vendados. Os colegas, que dão as mãos formando um círculo ao redor dela, começam um diálogo com a cabra: “Cabra-cega de onde vieste?” / “Do moinho de vento.” / “Que trouxeste?” / “Fubá e melado.” / “Dá-nos um pouquinho?” / “Não.” / “Então afasta-te.” Assim que dizem isso, as crianças da roda se espalham pelo pátio, desafiando a cabra-cega a encontrá-las. Quando a cabra consegue tocar um dos fugitivos, tira a venda e elege outro para ficar em seu lugar. <br />
<span class="txt_pequeno">* A brincadeira também é chamada de pata-cega. </span><br />
<span class="intertitulo">ELÁSTICO </span><br />
Na altura do tornozelo, até que é fácil. Craque mesmo é quem consegue dar seus pulos quando o elástico está bem alto <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 6 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Um elástico de 4 metros com as pontas unidas. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Duas crianças são escaladas para segurar o elástico. Elas ficam aproximadamente 2 metros de distância uma da outra, com o elástico na altura do tornozelo e com as pernas afastadas. A criança que fica no centro do elástico tem de fazer todos os movimentos combinados com os colegas antes de iniciar a brincadeira. Pode ser pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar com um pé só e depois com o outro etc. Se conseguir, ela passa para a próxima fase: executar a mesma seqüência de movimentos com o elástico colocado em uma altura maior. Do tornozelo passa para a canela, depois para o joelho até chegar à coxa. Se a criança errar, troca de posição com um dos colegas que estão segurando o elástico. Ganha quem chegar mais alto sem errar. <br />
<br />
<span class="intertitulo">PASSA-ANEL </span>Uma boa capacidade de observação aliada a um palpite certeiro são fundamentais para se sair bem nessa divertida brincadeira <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 6 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Um anel. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo quatro. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Uma criança fica com o anel. As outras se sentam em um banco, uma ao lado da outra, com os braços apoiados no colo e com a palma das mãos unidas. A “dona” do anel passa suas mãos unidas entre as de seus companheiros escolhendo um deles para receber o anel. Ela repete esse movimento algumas vezes – pode até fingir que colocou nas mãos de alguém. Quando resolve parar, abre as mãos mostrando que estão vazias e pergunta para um dos participantes: “Com quem está o anel?” Se o escolhido acertar a resposta, tem direito de passar o anel. Se não, a brincadeira recomeça com o mesmo passador. <br />
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<span class="intertitulo">AMARELINHA* </span>Joga, pula e agacha. Assim, a garotada vai do céu ao inferno fazendo ginástica e ficando craque na pontaria <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Giz ou fita adesiva e pedra ou bolinha de papel. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>Um ou mais. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Depois de desenhado o diagrama (ao lado) no chão, as crianças determinam uma ordem entre elas. A primeira vai para a área oval chamada de céu e, de lá, atira a sua pedra no número 1. Sem colocar o pé nessa casa, ela atravessa o diagrama ora pulando com os dois pés, quando tiver uma casa ao lado da outra, ora com um só. Quando chega à figura oval onde está escrito inferno, faz o percurso de volta e apanha a pedra, também sem pisar na casa marcada. Em seguida, ela repete o mesmo procedimento em todas as casas. A criança não pode pisar ou jogar a pedra na risca nem atirá-la fora do diagrama. Se isso acontecer, ela perde a vez. Vence quem completar o percurso primeiro. <br />
<span class="txt_pequeno">* A brincadeira também é chamada de amarela, marelinha, academia, cademia, sapata, avião, maré, macaca e pular-macaco.</span><br />
<span class="intertitulo">ARRANCA-RABO </span><br />
Não tem nada a ver com briga, não! A turma desenvolve a agilidade e o espírito de equipe tentando puxar a fita presa na calça dos adversários <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Fitas de tecido ou de papel. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo quatro. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>O grupo é dividido em dois. Os integrantes de um dos times penduram um pedaço de fita na parte de trás da calça ou da bermuda. Eles serão os fugitivos. Ao sinal do professor, os fugitivos correm tentando impedir que as crianças do time adversário peguem suas fitas. Quando todos os “rabos” forem arrancados, as equipes trocam de papel. Quem era pegador vira fugitivo. Ganha a equipe que demorar menos tempo para arrancar todos os “rabos”. <br />
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<span class="intertitulo">BANDEIRINHA* </span><br />
No corre-corre para perseguir e pegar, as crianças desenvolvem a agilidade e a rapidez. E mais: se tornam ótimas estrategistas <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio ou quadra de voleibol. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Duas bandeiras de cores diferentes, que podem ser garrafas PET, por exemplo. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo quatro. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>O grupo é dividido em duas equipes. Cada uma escolhe um campo e coloca a sua “bandeira” no centro da linha de fundo do campo adversário. O objetivo é recuperar a bandeira sem ser tocado. Quem for pego fica parado no lugar até que um colega de equipe se arrisque a salvá-lo. Para isso, basta tocá-lo. Assim, ele fica livre para voltar ao campo de origem ou investir mais uma vez na recuperação da bandeira. O time precisa decidir a melhor estratégia, já que se avançar no campo adversário com muitos jogadores ficará com poucos para defender o seu. <br />
<span class="txt_pequeno">* A brincadeira também é chamada de pique-bandeira, bandeira, rouba-bandeira e bimbarra. </span><br />
<span class="intertitulo">BEIJO, ABRAÇO, APERTO DE MÃO</span> <br />
Surpresa total. As crianças escolhem de olhos fechados quem vão beijar ou abraçar ou de quem vão apertar a mão <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo quatro. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>As crianças ficam sentadas, uma ao lado da outra. Duas delas, eleitas para iniciar a brincadeira, ficam em frente às demais – uma delas com os olhos tapados. A que está vendo aponta para os que estão sentados e pergunta para a colega: “É esse? É esse?” Quando ela responde “sim”, vem a segunda pergunta: “O que você quer dele? Beijo, abraço ou aperto de mão?” A criança interrogada faz a sua escolha, olha para o grupo e descobre quem é. Aí é só beijar ou abraçar o colega ou apertar a mão dele. <br />
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<span class="intertitulo">BOCA-DE-FORNO </span><br />
A turma tem de fazer tudo o que o mestre mandar. Quanto mais criativa a tarefa, mais divertido fica <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Uma das crianças é escolhida para representar o mestre. A brincadeira inicia com ela dizendo: “Boca-de-forno”. E a turma responde: “Forno”. Ela continua: “Tirando o bolo”. E o resto diz: “Bolo”. Ela novamente: “Fareis tudo o que seu mestre mandar?” O grupo fala: “Faremos!” Nesse momento, o mestre dá uma ordem e cada um dos participantes tem de cumpri-la. Ele pode, por exemplo, pedir aos colegas que andem até um determinado ponto e voltem pulando em um pé só ou que busquem algum objeto. O primeiro que chegar se torna o chefe e o último recebe um castigo. <br />
<br />
<span class="intertitulo">CINCO-MARIAS* </span><br />
De olho nos saquinhos que estão no chão e nos que são jogados para cima, a molecada ganha em concentração e trabalha a coordenação motora <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Cinco saquinhos recheados com areia ou arroz. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>Um ou mais. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Determine a ordem dos participantes. O primeiro joga os cinco saquinhos para cima deixando-os cair aleatoriamente no chão. Na primeira fase, ele escolhe um dos saquinhos e o joga para cima. Antes de pegá-lo de volta, recolhe com a mesma mão um outro que está no chão. Em seguida, joga um dos que estão em sua mão para cima e pega um terceiro, segurando todos juntos na mesma mão. Se o saquinho que está no ar cair, a criança dá a vez para outra. O participante passa para a próxima fase se conseguir segurar todos os saquinhos. Na segunda fase, os saquinhos que estão no chão são pegos de dois em dois. O desafio aumenta na terceira fase. Agora, é preciso lançar um saquinho e pegar três. Depois, jogar um que está na mão e pegar o restante. Na quarta fase, a criança forma com o polegar e o indicador de uma das mãos uma trave de futebol. Com a outra, joga um saquinho para o alto e empurra outro para dentro desse gol antes de pegar o que está no ar. A criança tem de fazer quatro gols em quatro tentativas. A última fase determina os pontos de cada criança. Ela lança os cinco saquinhos ao ar e tenta pegar o máximo possível com as costas da mão. Quantos ficarem em sua mão será o número de pontos. <br />
<span class="txt_pequeno">* A brincadeira também é chamada de jogo das pedrinhas.</span> <br />
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<span class="intertitulo">QUEIMADA* </span><br />
A atividade desenvolve a agilidade corporal. Afinal, é preciso se safar das boladas para não sair do jogo. De quebra, a garotada fica boa de mira para acertar o adversário <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio ou quadra de voleibol. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Bola. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo quatro. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>O grupo é dividido em duas equipes, cada uma com o seu campo. Decide-se quem começa com a bola. O objetivo é acertar um participante do time adversário e eliminá-lo. Se a criança conseguir pegar a bola, tem o direito de atirá-la em um jogador da outra equipe. Ganha o time que eliminar todos os participantes da equipe concorrente. <br />
<span class="txt_pequeno">* A brincadeira também é chamada de queima. </span><br />
<span class="intertitulo">CORRIDA DE SACO* </span><br />
Ganha quem chegar mais rápido, mas nessa corrida ninguém estica as pernas em grandes passadas. A garotada sua mesmo, dando pulos feito canguru <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio ou área livre com cerca de 20 metros. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Sacos de farinha ou de batatas. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo quatro. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>A turma é dividida em equipes. São traçadas duas linhas paralelas com cerca de 18 metros de distância uma da outra. Uma será a marca da partida e a outra da chegada. Cada time recebe um saco. O primeiro corredor “veste” o saco e o segura com as mãos na altura da cintura. Ao sinal de partida, ele sai pulando até a marcação oposta e volta, também pulando. Em seguida, tira o saco e o entrega ao segundo participante. O jogo prossegue assim até que todos os integrantes de uma das equipes completem o percurso e vençam a competição. <br />
<span class="txt_pequeno">* A brincadeira também é chamada de corrida do canguru. </span><br />
<span class="intertitulo">PEGA-PEGA </span><br />
A meninada vai precisar de fôlego e agilidade para correr do pegador. Para variar, quem for pego também começa a correr atrás dos colegas <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Uma criança é escolhida para ser o pegador. A turma se dispersa e ela corre atrás dos colegas tentando tocá-los. Se encostar a mão em alguém, esse será o novo pegador. Há algumas variações possíveis. Exemplos: a criança tocada tem de dizer o nome de um colega, que será o novo pegador; e as crianças pegas passam a pegar os colegas também, só que mantendo uma mão no lugar onde foram tocadas. <br />
<br />
<span class="intertitulo">QUENTE OU FRIO* </span><br />
Atenção e concentração nas pistas. Só assim a criança encontra o local que os colegas transformaram em esconderijo <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Qualquer objeto. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo dois. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Os alunos escolhem um colega que se afasta enquanto eles escondem um objeto. A criança é chamada de volta e a turma começa a dar pistas sobre onde está ele. Quando ela se afasta do esconderijo, o grupo diz: “Está frio” ou “Está gelado” (se ela estiver bem longe). Quando se aproxima, a criançada sinaliza falando: “Está quente” ou “Está pelando” (caso esteja muito perto). Quando ela encontra o objeto, o grupo grita: “Pegou!” <br />
<span class="txt_pequeno">* A brincadeira também é chamada de peia-quente. </span><br />
<span class="intertitulo">MÃE-DA-RUA </span><br />
Nessa brincadeira de perseguição, a turma desenvolve o equilíbrio e ganha rapidez, fugindo do pegador com uma perna só <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 8 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio ou área com cerca de 6 metros. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Giz. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo três. <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>São traçadas no chão duas linhas paralelas e distantes uma da outra cerca de 4 metros (ou 4 passos). O grupo se divide em dois lados, deixando na área central apenas uma criança, a “mãe da rua”. As demais devem atravessar a “rua” pulando em uma perna. Nesse momento, a “mãe da rua”, que corre com as duas pernas, deve pegá-la. Se ela conseguir, essa criança passa a ajudá-la a capturar os outros que tentam passar de um lado para o outro. Vence quem ficar por último sem ser pego. <br />
<br />
<span class="intertitulo">CORDA </span><br />
As crianças não param com os pés no chão com essa série de brincadeiras que desenvolve o ritmo e a capacidade aeróbica <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 8 anos. <br />
<strong>LOCAL </strong>Pátio. <br />
<strong>MATERIAL </strong>Corda de sisal, náilon ou elástico com aproximadamente 4 metros de comprimento. <br />
<strong>PARTICIPANTES </strong>No mínimo dois (se uma ponta da corda ficar amarrada). <br />
<strong>COMO BRINCAR </strong>Aumenta-aumenta: duas crianças seguram a corda pelas pontas bem próxima ao chão e as outras pulam. A altura da corda vai aumentando aos poucos. A brincadeira termina quando resta apenas um participante capaz de pular a corda àquela altura. Chicotinho queimado: o grupo se organiza em um círculo e uma criança fica no centro segurando a corda por uma das pontas. Ela gira a corda rente ao chão e as outras pulam. Vence quem nunca for tocado pela corda. Zerinho: duas crianças batem a corda. O objetivo dos outros participantes é passar pela corda sem esbarrar nela calculando a altura e a velocidade ideais. Foguinho: duas crianças começam batendo corda em um ritmo e, aos poucos, aumentam a velocidade. Termina quando a criança esbarrar na corda. Pular corda: se a criança não sabe começar a pular com a corda já em movimento, peça para ela se posicionar ao lado da corda, rente ao chão, e só então os colegas começam a bater. Para entrar na brincadeira com a corda em movimento, é preciso esperar que ela fique no alto. A brincadeira fica mais divertida se a garotada marcar o ritmo e o tempo com ladainhas como essas: “Salada, saladinha / Bem temperadinha / Sal, pimenta, salsa e cebolinha / É um, é dois, é três”; “Abacaxi-xi-xi / Quem não entra / É um saci / Beterraba-raba-raba / Quem não sai é uma diaba”; “Um homem bateu à minha porta / E eu abri / Senhoras e senhores / Dá uma voltinha <em>(e a criança, dentro da corda, dá uma volta)</em>/ Senhoras e senhores / Pule num pé só <em>(e a criança, dentro da corda, pula com um pé só)</em> / Senhoras e senhores / Põe a mão no chão <em>(e a criança, dentro da corda, põe a mão no chão)</em> / E vai para o olho da rua” <em>(e a criança tem de “sair” da corda</em>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-36178667335762127712010-09-09T20:23:00.001-07:002010-09-09T20:23:44.722-07:00Os jogos sempre fascinaram a humanidade. Os antigos fenícios, 4 mil anos a.C., já se entretinham com esse tipo de passatempo. Na pista dos nossos ancestrais, educadores vêm criando e adaptando jogos que, além de divertir crianças e adolescentes, trabalham noções de organização, planejamento e cooperação - tão úteis no dia a dia da garotada. As opções, para crianças a partir de 4 anos, se adaptam a diferentes gostos e momentos: os jogos de tabuleiro são os preferidos dos mais sossegados. Mas há também os que são ideais para o pátio e põem as crianças para correr.<br />
<br />
<span class="intertitulo-red"><strong>1. Quatro cores</strong></span><br />
<div class="caixa-sem-fio" style="width: 205px;"><div class="img-sem-caixa"><img alt="Ilustração: Sander" src="http://revistaescola.abril.com.br/img/ed-infantil/esp_jogos1.jpg" /></div></div>O azul não encosta no azul, o verde não encosta no verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 4 anos. <br />
<strong>O QUE DESENVOLVE </strong>Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora. <br />
<strong>COMO FAZER </strong>Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de 4 a 6 anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras. <br />
<strong>COMO JOGAR </strong>O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas. <br />
<strong>VARIAÇÃO </strong>É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar juntas uma solução para o desafio.<br />
<span class="txt_pequeno"><br />
CONSULTORIA: ANA LÚCIA PETTY, TÉCNICA DO LABORATÓRIO DE PSICOPEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO <br />
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<span class="intertitulo-red"><strong>2. Jogo do percurso</strong></span><br />
<div class="caixa-sem-fio" style="width: 205px;"><div class="img-sem-caixa"><img alt="Ilustração: Sander" src="http://revistaescola.abril.com.br/img/ed-infantil/esp_jogos2.jpg" /></div></div>Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do tabuleiro <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 4 anos. <br />
<strong>O QUE DESENVOLVE </strong>Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e respeito a regras. <br />
<strong>COMO FAZER </strong>Em um papelão quadrado de 40 centímetros de lado, trace um caminho. Para crianças de 4 anos, faça um trajeto reto de até 50 casas. Como elas ainda não conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na sequência – as mesmas cores deve ter o dado, construído com um cubo de madeira. Nessa versão, a criança joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de 5 e 6 anos, o caminho pode ser sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados numerados de 1 a 6 para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar. Dica de tema: viagem à Lua. Para os maiores de 7 anos, o caminho pode ter 100 casas e bifurcações. Dica de tema: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão. Volte duas casas. Tampas plásticas – como as de refrigerante - servem de peões. <br />
<strong>COMO JOGAR</strong> Jogam de duas a quatro crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o maior número no dado é o primeiro. As demais entram na sequência, de acordo com suas posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que tirou. Ganha quem chegar primeiro. <br />
<strong>LEMBRETES </strong>Não numere as casas para não tornar o jogo confuso – os números sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar e não a casa que ela deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade.<br />
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<span class="txt_pequeno">CONSULTORIA: MARTA RABIOGLIO, PROFESSORA DE MATEMÁTICA DA FACULDADE DOM BOSCO E INTEGRANTE DO LABORATÓRIO DE PSICOPEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO <br />
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<span class="intertitulo-red"><strong>3. Ta-te-ti</strong></span><br />
<div class="caixa-sem-fio" style="width: 205px;"><div class="img-sem-caixa"><img alt="Ilustração: Sander" src="http://revistaescola.abril.com.br/img/ed-infantil/esp_jogos4.jpg" /></div></div>A meninada não pára nem para piscar nesse jogo que desenvolve o raciocínio e a capacidade de criar estratégias <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 6 anos. Crianças de 8 e 9 anos podem registrar as jogadas. <br />
<strong>O QUE DESENVOLVE </strong>Capacidade de criar estratégias, rapidez de pensamento, organização e conceitos geométricos de linha e ponto. <br />
<strong>COMO FAZER </strong>Em um pedaço de papel, faça as marcações das linhas com uma caneta hidrocor, conforme a figura abaixo. Desenhe as bolinhas no encontro de todas as retas. As pecinhas podem ser feitas de papel: trace três letras X e três círculos em um papel e recorte-os. Se quiser, pinte com cores diferentes. Você também pode utilizar como peças grãos de feijão, tampinhas de plástico ou pedrinhas. <br />
<strong>COMO JOGAR </strong>O jogo é disputado entre duas crianças. Cada jogador recebe três peças. O vencedor do par-ou-ímpar inicia colocando uma peça em qualquer lugar do tabuleiro. Os participantes alternam jogadas até terminar a colocação das peças. Ganha quem conseguir alinhar as três na vertical, horizontal ou diagonal. Se não houver vencedor, os jogadores movem as peças pelas linhas, uma por vez, até que um deles vença. Não é permitido pular peças ou casas vazias.<br />
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<span class="txt_pequeno">CONSULTORIA: MARIA CÉLIA RABELO MALTA CAMPOS, PROFESSORA DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE MACKENZIE, EM SÃO PAULO <br />
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<span class="intertitulo-red"><strong>4. Corrida das dezenas</strong></span><br />
<div class="caixa-sem-fio" style="width: 205px;"><div class="img-sem-caixa"><img alt="Ilustração: Sander" src="http://revistaescola.abril.com.br/img/ed-infantil/esp_jogos3.jpg" /></div></div>Mostrar a importância do trabalho em grupo é o destaque desse jogo, que desenvolve o aprendizado das grandezas numéricas <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 7 anos. <br />
<strong>O QUE DESENVOLVE </strong>Conceito de grandeza numérica, raciocínio rápido, capacidade de criar estratégias, entrosamento de equipe e habilidade de movimento. <br />
<strong>COMO JOGAR </strong>A classe é dividida em quatro equipes. Um jeito interessante de unir os alunos é fazer uma brincadeira com fitas coloridas. Quem pegar os fios de mesma cor fica em uma equipe. Use a quadra de vôlei ou trace, com giz, duas linhas paralelas, distantes de 5 a 10 metros uma da outra, no chão do pátio. Os grupos se organizam lado a lado atrás de uma linha. Seus integrantes dispõem-se em fila. Na outra linha e na mesma direção de cada grupo, fica um balde vazio. Cada grupo recebe uma bola de futebol, três bolas de tênis e nove bolinhas de gude (em caixas de sapato separadas) e nove contas de colar – ou outras bolinhas menores que as de gude - num pratinho. As bolas simbolizarão, da maior para a menor, o milhar, a centena, a dezena e a unidade. Escolha um número até 1399 (pois há apenas uma bola para o milhar e outras três para a centena) e dê um ou dois minutos para a equipe definir sua estratégia para representálo com as bolas. O primeiro de cada fila pega uma das bolas do conjunto, coloca em uma colher de sopa e leva até o balde. Se a bola cair no caminho, a criança deve voltar ao ponto inicial e refazer o percurso. A bola de futebol é a única que pode ser levada com pequenos chutes, caso caia no chão. Os alunos voltam e entregam a colher ao próximo da fila. Eles se revezam até conseguir levar a quantidade suficiente de bolas para montar o número. Cada criança pega uma bola por vez em qualquer ordem, a da dezena antes da centena, por exemplo. Caso a equipe perceba que carregou uma bola errada, terá de gastar uma passagem para trazê-la de volta. A equipe que terminar primeiro grita: “Formamos!” Você confere. Se o grupo que chegou primeiro formou corretamente, é o vencedor. Conte também os números dos outros grupos para verificar o aprendizado. E parabenize todos que chegaram à resposta correta. Faça outras partidas, alternando números com milhar, centena, dezena e unidade, até que o interesse da turma diminua.<br />
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<span class="txt_pequeno">CONSULTORIA: VANIA DOHME, LUDOEDUCADORA E COORDENADORA PEDAGÓGICA DA EDITORA INFORMAL, EM SÃO PAULO <br />
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<span class="intertitulo-red"><strong>5. Jogo da onça</strong></span><br />
<div class="caixa-sem-fio" style="width: 205px;"><div class="img-sem-caixa"><img alt="Ilustração: Sander" src="http://revistaescola.abril.com.br/img/ed-infantil/esp_jogos5.jpg" /></div></div>A criançada desenvolve o raciocínio lógico e a noção de estratégia nesse tabuleiro <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 8 anos. <br />
<strong>O QUE DESENVOLVE </strong>Capacidade de criar estratégias, concentração e noção de linhas e direção. <br />
<strong>COMO FAZER </strong>Conte para a turma que esse jogo é praticado pelos índios Bororo, da aldeia Meruri, no Mato Grosso. Para que seus alunos joguem como os pequenos índios, leve a turma a um espaço em que o chão seja de areia. Caso a escola não tenha um lugar assim, desenhe o tabuleiro no pátio com giz ou em um pedaço de papel com caneta hidrocor. Ensine cada dupla a traçar seu tabuleiro. Dê 14 feijões e um milho ou 14 pedrinhas iguais e uma maior para cada dupla. Os feijões ou as pedrinhas serão os cães; o milho ou a pedra maior, a onça. Peça a eles que disponham as peças no tabuleiro, conforme o gráfico abaixo. <br />
<strong>COMO JOGAR </strong>Duas crianças participam. Os jogadores decidem no par-ou-ímpar quem vai ser a onça e quem vai representar os 14 cachorros. A peça que representa a onça fica bem no centro do tabuleiro e as demais, atrás, à direita e à esquerda. A onça começa. Tanto ela como os cães podem andar uma casa vizinha vazia por vez, em qualquer direção. A onça ganha se conseguir “comer” cinco cães, como no jogo de dama – pulando o cachorro e se dirigindo à próxima casa vazia. Ela também pode “comer” cães em sequência, seguindo o mesmo princípio. Os cachorros não podem “comer” a onça. O objetivo é cercá-la por todos os lados. A dica aos cães é encurralar a onça para o espaço representado pelo triângulo no tabuleiro – uma espécie de armadilha para capturá-la. Na próxima jogada, os papéis se invertem. O jogador que era a onça passa a representar os cachorros, e vice-versa.<br />
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<span class="txt_pequeno">CONSULTORIA: GRAÇA SETTE, ORIENTADORA PEDAGÓGICA DO PROJETO JOGOS INDÍGENAS DO BRASIL, DA LOJA ORIGEM, JOGOS & OBJETOS, EM SÃO PAULO; E MAURÍCIO DE ARAÚJO LIMA, COORDENADOR DO PROJETO, DE SÃO PAULO <br />
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<span class="intertitulo-red"><strong>6. Jogo do dicionário</strong></span><br />
<div class="caixa-sem-fio" style="width: 205px;"><div class="img-sem-caixa"><img alt="Ilustração: Sander" src="http://revistaescola.abril.com.br/img/ed-infantil/esp_jogos6.jpg" /></div></div>Os alunos ampliam o vocabulário com essa atividade que enfatiza a importância do trabalho em grupo <br />
<strong>IDADE </strong>A partir de 8 anos. <br />
<strong>O QUE DESENVOLVE </strong>Capacidade de usar o dicionário corretamente, o interesse pela descoberta de novas palavras e o espírito de pesquisa. <br />
<strong>COMO FAZER </strong>Com uma caneta, divida uma placa quadrada de EVA de 80 centímetros de lado em 16 espaços. Cada um deve ter 20 centímetros. Em um outro pedaço quadrado de EVA de 60 centímetros de lado, risque nove casas. No mesmo material, faça um alfabeto completo e mais um jogo só de vogais. As letras têm de medir de 16 centímetros a 18 centímetros de altura. Num dos diagramas, fixe as consoantes com cola quente e no outro, as vogais. Como há 21 consoantes e o diagrama tem apenas 16 casas, elimine as menos comuns: k, x, y, w e z. Na tabela das vogais, repita algumas. Providencie um dado grande e confeccione um saquinho. Todos os alunos precisam de um dicionário. <br />
<strong>COMO JOGAR </strong>Divida a classe em duas equipes. Sorteie duas crianças de cada grupo: uma jogará o dado e a outra será o porta-voz. Os times estabelecem quem inicia a partida. O primeiro grupo joga o dado. O número que sair será o correspondente ao de arremessos de um saquinho de areia nos diagramas. Se o saquinho cair entre duas letras, ela tenta de novo. Seu objetivo é formar o início de uma palavra que o grupo vai completar usando o dicionário. Enquanto saem as letras, as crianças dos dois grupos acompanham a sequência da palavra no dicionário. Depois de acabados os arremessos, dê 30 segundos para que o porta-voz do grupo levante a mão, leia a palavra e seu significado. O professor confere se o termo está de acordo. Caso não esteja, a outra equipe tem a chance de responder. Nem sempre é possível formar palavras, mas isso não é problema. O jogo combina sorte e conhecimento. A criança que está jogando o saquinho acaba mirando em letras que formam uma palavra que ela tenha em mente. Não é necessário acumular pontos. A cada rodada uma equipe sai vencedora. Da próxima vez, um integrante da equipe adversária joga o dado.<br />
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<span class="txt_pequeno">CONSULTORIA: VANIA DOHME, LUDOEDUCADORA E COORDENADORA PEDAGÓGICA DA EDITORA INFORMAL, EM SÃO PAULO</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-81475530355686719422010-09-04T14:17:00.000-07:002010-09-04T14:19:39.439-07:00Ideias Geniais para enriquecer os dias de preguiça<table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" class="ctxtartigo"><tbody>
<tr class="ctxtartigo"><td valign="top"><div align="center"><span class="ctxtartigo" style="font-family: arial; font-size: small;"><span class="ctitulo"><br />
</span></span></div><div align="left" class="ctxtartigo">Jane Souto Ourem, professora do Recife, começava a temer o verão. Os filhos, Maíra, 13 anos, Antônio Augusto, 9, e Pedro Augusto, 7, estavam sempre resmungando pela casa: "Que chato, mamãe. Todo ano é a mesma coisa". Acabavam assistindo à TV ou ao vídeo, reclamando de tudo. Jane, frustrada diante da inércia deles, procurava soluções.<br />
<br />
- Por que não lêem um livro? - sugeria.<br />
- Leitura é coisa de colégio! - protestavam.<br />
- Por que não vão brincar lá fora?<br />
- Não tem nada para fazer.<br />
- Por que não empinam uma pipa, garoto?<br />
- Está muito calor!<br />
<br />
E assim por diante. "Não aceitavam nenhuma sugestão", recorda Jane. "Sempre achavam minhas idéias desinteressantes. Então acabavam assistindo à TV durante horas a fio."<br />
<br />
Com quatro filhos, de 10 e 14 anos, o problema era o oposto para Ana Cristina Lage, do Rio de Janeiro, diretora de uma creche. "Meu filhos jogam futebol, lutam jiu-jítsu e aprendem inglês. Meu caçula está tendo aulas de teclado. Mal nos vemos à hora do almoço."<br />
<br />
As férias de verão apresentam às famílias dilemas e oportunidades. Para um grande número de crianças, esse é um período de passividade intelectual e de estagnação do desenvolvimento pessoal. Para outras - e seus pais - é ocasião de sobrecarga e planejamento frenético. <br />
<br />
Em ambos os casos, observa o psiquiatra Salvador Célia: "Quando os pais programam tudo, as crianças perdem a autonomia e a criatividade. E os pais, a possibilidade do diálogo. Em resumo, não aprendem como escutar a criança."<br />
<br />
É preciso redefinir o foco familiar. "O verão pode ser um período para os pais se aproximarem mais dos filhos", diz a psicóloga Lulli Milman, do Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autora do livro Cresceram!!! Um guia para pais de adolescentes. E é uma oportunidade para as crianças aprenderem e a família crescer em conjunto. <br />
<br />
Para tornar isso uma realidade, educadores e psicólogos indicam as seguintes estratégias:<br />
<br />
<b>Mantenha as crianças pensando.</b> </div><div class="ctxtartigo">Numa revisão de cerca de 30 anos de estudos, Harris Cooper, psicólogo da Universidade de Missouri-Colúmbia, verificou que, independentemente de raça ou sexo, as crianças perdem em um verão normal cerca de um mês do que aprendem no ano anterior. E Stephen Ceci, da Universidade de Cornell, diz que as crianças parecem perder em média um ponto em Q.I. As perdas não são permanentes, mas as provas parecem mostrar que um verão sem estímulos embrutece a mente. </div><div class="ctxtartigo">O problema é especialmente sério em matemática e ortografia, e é mais acentuado da 4º série em diante. Comparadas com crianças que tiveram um verão com atividades de aprendizagem, "as crianças que não se exercitam intelectualmente estão em desvantagem quando voltam à escola", explica Cooper. Não se encontram tão preparadas para a aprendizagem quanto as outras. </div><div class="ctxtartigo">Para os pais, a solução não é se tornarem substitutos dos professores de matemática, mas sim encontrar meios diferentes de manter o cérebro em atividade e toda a família engajada nisso. </div><div class="ctxtartigo">"O verão é a oportunidade perfeita para as crianças aplicarem o que aprenderam na sala de aula à vida cotidiana, na brincadeira", observa Edézia Maria de Almeida Gomes, psicoterapeuta do Hospital Universitário da Paraíba e vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia. </div><div class="ctxtartigo">Comparar preços num supermercado pode aguçar a inteligência das crianças pra os cálculos. Comer pizza também, pois as fatias mostram como trabalhar com frações. Viagens de carro apresentam oportunidades para estudar mapas e geografia. Um dia na praia pode render aulas de português, pois as crianças que estão começando a ler e escrever podem traçar letras na areia. </div><div class="ctxtartigo">Outra opção seria as bibliotecas que oferecem programas gratuitos de leitura para as crianças. O importante, dizem Edézia e outros, é os pais planejarem. Procure a professora de seu filho. Peça uma lista de leituras recomendadas ou outro material a ser preparado para o período letivo seguinte. Examine os programas de universidades, zoológicos, museus ou bibliotecas que possam despertar em seu filho o amor ao estudo. </div><div class="ctxtartigo">Por vezes as crianças precisam de um pequeno empurrão na direção certa. A executiva Wanderleia Toledo Silva convenceu os filhos Sergio e Guilherme, 10 e 8 anos, a participar de um programa de verão na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato em Campinas, São Paulo, onde reside a família. No final das férias, eles tinham lido oito livros cada um. Há três anos participam de um clube de leitura e até mesmo a caçula, Maria de Lurdes, 3 anos, entrou para o programa. "Os mestres louvam essa iniciativa. As crianças cometem menos erros de linguagem e adquirem uma notável capacidade de expressão. A atividade também contribui para torná-las calmas, educadas e inteligentes."</div><div class="ctxtartigo">"Os pais devem encorajar os filhos de modo que não fiquem ressentidos nem insatisfeitos, e sim que saibam que os pais se interessam por eles e confiam que façam o que é certo", explica Lulli Milman. </div><div class="ctxtartigo"><b>Não exagere</b></div><div class="ctxtartigo">Colônia de férias. Violão. Futebol. Aulas de natação. Qual o mal em dar às crianças uma dieta vasta e variada de atividades? Sobrecarga, conforme descobriram Ana Cristina Lage e seus filhos. </div><div class="ctxtartigo">O maior problema das crianças, segundo especialistas, surge quando passam tanto tempo nas atividades organizadas que não sabem mais como manejar o seu tempo livre. </div><div class="ctxtartigo">No entanto, é no tempo livre, quando podem brincar, que as crianças têm oportunidade de desenvolver os próprios interesses e a criatividade, segundo Magali Reis, mestre em educação e professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. "As crianças inventam jogos e outras formas de diversão facilmente, sem a ajuda dos adultos. Os pais devem compreender que a liberdade de escolha e a iniciativa fazem com que as crianças tenham maior prazer em seu desenvolvimento."</div><div class="ctxtartigo">Além disso, a não ser que os pais reservem tempo para atividades não programadas com os filhos, nunca terão a possibilidade de criar o tipo de recordações de famílias que dão tanta alegria às crianças. Foi o que notou a dentista Maria Luísa Lima Soares, de São Paulo, quando tomou a decisão intempestiva de dirigir 70 quilômetros num dia chuvoso para levar os filhos - 1 ano e 11 meses, 6 e 7 anos - para visitar o Aquário de Ubatuba e o Projeto Tamar, que está ajudando a salvar de extinção as tartarugas marinhas do Brasil. </div><div class="ctxtartigo">"Não poderíamos ter planejado essa viagem, pois num fim de semana tínhamos a festa de aniversário de um amiguinho das crianças, no outro meu marido estava viajando a trabalho ou uma das crianças estava doente", diz Maria Luísa. "No fim, as crianças ficaram fascinadas e se divertiram a valer. No aquário, puderam até afagar uma estrela do mar. Gabriela, a caçula, gritava de entusiasmo sem parar quando viu os tubarões. Não queriam ir embora."</div><div class="ctxtartigo"><b>Torne o divertimento em família uma prioridade. </b> </div><div class="ctxtartigo">Um piquenique, uma brincadeira de pegar ou meia hora olhando as estrelas pode ajudar as famílias ocupadas a se religar e construir o tipo de laços que ajudarão as crianças a enfrentar o ano letivo que têm pela frente. </div><div class="ctxtartigo">"Famílias que interagem todos os dias - os pais estimulando a criatividade, o pensamento e a auto-estima - são as que provavelmente terão os filhos mais bem desenvolvidos", diz Magali Reis. Num estudo informal realizado em 1998, Deirdre Madden, professora aposentada de comunicação no Baldwin-Wallace College em Berea, Ohio, e outros pesquisadores, entrevistaram universitários bem-sucedidos sobre o modo como passaram seu tempo livre dos 5 aos 12anos, depois compararam suas atividades com as de jovens problemáticos. </div><div class="ctxtartigo">Descobriram que, na infância, os bem-sucedidos faziam mais brincadeiras espontâneas, envolviam-se mais nas tarefas domésticas e em jogos com os pais. Os jovens problemáticos passavam muito menos tempo nas tarefas ou nos jogos em família, e mais tempo sozinhos, diante da TV ou de um videogame. <br />
<br />
Colônias de férias de luxo e jogos de computador, ao que parece, não importavam para as crianças. As brincadeiras com os pais , sim - fato que a família Leal Santos, do Rio de Janeiro, pode comprovar. Durante muitos anos os professores de história Maria de Fátima e João Alberto Melo Leal Santos vêm lutando com um orçamento apertado para educar as duas filhas, de 7 e 12 anos. Colônias de férias e viagens com a família são muito caras. </div><div class="ctxtartigo">Apesar disso, os Leal Santos encontraram um meio simples de se ligar às filhas. Organizam competições de quebra-cabeças ou vão a museus que oferecem programas gratuitos. "Nossas filhas ficam muito felizes quando estamos juntos. O tempo que passamos brincando com elas faz com que se sintam amadas", diz João Alberto. </div><div class="ctxtartigo"><b>Estabeleça responsabilidades. </b></div>Muitas vezes, quando os pais estão traçando planos para o verão, procuram exclusivamente divertir os pequenos. Mas os especialistas concordam que planejar um verão pensando apenas em fazer as vontades do filho não ajuda a criança a amadurecer para se tornar um membro interessado e responsável da família ou comunidade. <br />
<br />
As crianças realmente bem-sucedidas, dizem os educadores, são as que aprenderam a reservar parte de seu tempo para ajudar outros - seja fazendo tarefas domésticas ou ajudando vizinhos idosos com as compras. Esse é o tipo de educação que ajuda a formar cidadãos melhores. <br />
<br />
Os pais falham, dizem os especialistas, é na maneira de apresentar essas responsabilidades. Muitas vezes elas são propostas como castigo em vez de desafio. Pior ainda, os pais muitas vezes ralham com o filho, em vez de se limitarem a determinar um prazo para as tarefas e deixar que a criança resolva quando e como as cumprirá. <br />
<br />
Às vezes a criança comete erros - e os pais devem estar preparados para isso. No verão passado, Aluízio Lopes de Brito, professor, delegou a tarefa de tomar conta do jardim a seus filhos, Alan, 11 anos, e Camilla, 5.<br />
<br />
"É muito divertido, mas é preciso ser paciente. Nas primeiras vezes, eles puxavam a grama e as flores com o mato, e ficava uma confusão", diz Aluízio. Em vez de se zangar, ele pensou em tornar o erro parte do processo de aprendizagem. "Ter de replantar parte do jardim foi uma lição para eles. Hoje, até já plantaram um pau-brasil."<br />
<br />
O advogado Luiz Fernando Lopes Porto, de Minas Gerais, acostumou-se a ver o filho João Guilherme fazer trabalho voluntário durante as férias. Com a turma do colégio, o garoto leva alimentos e brinquedos às comunidades necessitadas no Vale do Jequitinhonha. "Ele recebe mais do que dá. O intercâmbio ampliou seus horizontes, tornando-o socialmente consciente e maduro", diz o pai. <br />
<br />
"O contato com o trabalho voluntário promove uma troca muito dinâmica. Aumenta a auto-estima e faz o jovem sentir-se útil e maduro", diz Magali Reis. <br />
<br />
É no verão que a maior parte dos pais de criança em idade escolar tem mais tempo para os filhos. Com um pouco de preparação, os pais podem aproveitar esse período para ajudar seus filhos a se tornar mais espertos, criativos e interessados. <br />
<i> </i></td> <td height="94" valign="top" width="25%"><div align="center"><img height="91" src="http://www.portaldafamilia.org/images/kids031.jpg" width="122" /></div><div align="center" class="ctxtartigoavo">Com o hábito da leitura, as crianças cometem menos erros de linguagem e desenvolvem a capacidade de expressão.</div><div align="center" class="ctxtartigoavo"><br />
</div><div align="center" class="ctxtartigoavo">Colônias de férias de luxo e jogos de computador são menos<br />
importantes do que as brincadeiras com os pais.</div><div align="center" class="ctxtartigoavo"><br />
</div><div align="center" class="ctxtartigoavo"><a class="vida" href="http://www.portaldafamilia.org/sclazer/pf_turismo.shtml" target="_self">Conheça a seção Lazer do Portal da Família </a></div></td> </tr>
<tr class="ctxtartigo"> <td valign="top"><span style="font-size: x-small;">Fonte: Cortesia da Revista Seleções do Reader's Digest - Janeiro/2000 - <a class="tag2" href="http://www.selecoes.com.br/" target="_blank">www.selecoes.com.br</a></span><br />
<br />
</td> <td height="31" valign="top"></td> </tr>
<tr class="ctxtartigo"> <td valign="top">Publicado no Portal da Família em <span style="font-size: x-small;">01/Março/2002</span></td> <td height="33" valign="top"></td> </tr>
</tbody></table><form><div align="center"><input name="button" onclick="self.print()" type="button" value="imprimir" /> </div></form>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-41570633204790452172010-09-04T09:16:00.000-07:002010-09-04T09:16:33.142-07:00Livre acesso - atividades gratuitas<span class="titulo2">Livre acesso </span><span class="texto_conteúdo">Programa de Acessibilidade do Centro Cultural São Paulo</span><br />
<div class="titulo2">Setembro acessível</div><div class="texto_conteúdo">Entrada franca </div><div class="texto_conteúdo">Setembro é o mês da acessibilidade no Centro Cultural São Paulo. A programação de Setembro acessível inclui filmes com audiodescrição e legendas para portadores de deficiência auditiva, debates, oficinas e exposição, além de atividades infanto-juvenis. </div><div class="texto_conteúdo"><br />
</div><div class="texto_conteúdo">cinema</div><div class="titulo">Mostra Livre Acesso</div><div class="texto_conteúdo">Legendas para pessoas com deficiência auditiva <br />
Audiodescrição</div><div class="texto_conteúdo">dia 18/9 - sábado</div><span class="texto_conteúdo">14h </span><span class="titulo">Up - Altas aventuras<br />
<img alt="Up - Altas aventuras" height="265" src="http://www.centrocultural.sp.gov.br/imagens_do_m%EAs/setembro2010/cinema/up.jpg" width="428" /></span><br />
<span class="texto_conteúdo">(Up, EUA, 2009, 96min - livre)<br />
direção: Pete Docter e Bob Peterson <br />
Carl Fredricksen é um vendedor de balões de 78 anos que finalmente realiza seu sonho: partir em uma aventura após prender milhares de balões à sua casa e voar para as florestas da América do Sul. Entretanto, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou na viagem, um menino de 8 anos chamado Russell. </span><br />
<span class="texto_conteúdo">16h</span> <span class="titulo">500 dias com ela<br />
</span><img alt="500 dias com ela" height="265" src="http://www.centrocultural.sp.gov.br/imagens_do_m%EAs/setembro2010/cinema/500_dias_com_ela_.jpg" width="428" /><br />
<div class="texto_conteúdo">(500 Days of Summer, EUA, 2009, 96min - 12 anos)<br />
direção: Marc Webb<br />
Tom Hansen está em uma reunião com seu chefe, quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn. Tom fica impressionado com a beleza da moça e logo tenta algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida para ir a um karaokê, lugar em que os colegas de trabalho costumam frequentar. Lá Tom encontra Summer. </div><span class="texto_conteúdo">dia 25/9 - sábado</span><br />
<span class="texto_conteúdo">14h </span><span class="titulo">Up - Altas aventuras </span><span class="texto_conteúdo"><br />
(Up, EUA, 2009, 96min - livre)<br />
direção: Pete Docter e Bob Peterson <br />
Carl Fredricksen é um vendedor de balões de 78 anos que finalmente realiza seu sonho: partir em uma aventura após prender milhares de balões à sua casa e voar para as florestas da América do Sul. Entretanto, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou na viagem, um menino de 8 anos chamado Russell. </span><br />
<span class="texto_conteúdo">16h</span> <span class="titulo">500 dias com ela </span><span class="texto_conteúdo"><br />
(500 Days of Summer, EUA, 2009, 96min - 12 anos)<br />
direção: Marc Webb<br />
Tom Hansen está em uma reunião com seu chefe, quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn. Tom fica impressionado com a beleza da moça e logo tenta algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida para ir a um karaokê, lugar em que os colegas de trabalho costumam frequentar. Lá Tom encontra Summer.</span><br />
<br />
<div class="texto_conteúdo">exposição</div><span class="texto_conteúdo">de 25/9 a 9/10<br />
</span><span class="titulo">Registros - Instituto Rodrigo Mendes<br />
<img alt="Registros - Instituto Rodrigo Mendes" height="265" src="http://www.centrocultural.sp.gov.br/imagens_do_m%EAs/setembro2010/exposicoes/registro.jpg" width="428" /></span><br />
<span class="texto_conteúdo">Como parte do Programa Livre Acesso - Setembro Acessível, a exposição aborda o processo pedagógico do Instituto Rodrigo Mendes. O instituto, que promove a inclusão social de pessoas com algum tipo de deficiência por meio da arte, apresentará a metodologia do seu programa, Singular, criando um espaço para a reflexão e discussão de artistas e educadores.<br />
Terça a sábado, das 11h às 17h <br />
Entrada franca - Espaço Missão </span><br />
<div class="texto_conteúdo"> </div><div class="texto_conteúdo">infanto-juvenil</div><div class="texto_conteúdo">contação de histórias</div><span class="titulo">Núcleo Conspiração em contos</span><span class="texto_conteúdo"><br />
com: Solange Dias, Cássio Castelan e Márcio Ribeiro <br />
Sábados e domingos, às 14h30 <br />
Entrada franca - Sala de leitura infanto-juvenil da biblioteca Sérgio Milliet<br />
Com intérprete de Libras nos dias 18, 19, 25 e 26/9<br />
</span><br />
<span class="texto_conteúdo">dias 18 e 25/9</span><br />
<span class="titulo">O menino Juca - a infância de Monteiro Lobato </span><span class="texto_conteúdo"><br />
O espetáculo conta a infância do menino Juca, apelido do autor, na Fazenda Santa Maria, em Taubaté. O objetivo é incentivar o público infantil a conhecer o autor de Sítio do Pica Pau Amarelo, além de estimular o prazer pela leitura a partir da fantasia e da imaginação.</span><br />
<span class="texto_conteúdo">dias 19 e 26/9</span><span class="titulo"> <br />
Dom Quixote para crianças </span><span class="texto_conteúdo"><br />
Miguel de Cervantes (1547-1616) é o autor de um dos maiores clássicos literários da humanidade: Dom Quixote de La Mancha. Lições de humildade, justiça, ingenuidade e de defesa aos fracos e oprimidos são fontes de inspiração para a versão infantil desse clássico em que as crianças poderão se identificar com as engraçadas e bem-humoradas aventuras do Cavaleiro da triste figura. Utilizando o princípio da contação de histórias, aliado a elementos teatrais, são dois contadores que narram as aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança. </span><br />
<span class="texto_conteúdo">oficinas<br />
Não há necessidade de inscrição - informações: Divisão de Ação Cultural e Educativa, pelo tel. 3397-4037 </span><br />
<span class="texto_conteúdo">dias 18 e 25/9 </span><span class="titulo">Fazer cantar, fazer sonhar </span><span class="texto_conteúdo"><br />
Tatu-bola em família<br />
com: Maria Stella Contreiras (educadora musical)<br />
Contemplando o mês da acessibilidade no CCSP, a oficina contará com atividades práticas de musicalização, envolvendo jogos sonoros e rítmicos; percepção auditiva e tátil; atividades coletivas de canto e expressão musical e sonora; jogos de interação e socialização. Além do caráter lúdico que envolve a prática dessas atividades, serão ressaltados aspectos como respeito e cidadania. Esperamos assim contribuir tanto para a sensibilização quanto para o aprimoramento das habilidades dos participantes e a consequente melhora de sua qualidade de vida. (25 vagas) - público: adultos e crianças a partir de 6 anos - sábados, das 11h às 13h - Jardim Interno <br />
Com intérprete de Libras</span><br />
<br />
<span class="texto_conteúdo">interdisciplinar</span><br />
<span class="titulo">Arena livre acessibilidade </span><br />
<span class="texto_conteúdo">com: Pedro Granato (performer e diretor teatral)<br />
Com viés educacional, o programa Arena Livre pretende ser formador tanto de plateias como de artistas. Quem quiser se expressar terá a arena da Sala Adoniran Barbosa livre para cantar, dançar, interpretar, etc. Conduzido por Pedro Granato, palco e plateia vão se misturar em surpreendentes manifestações artísticas. Venha apresentar seu trabalho! (10 vagas) - inscrições: de 6 a 10/9, preencher ficha de inscrição e enviar carta de apresentação e breve currículo para dace.ccsp@gmail.com - seleção: os selecionados serão comunicados até o dia 13/9 por e-mail ou telefone - período da oficina: dia 28/9 - terça, das 12h às 14h - Sala Adoniran Barbosa</span><br />
<a class="confira" href="http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_cursoseoficinas.asp#arena_livre_acessibilidade"><b><i>Faça a inscrição na página de Oficinas e cursos</i></b></a><br />
<div class="texto_conteúdo"><br />
</div><div class="texto_conteúdo">oficinas e cursos </div><span class="titulo">Artes visuais na educação inclusiva</span><span class="texto_conteúdo"><br />
com: Aline vanLangendonck e Ynaiá de Paula Souza Barros<br />
Nesta oficina será abordada a metodologia de ensino do Instituto Rodrigo Mendes para a reflexão de temas fundamentais sobre a educação inclusiva: singularidade, imprevisibilidade, ressignificação dos padrões, olhar e mudança de olhar. Esses temas serão trabalhados por meio de atividades de artes visuais, rodas de memória, depoimentos a respeito de situações vividas e bibliografia. (30 vagas) - público: educadores - inscrições: de 1º a 22/9, por ordem de recebimento de email para comunicacao@institutorodrigomendes.org.br - seleção: por ordem de recebimento de e-mail - dia da oficina: dia 25/9 - sábado, das 10h às 15h - Espaço Oficinas</span><br />
<span class="titulo">Ensaio Canto Coral Inclusivo </span><span class="texto_conteúdo"><br />
O público está convidado a experimentar sua voz em coro sob regência de Mara Campos e participação da turma da oficina de Canto Coral - módulo 3. dia da oficina: dia 28/9 - terça, das 20h às 22h - Sala Adoniran Barbosa </span><br />
<br />
<div class="texto_conteúdo">palestras e debates</div><span class="texto_conteúdo">dia 16/9 - quinta</span><br />
<span class="titulo">Narratividade: Literatura & Quadrinhos 2</span><span class="texto_conteúdo"> <br />
debatedores: Spacca (cartunista e ilustrador, autor de adaptações de obras como Jubiabá, de Jorge Amado) e Paulo Ramos (jornalista e especialista em literatura e quadrinhos) - mediação e curadoria: Maria Helena Pinho<br />
Debate cuja proposta é discutir como dialogam essas duas linguagens e como a narrativa se desloca na Literatura e nos Quadrinhos. Após o debate, os autores irão autografar suas publicações mais recentes.<br />
Quinta, das 19h às 21h - Gibiteca Henfil <br />
Com intérprete de Libras </span><br />
<span class="texto_conteúdo">dia 18/9 - sábado</span><br />
<span class="titulo">Ação cultural inclusiva </span><span class="texto_conteúdo"><br />
curadoria: Juliana Lazarim e Maria Helena Chenque - debatedoras: Amanda Tojal (museóloga e educadora de museus) e Viviane Sarraf (experiência na área de museologia e cultura, com ênfase em acessibilidade) - mediação: Ricardo Resende (crítico e curador de arte independente, tem carreira centrada na área museológica e é diretor do CCSP)<br />
Discussão sobre a importância da acessibilidade nos eventos culturais e a formação de público com deficiência, por meio do incentivo ao hábito de interagir com a arte. </span><span class="texto_conteúdo">Sábado, às 15h - Sala de Debates <br />
Com intérprete de Libras e acesso a cadeirante</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-46067963685630754362010-08-29T07:25:00.001-07:002010-08-29T07:25:27.532-07:00A importância de ler para as crianças<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5CPAULAD%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CPAULAD%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_editdata.mso" rel="Edit-Time-Data"></link><style>
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</style> <br />
<div style="margin-left: 36pt;"><span lang="PT">Quando lemos uma história às crianças usamos o livro como instrumento fundamental do contacto com a escrita podendo criar uma situação de interacção quando lemos, questionamos e comentamos o livro. Strickland & Morrow (1993) propõem vários passos a dar quando lemos uma história às crianças:</span></div><div style="margin-left: 36pt;"><br />
</div><b><span lang="PT">ANTES DE LER<o:p></o:p></span></b><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1025" width="32" />Mostrar a capa do livro à criança para que ela tente adivinhar o seu conteúdo.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1026" width="32" />Conversar acerca do autor e ilustrador.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1027" width="32" />Falar sobre o tipo de texto que vão ouvir (poesia, história, lenda, fábula, etc.) </span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1028" width="32" />Haver uma intencionalidade para as crianças ouvirem a história.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1029" width="32" />Falar sobre a apresentação do texto que acompanha a imagem.</span><br />
<br />
<b><span lang="PT">DURANTE A LEITURA<o:p></o:p></span></b><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1036" width="32" />Encorajar as crianças para comentarem a história enquanto ouvem.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1037" width="32" />Ajudar as crianças a perceberem a linguagem escrita da história.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1038" width="32" />Fazer perguntas ocasionalmente para testar a compreensão da história.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1039" width="32" />Sublinhar com o dedo as frases do texto enquanto se lê.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1034" width="32" />Nos momentos chave, perguntar às crianças o que vai acontecer a seguir.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1035" width="32" />Permitir que a criança dê a sua interpretação pessoal da história.</span><br />
<br />
<b><span lang="PT">DEPOIS DA LEITURA<o:p></o:p></span></b><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1030" width="32" />Rever os momentos principais da história .</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1031" width="32" />Ajudar as crianças a estabelecer ligações entre a história e as suas vivências pessoais.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" v:shapes="_x0000_i1032" width="32" />Arranjar situações para pôr a criança a pensar sobre o texto.</span><br />
<span lang="PT"><img height="33" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1033" width="32" />Recontar a história alterando elementos da história (personagens, locais, etc.).</span><br />
<div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 14pt;">Endereço electrónico: http://www.terravista.pt/Ancora/6153/<o:p></o:p></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-76827735007172903842010-08-29T07:22:00.000-07:002010-08-29T07:22:48.625-07:00<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5CPAULAD%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CPAULAD%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_editdata.mso" rel="Edit-Time-Data"></link><style>
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</style> <br />
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="1" class="MsoNormalTable" style="border: 1pt outset black;"><tbody>
<tr> <td style="background: none repeat scroll 0% 0% silver; border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 25.68%;" valign="top" width="25%"><div class="MsoNormal"><br />
</div></td> <td colspan="2" style="background: none repeat scroll 0% 0% gray; border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="color: white; font-family: Forte; font-size: 36pt;">Baú de ideias</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="background: none repeat scroll 0% 0% silver; border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 20.96%;" valign="top" width="20%"><div align="right" style="text-align: right;"><span lang="PT"><img height="64" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image001.gif" v:shapes="_x0000_i1025" width="97" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1026" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><div align="center" style="text-align: center;"><b><span lang="PT" style="color: green; font-family: "Lucida Calligraphy"; font-size: 13.5pt;">Exemplos de actividades para desenvolver a linguagem</span></b><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="background: none repeat scroll 0% 0% silver; border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">JOGO DO SEGREDO: <o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Dizer uma pequena frase a uma criança e ela diz essa frase ao ouvido da criança que está ao seu lado e assim sucessivamente até percorrer as crianças todas. A ultima diz a frase em voz alta para vermos se coincidiu com a frase inicial.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1027" width="566" /><o:p></o:p></span></div><u><span lang="PT">RECORTAR LETRAS<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Recortar letras de uma revista ou jornal para escrever o nome de cada criança. Pode-se dar o modelo previamente escrito ou não. Pode-se pedir que recorte as letras todas de uma cor, ou do mesmo tamanho. Podem escrever o nome ou outra coisa.<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1028" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">RECONTAR UMA HISTÓRIA<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Ao recontar uma história, pode-se pedir que altere alguns elementos da mesma: o fim, os personagens, o local onde se passa a história, etc. Verificar se ao mudar algum elemento existem diferenças significativas da história original.<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1029" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">CONTO REDONDO<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Pedir que as crianças continuem o inicio de uma história desconhecida e cada uma acrescenta uma frase ao que foi dito pela criança anterior. Quem, onde, como, quando, porquê?<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1030" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">FALAR AO TELEFONE<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Pode ser um telefone a sério ou não. Fomentar a conversa e estimular as palavras que tem mais dificuldade em articular.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1031" width="566" /><o:p></o:p></span></div><u><span lang="PT">GRAVAR A VOZ <o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Para além de gravar a voz a cantar, pode-se também gravar entrevistas, recados, mensagens, etc. Pode utilizar-se um fantoche para facilitar a oralidade.<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1032" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">RITMOS DIFERENTES<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Cantar uma canção ou dizer uma lenga-lenga de várias maneiras (rápido, lento, baixo, alto, com a língua de fora, com a boca fechada, com voz grossa, etc.)<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1033" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">IMITAR<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Imitar vozes de animais (vaca, ovelha, abelha, cavalo, porco, cão, gato, etc.)<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Imitar sons do quotidiano (sino, apito, carro, telefone, vento, etc.)<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1034" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">SONS IGUAIS<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Descobrir palavras que começam da mesma maneira ou com o mesmo som (casa, cama, cadeira, cabelo, catarina, etc.)<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1035" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">SONS<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Descobrir sons que podemos produzir com a boca (assobio, beijo, tossir, rir, chorar, gritar, ressonar, soprar, fungar, estalar a língua, bater a mão na boca quando se diz a,e,i,o,u, pssssst, bater os dentes como se estivesse a morder, sorver ou assobiar para dentro, imitar um carro dizendo brum etc.)<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Descobrir sons que podemos produzir com o corpo (estalar os dedos, bater palmas)<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1036" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">EXERCÍCIOS DE SOPRO</span></u><span lang="PT"> <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Bolas de sabão, soprar velas apagando ou apenas abanando a chama, encher balões, soprar barquinhos para se movimentarem na água, soprar bolas de ping-pong através de um labirinto ou de uma linha, soprar papeis dentro de uma garrafa, ventoinha de papel, língua da sogra, gaitas, apitos,cornetas, etc.<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1037" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">EXERCÍCIOS ORO-FACIAIS<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Mover a língua dentro da boca em várias direcções, deitar a língua toda para fora, lamber os lábios, lamber um chupa-chupa, mascar uma chiclete, fazer caretas, beber por uma palhinha, beber água num prato, etc.<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1038" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">A MESMA LETRA <o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Descobrir como ficavam os nomes dos meninos se começassem todos pela mesma letra. Ex: Paula (Faula) Rui (Fui) Tiago (Fiago) Rita (Fita) Mariana (Fariana) etc.<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1039" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">DIVISÃO SILÁBICA</span></u><span lang="PT"> <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Bater uma palma ou dar um passo por cada sílaba do nome Ex: SA-RA (2 palmas ou 2 passos)<o:p></o:p></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1040" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><u><span lang="PT">INCENTIVAR A FALA<o:p></o:p></span></u><br />
<span lang="PT">Para que a criança aprenda a falar é preciso que falem com ela e também que a deixem falar e a incentivem a fazê-lo conversando sobre o que estão a fazer como por exemplo: vamos despir o pijama, vamos vestir as calças azuis, levanta a perna direita; preferes as meias às riscas ou as meias vermelhas com bonequinhos azuis? queres calçar as botas castanhas ou os sapatos pretos? e agora o que falta? etc.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1041" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="color: green; font-family: "Lucida Calligraphy"; font-size: 18pt;">Lengas-lengas e (des)trava-linguas</span><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td colspan="4" style="border: 1pt inset black; padding: 2.25pt; width: 99.68%;" valign="top" width="99%"><div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT" style="color: teal; font-size: 18pt;">Ensinar à criança algumas lengas-lengas e trava-línguas para estimular a fala:<o:p></o:p></span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span lang="PT"><img height="12" src="file:///C:/Users/PAULAD%7E1/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image003.gif" v:shapes="_x0000_i1042" width="566" /><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="background: none repeat scroll 0% 0% silver; border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Lé com lé, cré com cré<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Paulino sem pau é lino<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Paulino sem lino é pau<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Tirando o pau ao Paulino<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Fica o Paulino sem pau<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="background: none repeat scroll 0% 0% silver; border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">O rato rói a serralha,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O raio do rato roía;<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">A Rita Rosa Ramalha<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Do raio do rato se ria.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="background: none repeat scroll 0% 0% silver; border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Num ninho de nafagafos<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Há sete nafagafinhos<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Quando a nafagafa sai<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Ficam os nafagafinhos sozinhos<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Fernandinho vai ao vinho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Parte o copo no caminho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Ai do copo, ai do vinho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Coitadinho do Fernandinho<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">A Graça disse à Graça uma graça e a Graça achou muita graça.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="background: none repeat scroll 0% 0% silver; border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Padre Pedro pinta pregos,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Padre Pedro prega pregos.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="background: none repeat scroll 0% 0% silver; border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">A história é uma sucessão sucessiva dos sucessos que sucedem sucessivamente.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">A bomba dos bombeiros voluntários é boa, bonita e barata e trabalha bem.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Fui à escola politécnica<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">aprender a politecnicar;<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Estava lá o politécnico,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">não aprendi a politecnicar.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Enquanto a pega<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">papa a fava<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">porque não papa<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">a fava a pega?<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Esta burra torta trota,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">trota, trota a burra torta,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">trinca a murta, a murta brota,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">brota a murta ao pé da porta<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">O que é que há cá?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">É o eco que há cá<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Há cá eco?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Há cá eco, há.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Se a liga me ligasse,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Eu ligava à liga.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Mas como a liga não me liga<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Eu também não ligo à liga.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Está o céu estrelado?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Quem o estrelaria?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O homem que o estrelou,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Grande estrelador seria.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Na rua das rosas vai um carro à riba<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Carregado de folhas, garrafas e rosas.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Estes nabos amarujam,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Eles amarujarão.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Um homem desnarigado quem o desnarigaria?<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Num prato de trigo tragam três tigres.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Disse você ou não disse<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O que eu disse que você disse?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Porque se você disse<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O que eu não disse que você disse,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que disse você?<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Tu me enganas,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Eu te entendo<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Mas tu não entendes<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que eu entendo<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que me estás a enganar<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">No comboio descendente<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Vinha tudo à gargalhada<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Uns por verem rir os outros<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E outros sem ser por nada<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">No comboio descendente<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Vinham todos à janela<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Uns calados para os outros<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E outros a dar-lhes trela<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">O Fialho foi ao talho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Procurar trabalho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Pelo atalho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Viu um espantalho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Do carvalho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Em vez de um bugalho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Caiu um alho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E o Fialho ficou paspalho<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Josefa vem<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Josefa vai<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Vem cá, vem ver<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O meu balão no ar<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">(Dizer várias vezes seguidas, aumentando a velocidade e acompanhar sempre com mímica)<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Ó pá, já casaste pá?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Eu não, pá, e tu pá?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Eu já, pá.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Com quem pá?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Com a Maria, pá, filha do Zé pá!<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Oh pá, tanto pá.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Moço, meu moço,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Leva os bois ao lameiro,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Os sapatos ao sapateiro<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que tos sole e sobressole<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E que tos torne a sobressolar<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que ele bom sobressolador será.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Debaixo daquela pipa<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Está uma pita.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Pinga a pipa,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Pia a pita,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Pia a pita,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Pinga a pipa.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Dou-te um soco, desnarizo-te,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Tu desnarizaste-me a mim.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Qual será o melhor desnarizador?<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Fui comprar bolas ao senhor bolas,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E o senhor bolas não tinha bolas.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Ora bolas para o senhor Bolas<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Ò compadre, merca pouca cabra parda, que quem pouca cabra parda merca pouca cabra parda paga.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Pardal pardo, porque palras? Palro sempre e palrarei, porque sou o pardal pardo e palrador del-rei.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Uma gata preta<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Prendeu a perna<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Na porta do prédio.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Veio a prima da praça<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E viu a prima preta<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">com a perna presa.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Foi desprendê-la<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E ficaram as duas presas<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Na porta do prédio.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Eu tenho um cãozinho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Chamado Totó<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Varre-me a casa<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Limpa-me o pó<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span lang="PT">A dona da casa<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Chama-se Inês<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E o número da porta<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">É o trinta e três.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Percebeste?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Se não percebeste,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Faz que percebeste<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Para que eu perceba<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que tu percebeste.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Percebeste?<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Eu cantarolarei,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Tu cantarolarás,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Ele cantarolará,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Nós cantarolaremos<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Vós cantarolareis<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Eles cantarolarão.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Fui a Belas para ver as velas,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Mas em Belas velas não vi;<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Porque as velas que para Belas<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Eram as velas que iam daqui.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Se o papa papasse papa,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Se o papa papasse pão,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O papa tudo papava,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Seria o papa papão.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Era uma velha<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que andava a varrer<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Com a lata no rabo a bater<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Quanto mais a velha varria<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Mais a lata no rabo batia<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Ó compadre como passou a tarde de ontem à tarde?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Deixe-me lá, meu compadre, que a tarde de ontem à tarde foi para mim tamanha tarde que há-de ser tarde e bem tarde que eu venha cá outra tarde como a tarde de ontem à tarde<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Copo, copo, jericopo,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Jericopo, copo cá;<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Quem não disser três vezes (sem se enganar)<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Copo, copo, jericopo,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Jericopo, copo cá,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Por este copo não beberá.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">O tempo perguntou ao tempo<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Quanto tempo o tempo tem.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O tempo respondeu ao tempo<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que o tempo tem tanto tempo<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Quanto tempo o tempo tem.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Portas prega Pedro Bravo<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">E sermão o padre Prado<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Uma cabra carga trapos,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">outra cabra trapos carga.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Ó pavão, lindo pavão,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que lindas penas o pavão tem<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Vale mais sê-lo que parecê-lo,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">mas não parecê-lo e não sê-lo,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">vale mais não parecê-lo.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">A pia perto do pinto,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O pinto perto da pia.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Quanto mais a pia pinga<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Mais o pinto pia.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">A pia pinga,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O pinto pia,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Pinga a pia,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Pia o pinto,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O pinto perto da pia,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">A pia perto do pinto.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Tenho um colarinho<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Muito bem encolarinhado.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Foi o colarinhador<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que me encolarinhou<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Este colarinho.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Vê se és capaz<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">De encolarinhar<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Tão bem encolarinhado<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Como o coralinhador<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que me encolarinhou<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Este colarinho.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Se cá nevasse fazia-se cá ski.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Se o banco que tem três pés é uma tripeça, não tropeça nos pés a tripeça de três pés?<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Mário Mora foi a Mora com intenção de vir embora mas, como em Mora demora, diz um amigo de Mora:<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Está cá o Mora? Está, está cá o Mora. Então agora o Mora mora em Mora? Mora, mora.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Ó menina deste casal, diga-me se mora aqui o padre Pedro Pires Pisco Pascoal.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Não sei qual é esse padre Pedro Pires Pisco Pascoal<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">porque aqui nestes casais há três padres Pedros Pires<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Piscos Pascoais.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Se o Arcebispo de Constantinopla se quisesse desarcebispoconstantinoplizar quem o desarcebispocontantinoplizaria?<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Pedro Paulo Pacheco Pereira, pobre pintor português, pede passagem para passar para Portugal.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Tenho uma capa bilrada, chilrada, galripatalhada;<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Mandei-a ao senhor bilrador, chilrador, galripatalhador,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que ma bilrrasse, chilrasse, galripatalhasse,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que eu lhe pagaria bilraduras, chilraduras, palripatalhaduras.<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Esta casa está ladrilhada.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Quem a desladrilhará?<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">O desladrilhador<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Que desladrilhar<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT">Bom desladrilhador será.<o:p></o:p></span></td> </tr>
<tr style="height: 24.75pt;"> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 52.7%;" valign="top" width="52%"><span lang="PT">Um senhor que tinha tinha Pediu a outro que não tinha tinha que lhe tirasse a tinha; Dava-lhe tudo o que tinha<o:p></o:p></span></td> <td colspan="2" style="border: 1pt inset black; height: 24.75pt; padding: 2.25pt; width: 46.82%;" valign="top" width="46%"><span lang="PT">Porque é que o pisco empisca a pisca e a pisca não empisca o pisco?<o:p></o:p></span></td> </tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-57488522174554222782010-08-28T13:54:00.000-07:002010-08-28T13:54:05.856-07:00Ditado para o professor: produção de texto oral com destino escritoPor anos, o ditado foi patrimônio do professor: um texto ou uma lista com o propósito de avaliar se a turma sabia escrever de acordo com as regras da ortografia. Isso mudou - tanto nos objetivos como na forma. Hoje, uma das quatro situações didáticas previstas pelos principais programas oficiais de alfabetização inicial é pedir que os alunos produzam textos oralmente para se perceberem capazes de escrever antes de estarem alfabetizados. Livres de questões relacionadas à grafia e ao sistema de representação, eles se concentram nos desafios da produção do texto: a definição do conteúdo, a adequação a um gênero e a organização da linguagem escrita. <br />
<br />
"É importante criar espaços para que as crianças usem a linguagem escrita antes de ler e escrever, pois o conhecimento do sistema alfabético não é pré-requisito para a produção de texto, ou seja, não é preciso saber grafar as letras para organizar as ideias tal como se escreve", explica Silvana Augusto, formadora do Instituto Avisa Lá e professora do Instituto Superior de Ensino Vera Cruz, ambos em São Paulo. A criança que não sabe escrever de forma convencional está diante de uma situação-problema que permite a ela observar o desenvolvimento de seu processo de aprendizagem e da compreensão da linguagem escrita.<br />
A elaboração de um texto vai muito além do registro gráfico. Durante o ditado para o professor, os alunos comandam a produção do texto no conteúdo e na forma - por meio das leituras e releituras do que já foi escrito - e fazem adequações na produção: incluem pausas, ritmo e velocidade, repetem partes quando necessário e distinguem o que dizem para ser escrito do que dizem como interlocutores, mudando o tom de voz. O texto que será grafado pelo professor precisa ter uma função comunicativa definida (a produção de um bilhete, a recomendação de um livro lido etc.). Essa situação didática deve fazer parte da rotina da alfabetização inicial, contemplando diferentes gêneros.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-81199026984894104812010-08-23T18:53:00.000-07:002010-08-23T18:53:46.110-07:00<h1>Atividades com giz </h1><span class="intertitulo">Faixa etária</span><br />
4 e 5 anos<br />
<span class="intertitulo">Conteúdo</span><br />
<a href="http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/ei/lista_4-e-5_linguagem-corporal.shtml">Linguagem corporal</a><br />
<div id="pagination_0"><span class="intertitulo">Objetivos </span><br />
- Promover momentos de vivência lúdica e socialização. <br />
- Favorecer o aprendizado de regras. <br />
- Trabalhar o movimento e a expressão corporal. <br />
<br />
<span class="intertitulo">Conteúdo </span><br />
Movimento. <br />
<br />
<span class="intertitulo">Anos </span><br />
Com as devidas adaptações, estas atividades podem ser feitas com turmas de creche ou de pré-escola. <br />
<br />
<span class="intertitulo">Tempo estimado </span><br />
O ano todo, uma vez por semana. <br />
<br />
<span class="intertitulo">Material necessário </span><br />
Giz (ou carvão) e pedrinhas.<br />
<div id="relacionados"><div class="chamada">Conteúdo relacionado</div></div><span class="intertitulo">Desenvolvimento</span><br />
<span class="intertitulo-red">Regras do caracol </span><br />
<strong><span class="Destaque-Arial"><strong>Para a creche</strong></span></strong> Uma por vez, as crianças saltam, de casa em casa, em direção ao centro do caracol, que é o céu. Chegando lá, descansam e voltam à primeira casa. Elas podem pular com os dois pés e, para isso, as casas são um pouco maiores do que as usadas com as turmas do pré. Não vale pisar nas linhas ou fora. <br />
<strong><span class="Destaque-Arial"><strong>Para a pré-escola</strong></span></strong> As casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale pular num pé só. Cada criança lança uma pedrinha no 1 e começa a pular de casa em casa a partir do número 2. No céu, ela descansa e faz o percurso de volta, recolhendo a pedra e continuando os pulos até terminar. Já fora do caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem pisar nas linhas, saltar fora, jogar a pedra na casa errada ou se esquecer de pegá-la perderá a vez. <br />
<br />
<span class="intertitulo-red">Regras da toca do coelho </span><br />
<strong><span class="Destaque-Arial"><strong>Para a creche</strong></span></strong> O número de círculos é igual ao de crianças. Cada uma se posiciona dentro de uma toca. Juntas, todas cantam o versinho "coelho sai da toca, um, dois, três!". No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um novo o mais rápido que conseguirem. Nessa faixa etária, a simples troca de toca já é um desafio. <br />
<strong><span class="Destaque-Arial"><strong>Para a pré-escola</strong></span></strong> Há um círculo a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte quem será a raposa, ou seja, o pegador. O restante da turma, depois de cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a raposa tenta capturar um coelho. Quem for pego se torna o novo pegador. <br />
<br />
<span class="intertitulo-red">Regras do labirinto </span><br />
<strong><span class="Destaque-Arial"><strong>Para a creche</strong></span></strong> Uma possibilidade é estabelecer um ponto no desenho, bem distante da criança, e pedir para que ela chegue até lá. O desafio é seguir apenas pelas linhas riscadas no chão. <br />
<strong><span class="Destaque-Arial"><strong>Para a pré-escola</strong></span></strong> As crianças tiram na sorte quem será o pegador, que começa o jogo no centro do círculo. Os demais participantes escolhem posições em outros lugares do circuito. Só é permitido andar e correr sobre as linhas. Ao encontrar um amigo, é preciso dar a volta e escolher outro caminho. Quem for capturado também passa a seguir os amigos. Vence o último a ser pego. Se a classe for grande, divida a turma em blocos para evitar congestionamentos. <br />
<br />
<span class="intertitulo-red">Regras do circuito </span><br />
<strong><span class="Destaque-Arial"><strong>Para a creche</strong></span></strong> As crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas com um amigo. <br />
<strong><span class="Destaque-Arial"><strong>Para a pré-escola</strong></span></strong> Além de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, também é possível dividir a turma em grupos para que construam percursos sozinhos. <br />
<br />
<span class="intertitulo">Avaliação </span><br />
De acordo com a faixa etária das crianças, observe se elas praticam os movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização para avançar em questões como colaboração e competição, conseguem seguir regras cada vez mais elaboradas e constroem jogos.</div><script type="text/javascript">
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</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-7868139045312580512010-08-23T18:50:00.000-07:002010-08-23T18:50:09.194-07:00Riscar e aprender<br />
Alternativa simples e barata para aproveitar espaços vazios, jogos com giz desenvolvem as habilidades corporais e o aprendizado de regras<br />
<br />
Luiza Andrade (Luiza Andrade)<br />
Ilustrações: Thais Beltrame<br />
TOCA DO COELHO (à esq.) Dinâmicas, as trocas de toca privilegiam saltos, corrida, freadas bruscas e a agilidade corporal. CARACOL(à dir.) Pulando em direção ao centro do tabuleiro, os pequenos saltam e trabalham o equilíbrio. Ilustrações: Thais Beltrame<br />
<br />
Traçar linhas no chão e recolher um punhado de pedrinhas é o que basta para a preparação das brincadeiras com giz. Por terem normas versáteis, elas são adaptáveis aos dois estágios da Educação Infantil (leia as regras dos jogos na página seguinte). "Além de serem feitos em qualquer espaço - num pátio ou na própria sala, por exemplo -, esses jogos são ótimos para trabalhar o movimento no dia-a-dia", diz Fernanda Ferrari Arantes, psicóloga e professora de Educação Infantil da Escola Viva, em São Paulo. E não é preciso ficar restrito à tradicional amarelinha: as opções incluem caracol, toca do coelho e circuitos com diferentes graus de complexidade (veja as ilustrações).<br />
<br />
Conteúdo relacionado<br />
<br />
Reportagem<br />
<br />
* Brincadeiras com corda<br />
<br />
Regras dos jogos<br />
<br />
* Atividades com giz<br />
<br />
Para os menores, de 2 e 3 anos, a vivência lúdica é o ponto forte - o importante, então, é deixar os pequenos se divertirem, oferecendo desafios adequados à faixa etária. "O controle motor ainda é restrito. Dá para brincar de caracol, por exemplo, porém sem exigir pulos em um pé só ou percursos muito longos", diz Ana Paula Yazbek, capacitadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo. <br />
<br />
Na pré-escola, embora a ênfase no movimento siga dando o tom do trabalho, as regras também ganham destaque. Você já pode pedir o cumprimento de normas elaboradas, que necessitem de mais concentração e raciocínio. É importante, contudo, sempre considerar o nível da turma e ficar atento à diversidade. "Se o jogo ou as regras forem muito fáceis ou difíceis demais, o interesse da turma cairá. É preciso encontrar o equilíbrio e saber que algumas crianças não responderão de pronto a todas as regras", explica Marcelo Jabu, educador e autor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Educação Física.<br />
Ilustrações: Thais Beltrame<br />
LABIRINTO (à esq.) Equilíbrio, corrida e giros aparecem neste pega-pega, em que só vale fugir pelas linhas<br />
CIRCUITO (à dir.) Habilidades como freadas e cambalhotas surgem de acordo com o desafio dos obstáculos<br />
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No início, o professor é responsável pela explicação das normas e por riscar os jogos no chão. Com o tempo, o ideal é que a garotada faça parte também dessas etapas. Auxilie a turma a tomar conta desse processo, tendo o cuidado de não exigir dos menores coisas que eles ainda não estão prontos para atingir. É provável, por exemplo, que no começo eles façam quadrados desproporcionais. Se para brincar for fundamental que as linhas estejam corretas, é melhor que ele próprio as desenhe e as crianças adicionem apenas os números.<br />
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Terminadas as brincadeiras, o giz vai embora fácil, fácil com água, e o pátio ou a sala logo ficam prontos para ser o cenário de novos jogos e descobertas.<br />
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Quer saber mais?<br />
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CONTATOS<br />
Ana Paula Yazbek<br />
Centro de Estudos da Escola da Vila, R. Alfredo Mendes da Silva, 55, 05525-000, São Paulo, SP, tel. (11) 3751-9677<br />
Escola Viva, R. Professora Vahia de Abreu, 664, 04549-003, São Paulo, SP, tel. (11) 3040-2250<br />
Fernanda Ferrari Arantes<br />
Marcelo Jabu<br />
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BIBLIOGRAFIA<br />
Giramundo, Renata Meirelles, 208 págs., Ed. Terceiro Nome, tel. (11) 3816-0333, 63 reaisUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-22153084253376510042010-08-19T12:54:00.000-07:002010-08-19T12:54:11.717-07:00As trocas que fazem a turma avançarTrabalhar individualmente ou em grupos exige habilidades diferentes das crianças. Confira como potencializar os ganhos para toda a classe<br />
Rita Loiola (novaescola@atleitor.com.br)<br />
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Uma vez definidos os conteúdos que serão trabalhados ao longo do ano e depois de escolhidas as modalidades organizativas, como você viu nas reportagens das páginas anteriores, chegou a hora de saber como usar a interação entre os alunos a seu favor. Durante muito tempo, a garotada era obrigada a ficar em fila, uma carteira atrás da outra. Felizmente, estudos e pesquisas didáticas mostram que determinadas atividades, quando realizadas em grupos, trazem mais benefícios para o aprendizado de todos. Mas essa forma de ambientação da classe precisa ser pensada com antecedência para que os objetivos sejam efetivamente atingidos. Divididos de forma adequada e sob a supervisão do professor, os alunos aprendem na troca de pontos de vista, ganham espaço para criar e passam a testar hipóteses, refazer raciocínios e estabelecer correlações, para construir conhecimentos. "A discussão e a argumentação crítica também são elementos constitutivos da aprendizagem", diz Silvia Gasparian Colello, pesquisadora de Filosofia e Ciências da Educação da Universidade de São Paulo.<br />
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Segundo os especialistas, a interação em classe é importante porque é muito diferente para as crianças aprender com o professor (alguém mais velho, que domina os conteúdos) ou com os colegas (que têm a mesma idade e um nível de conhecimento mais próximo). "O grande benefício é essa troca horizontal", resume Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA e da Fundação Victor Civita. A sala pode ser dividida em grupos de dois, três, quatro ou mais estudantes. E é possível experimentar diversas combinações de grupos - inclusive numa mesma aula. A condição essencial para definir essas divisões é, claro, o que cada um domina e o que precisa aprender. "Os agrupamentos produtivos nascem quando os estudantes têm habilidades próximas, mas diferentes. Assim, os dois têm a chance de complementar o que já sabem individualmente e avançar juntos", completa Regina. <br />
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Foi o pensador russo Lev Vygotsky (1896-1934) quem percebeu que as interações sociais são impulsionadoras do conhecimento, pois a aprendizagem só se consuma quando intermediada pelo outro. No entanto, esse embate com opiniões diferentes gera conf litos. Mas essas faíscas, longe de serem enquadradas como indisciplina, podem ajudar a melhorar a qualidade do aprendizado. Essa é uma das formas de ensinar estratégias de resolução de problemas, baseada no respeito e na solidariedade. O professor pode prever em seu planejamento explicações sobre o jeito de cada um administrar seu tempo, falar e olhar o mesmo assunto. E considerar que essa diversidade está presente em todas as salas de aula.<br />
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Ao assumir uma postura mais ativa, o aluno não só aprende como também desenvolve valores sociais importantes: o respeito, a compreensão e a solidariedade, o saber ouvir e falar. Conviver, relacionar-se com o próximo e trabalhar em equipe são habilidades fundamentais para o mundo de hoje, dentro e fora da escola. E as atividades em grupo permitem ao estudante acolher o ponto de vista alheio. "Colocando-se no lugar do outro, o ser humano descobre que existem novos jeitos de lidar com o mundo", diz Silvia. "E é dessa maneira que avançamos no conhecimento." <br />
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O primeiro passo: conhecer as características dos alunos<br />
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Planejar atividades em grupo exige que o educador conheça bem a turma com a qual trabalha. As crianças, naturalmente, descobrem afinidades - mas nem sempre isso tem a ver com os objetivos de trabalho. "Daí a importância desse trabalho de identificar o momento em que cada estudante se encontra", afirma Adriana Laplane, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e autora do livro Interação e Silêncio na Sala de Aula.<br />
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Alternando os parceiros de trabalho, todo aluno acaba por experimentar papéis diferentes, sobretudo no que diz respeito à habilidade de ter mais jogo de cintura para defender suas ideias e aceitar as dos outros. "Uma criança tímida pode se tornar líder quando uma área que domina entra em jogo. Assim, o professor consegue quebrar o esquema de forte/fraco da sala e faz com que todos tenham mais voz", explica Adriana. Vale lembrar que é melhor agrupar crianças com perspectivas diferentes sobre o mesmo assunto. "O ideal é mesclar características complementares para que todos se ajudem e aprendam mais." <br />
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Mas é importante levar todos esses critérios em conta. "As escolhas livres, baseadas em afinidades afetivas, não podem ser a regra", afirma Maria das Graças Bregunci, pesquisadora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais. "Se desejamos formações para o trabalho pedagógico efetivo, as escolhas precisam ser intencionais e reguladas pela natureza da tarefa ou as competências diferenciadas dos estudantes", diz. Com isso em mente, não sobra ninguém sem parceiro. <br />
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Só há interação de verdade com troca de conhecimento<br />
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Um dos aspectos em que Olga Maria Cabral, professora do 6º ano na EM Virginius da Gama e Melo, em João Pessoa, costuma pensar na hora de formar as turmas é o tempo disponível para a atividade. Ela começa expondo os temas a tratar, discute as linhas gerais e coloca os estudantes para trabalhar. Olga sabe é que para os grupos funcionarem é essencial atentar para o modo como os jovens desenvolvem as atividades. A interação não é a simples reunião de pessoas. São situações reais de troca e parceria. Se o aprendizado não é compartilhado, não houve interação de verdade.<br />
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Darli Collares, especialista em Psicologia da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que a verdadeira lição de convivência proporcionada pela interação é a perspectiva de ter de renunciar a um ponto de vista em favor do trabalho comum. "Numa atividade desse tipo, todos têm de se comprometer a realizar algo para o coletivo", ensina. É dessa forma que o aluno ganha autonomia, começa a tomar decisões próprias e aprende a argumentar, sentindo-se confiante para se posicionar em relação ao conhecimento - tanto quando está sozinho como no meio do grupo. <br />
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Temas de História ou Geografia são bons exemplos para ilustrar essa diversidade. Ao tratar da escravidão durante o período colonial, é fácil encontrar textos, imagens e músicas com visões divergentes sobre o tema. Com a turma separada em trios ou quartetos, cada grupo pode discutir um aspecto do assunto, com base em uma parte do material disponível. Em seguida, a classe se reúne para discutir essas interpretações divergentes - e, com isso, abrir a cabeça de todos. Ao perceber a multiplicidade de abordagens, o jovem consegue observar melhor que cada um percebe o mundo do seu jeito. <br />
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"Melhor que evitar as discussões é aproveitar essas oportunidades para assimilar as diferenças e compreender e respeitar os colegas", diz Ana Maria de Aragão Sadalla, da Faculdade de Educação da Unicamp. Esses aspectos sociais são tão importantes quanto o conteúdo. Afinal, é preciso compreender que o simples fato de surgirem diferentes pontos de vista sobre um assunto não significa, necessariamente, que os alunos desenvolvam uma mudança conceitual e avancem na aprendizagem. Como escreveu a especialista argentina Mirta Castedo, "os conflitos que nascem nesse contexto nem sempre resultam em benefícios cognitivos". No entanto, não há dúvida de que esse tipo de interação entre os jovens gera, sim, condições para que (devidamente orientados e supervisionados) todos aprendam mais. <br />
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Divididos de forma adequada e sob supervisão, os jovens são confrontados com diferentes pontos de vista, criam e testam hipóteses, refazem raciocínios e estabelecem correlações. E assim aprendem mais. Nesse percurso, o fundamental é descobrir o que cada um já sabe para alcançar os objetivos.<br />
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TRABALHO INDIVIDUAL<br />
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Quando a atividade requer mais tempo para ser realizada <br />
Se o professor quer que o aluno evolua em uma capacidade fazendo uma atividade mais direcionada ao seu grau de aprendizagem específico <br />
Quando a atividade serve apenas para avaliar o grau de aprendizagem daquele aluno <br />
TRABALHO EM DUPLA<br />
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Se é necessário aliar dois conhecimentos distintos para uma atividade, pode-se juntar alunos que possuam cada um deles <br />
Pode-se explorar as variações de níveis de aprendizagem para que os alunos evoluam juntos <br />
Quando as questões de gênero ou sociais geram atritos, o trabalho em dupla ajuda alunos diferentes a se relacionarem para chegar a uma resposta comum <br />
TRABALHO EM TRIO<br />
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Estimula o aluno a ter firmeza para eventualmente insistir em seu ponto de vista, contra-argumentando com os colegas <br />
Um estudante fraco se aproxima de outro que sabe mais com a ajuda de um intermediário <br />
Na Educação Infantil, atividades com crianças de várias idades ganham com essa diferença de maturidade <br />
TRABALHO EM GRUPO (Quatro alunos ou mais)<br />
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Quando a temática é abrangente, ele vale para que os alunos aprendam de forma mais complexa a dividir tarefas <br />
Pode-se exigir mais da capacidade argumentativa, já que o professor consegue montar grupos com alunos que tenham raciocínios bem diferentes <br />
Temas complexos e polêmicos se desenvolvem melhor quando o debate é ampliado <br />
Quer saber mais?<br />
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BIBLIOGRAFIA <br />
Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento, César Coll e Emília de Oliveira Dihel, 159 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-7033444, 46 reais <br />
Interação e Silêncio na Sala de Aula, Adriana Friszman de Laplane, 127 págs., Ed. Ijuí, tel. (55) 3332-0222, 15 reais <br />
Ser Professor É Ser Pesquisador, Fernando Becker e Tania B. I. Marques, 136 págs., Ed. Mediação, tel. (51) 3330-8105, 32 reais <br />
Sobre Pedagogia, Jean Piaget, 262 págs., Casa do Psicólogo, tel. (11) 3034-3600, 32 reaisUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-41318540714984598032010-08-19T12:49:00.001-07:002010-08-19T12:49:23.406-07:00Escrita profissional: a importância dos registros feitos pelos professoresDo planejamento à avaliação, a documentação é uma ferramenta indispensável para organizar, analisar e reavaliar a prática docente<br />
Luiza Andrade (novaescola@atleitor.com.br)<br />
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O que não falta no dia a dia do professor são oportunidades para colocar ideias e ref lexões no papel - ou na tela do computador. Ao fazer o planejamento, por exemplo, ele pode antecipar o que pretende alcançar em sala e pensar em como trabalhar com o grupo. "Sem essa ref lexão, o docente corre o risco de estar sempre improvisando", diz Paula Stella, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo. <br />
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Já ao elaborar registros ou anotações depois das aulas, é possível se questionar sobre o que aconteceu em classe e identificar as conquistas da turma e os conteúdos que ainda precisam ser mais bem trabalhados. “Ao escrever, é inevitável que surjam perguntas sobre se a organização da sala colaborou ou não para atingir os objetivos desejados. O saldo da avaliação serve de base para o planejamento de ações futuras”, afirma Paula. É preciso, porém, diferenciar os vários tipos de registro. Segundo o educador espanhol Miguel Zabalza, “há aqueles com características basicamente burocráticas. São os que contêm apenas os temas abordados, as presenças e as faltas. Seu valor é relativo e têm pouco a ver com a qualidade do trabalho docente”. Os mais interessantes são os que se referem às discussões críticas da turma, apresentam observações sobre o processo de ensino e aprendizagem, reproduzem frases das crianças e reúnem exemplos da produção. “Ou seja, são os que permitem construir o círculo da qualidade de ensino: planejar, realizar, documentar, analisar e replanejar”, completa Zabalza. <br />
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Criar um ciclo como esse – em que os registros das aulas alimentam novos planejamentos, dos quais nascem projetos enriquecidos – não é tarefa simples. De acordo com a educadora Madalena Freire, uma das maiores dificuldades é inserir essa prática na rotina como uma tarefa indispensável: “A escrita ref lexiva é uma arma de apuração do pensar. E, para fazê-la, é preciso reservar tempo”. Outro desafio é o uso que se faz dessa documentação. Ela já é válida por si só, mas ganha outra dimensão quando compartilhada com o coordenador pedagógico (leia o quadro abaixo).<br />
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Em parceria é melhor <br />
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Em cada uma das escritas reflexivas feitas pelo professor, há elementos para que ele cresça como profissional e melhore seu desempenho, desde que elas sejam compartilhadas com um formador que o oriente. Esta é uma das mais importantes funções do coordenador pedagógico: enxergar as conquistas dos membros da equipe e as dificuldades que cada um enfrenta em sala de aula para escolher a melhor maneira de orientá-los. É o que relata Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita (FVC), no livro Era Assim, Agora Não...: “As intervenções que (eu) realizava (como coordenadora pedagógica) tinham como objetivo fornecer aos professores novas informações e critérios para que assim reavaliassem sua prática pedagógica, reinterpretando-a agora com novos referenciais”. Pensando nisso, professores e coordenadores da EM Dr. Euzébio Dias Bicalho, em São Gonçalo do Rio Abaixo, a 84 quilômetros de Belo Horizonte, aproveitam reuniões periódicas para avaliar os registros e colocar melhorias em prática. A professora Edilene Chaves Conazart faz parte do grupo e conta que juntos eles percebem conquistas, limites e obstáculos. Em uma ocasião, a coordenadora pedagógica Arethusa da Costa Carvalho Assis pediu que ela registrasse mais que os alunos falavam durante as atividades. “Depois dessa conversa, os relatórios ficaram mais ricos e foi possível dar mais atenção a conteúdos como a participação das crianças nos grupos e a cooperação entre elas”, conta Edilene. “Senti falta também de relatos sobre as atividades de História e Geografia”, lembra Arethusa. Essa dica serviu para que a professora desse mais atenção a essas disciplinas, já que a tendência dela era propor mais trabalhos com Língua Portuguesa. Juntas elas preparam o gráfico de rendimento dos estudantes e analisam os avanços da turma.<br />
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Os registros podem ser: planejamento (atividade permanente, sequência didática e projeto didático), de classe (notas, pautas de observação e diários) e avaliação (relatórios individuais e coletivos). Alguns são mais usados, como os diários, que, pela sua flexibilidade, permitem cobrir diversos propósitos. “Eles podem ser documentos pessoais para descarregar as próprias tensões; um instrumento de observação, que sirva de espaço para documentar as situações interessantes que ocorrem em classe; um dispositivo que auxilie no planejamento do trabalho do professor com o projeto educativo em vigor; ou um recurso de investigação para analisar os dados que se queira estudar”, esclarece Zabalza. <br />
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Conheça os vários tipos de registro e a melhor maneira de elaborá-los. <br />
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Planejamento<br />
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A professora Maria Lima Cena, da 2ª série da EMEF Ângela Bezerra, em Serra Pelada, a 800 quilômetros de Belém, faz o planejamento de todas as aulas. “Comecei a programar o que ia falar aos alunos no encaminhamento das atividades. Enquanto escrevia, previa situações que poderiam acontecer”, conta Maria. De acordo com os objetivos de ensino, é possível prever diferentes modalidades organizativas dos conteúdos: <br />
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■ ATIVIDADE PERMANENTE<br />
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O que é Trabalho didático realizado regularmente (diária, semanal ou quinzenalmente), como ler para os alunos, organizar rodas de conversa e reservar uma aula da semana para a produção de pinturas e desenhos no ateliê.<br />
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Objetivos Familiarizar a turma com um conteúdo e formar hábitos. Ao fazer leituras diárias, por exemplo, as crianças aprendem sobre a linguagem escrita e desenvolvem comportamentos leitores.<br />
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Organização Prever objetivos, conteúdos, duração da atividade, materiais necessários e como será feita a avaliação.<br />
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Como usar Realizar atividades permanentes não significa fazer sempre a mesma coisa. A proposta deve ser empregada com regularidade durante o ano ou um semestre e oferecer novos desafios (rodas de leitura em que livros cada vez mais difíceis são lidos pelo professor). <br />
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■ SEQUÊNCIA DIDÁTICA<br />
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O que é Série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de dificuldade, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da próxima.<br />
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Objetivo Ensinar conteúdos que exijam tempo para aprender e aprofundamento gradual, como o reconhecimento das características de uma paisagem brasileira em Geografia, uma série de experiências para observar a ação de micro-organismos em Ciências ou a leitura da obra de um autor em Língua Portuguesa.<br />
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Organização Prever a ordem em que as atividades serão propostas, os objetivos, os conteúdos, os materiais, as etapas do desenvolvimento, a duração e a maneira como será feita a avaliação.<br />
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Como usar A maioria dos conteúdos exige tempo para aprender. Por isso, a sequência didática é a modalidade organizativa mais presente no planejamento. Escolher os conteúdos mais importantes, organizar a série, garantindo a continuidade, e distribuí-los durante o ano. O número de atividades de cada sequência é variado, assim como o tempo de duração (ambos dependem do objetivo e da resposta da turma às propostas). <br />
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■ PROJETO DIDÁTICO<br />
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O que é Conjunto de ações para a elaboração de um produto final que tenha uso pela comunidade escolar. Uma de suas características é envolver a turma em todas as etapas do planejamento.<br />
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Objetivo Reunir conteúdos abrangentes, atingindo propósitos didáticos e sociais. Um projeto de leitura e escrita, por exemplo, em que os estudantes fazem um livro de receitas ensina a ler e escrever e trabalha com valores nutricionais. Pode ter como meta mostrar à comunidade como aproveitar as frutas regionais.<br />
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Organização Prever os momentos de planejamento e de discussão em grupo e os de trabalhos individuais. Colocar justificativas, aprendizagens desejadas,etapas do desenvolvimento, produção, maneiras de divulgar o produto final, duração e avaliação final.<br />
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Como usar A duração é variada, mas sempre ocupa dois meses ou mais. Por isso, o ideal é propor um ou dois por ano para cada turma. Desenvolve-se o conjunto das atividades do projeto sem abandonar as atividades permanentes e as sequências didáticas.<br />
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Registros de classe<br />
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Notas, pautas de observação e diários ajudam a acompanhar o desenvolvimento dos alunos e são uma fonte de aprendizado para o professor. Juliana Diamente, que dá aulas para a 1ª série da EE Professor Flávio Xavier Arantes, em Guarulhos, na Grande São Paulo, elabora pautas de observação ao menos seis vezes por ano: “Com elas, consigo verificar a evolução da turma ao longo do ano e ganho dados para fazer avaliações”. Conheça os modelos de registros de classe: <br />
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■ NOTAS<br />
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O que são Anotações curtas feitas nas aulas, como frases, comentários dos alunos, perguntas e dúvidas levantadas por eles, conteúdos a serem pesquisados, informações para checagem etc.<br />
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Objetivo Lembrar momentos importantes e não perder dados significativos do processo de ensino e aprendizagem.<br />
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Organização Deixar sobre a mesa uma prancheta, sulfites e canetas. Não é preciso se preocupar com a ordem nem com a profundidade dos apontamentos.<br />
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Como usar Elas serão a base de planejamentos futuros, relatórios mais detalhados sobre projetos ou atividades e dos relatórios de avaliação dos alunos. <br />
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■ PAUTAS DE OBSERVAÇÃO<br />
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O que são Tabelas de duas ou mais entradas, nas quais aparecem o nome dos alunos e os conteúdos didáticos ou atitudinais a ser observados.<br />
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Objetivo Acompanhar a evolução do aprendizado de um ou mais conteúdos ao longo do ano.<br />
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Organização Tabular os nomes e os as pectos a serem analisados. Legendar a tabela com conceitos ou cores referentes a um estágio de aprendizagem. Preencher durante ou logo após a atividade.<br />
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Como usar De tempos em tempos, é preciso fazer a análise e a comparação das tabelas. Quanto maior a frequência com que elas forem preenchidas e analisadas, mais informações se tem sobre o avanço de cada estudante e mais rápido é possível fazer intervenções. <br />
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■ DIÁRIOS DE AULA<br />
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O que são Narrativas sobre o que aconteceu na sala de aula, tanto em relação a comentários e produções dos alunos como em relação a si mesmo (impressões e ref lexões). <br />
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Objetivos Ref letir sobre o planejamento e sua adequação às necessidades dos alunos, ter pistas sobre os rumos que se pode tomar, documentar o trabalho feito com a turma e aprofundar ideias para serem usadas no futuro.<br />
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Organização Ter um caderno reservado para o diário (ou um arquivo no computador) e escrever nele logo depois da aula, ou nos dias posteriores, para que os fatos não sejam esquecidos. O mais importante é registrar o maior número possível de dados, sempre ref letindo e avaliando a prática pedagógica e não apenas listando as atividades.<br />
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Como usar Uma das principais utilidades é o compartilhamento com o coordenador pedagógico, que poderá, com base nas ref lexões do docente, ajudar a reavaliar sua prática pedagógica. O ideal é escrever com frequência e recorrer aos diários quando planejar e avaliar. <br />
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Avaliação<br />
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Reunir o material produzido por cada aluno e relembrar as vivências em sala para fazer um relatório requer dedicação. A professora Simone Figliolino, da EMEF Zilka Salaberry de Carvalho, em São Paulo, vê nesse documento que prepara regularmente para mandar aos pais uma forma de relacionar a teoria com a prática: “Depois de algum tempo, retorno a eles e aprendo com as situações”. <br />
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■ RELATÓRIO<br />
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O que é Avaliação do desempenho de uma criança ou do grupo durante um determinado período.<br />
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Objetivo Documentar o desempenho dos estudantes para comunicar às famílias as aprendizagens.<br />
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Organização Pautas de observação, notas e diários são fundamentais na hora de elaborar os relatórios. Nas escolas onde não há um modelo, uma dica é começar com um breve relato do que foi trabalhado com a turma naquele período. Em seguida, para cada aluno, relatar como foi o avanço global em relação aos objetivos iniciais. Vale lembrar que elementos como falas e desenhos enriquecem o registro e facilitam o diálogo com a família. O coordenador pedagógico deve aparecer como corresponsável pelo documento, com quem o professor compartilha o material e ref lete sobre ele.<br />
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Como usar Cada escola trabalha com uma periodicidade para enviar a avaliação aos pais – bimestral, trimestral ou semestralmente. Em todos os casos, é preciso começar a produção dos relatórios com antecedência, pois o detalhamento requer tempo e reflexão.<br />
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Reportagem sugerida pelas leitoras <br />
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CRISTIANE GIULI, São Paulo, SP, e MARIA APARECIDA DA SILVA, Marília, SP. <br />
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Envie você também uma sugestão de pauta para o e-mail novaescola@atleitor.com.br<br />
Quer saber mais?<br />
<br />
CONTATOS<br />
Casa do Professor São Gonçalo do Rio Abaixo, R. Augusto Pessoa, 56, 35935-000, São Gonçalo do Rio Abaixo, MG, tel. (31) 3833-5218 <br />
Casa do Professor Serra Pelada, Av. Nova República, s/nº, 68523-971, Serra Pelada, PA, tel. (94) 3314-2004 <br />
EE Professor Flávio Xavier Arantes, R. Miguel Fernandes Maldonado, 57, 07143-222, Guarulhos, SP, tel. (11) 6402-2026 <br />
EMEF Zilka Salaberry de Carvalho, R. Antônio da França e Horta, 35, 02652-110, São Paulo, SP, tel. (11) 2258-1001 <br />
Madalena Freire, madalenafreire@gmail.com <br />
Miguel Zabalza, zabalza@usc.es <br />
Paula Stella, paula@escolaquevale.org.br <br />
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BIBLIOGRAFIA <br />
Diários de Aula – Um Instrumento de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional, Miguel Zabalza, 160 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 36 reais <br />
Era Assim, Agora Não..., Regina Scarpa, 128 págs., Ed. Casa do Psicólogo, tel. (11) 3034-3600 , edição esgotada <br />
NOVA ESCOLA Planejamento, edição especial já à venda nas bancas, 4,80 reaisUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-63043071449348104002010-08-19T12:47:00.000-07:002010-08-19T12:47:02.210-07:00Ensinar bem é... saber planejar<br />
O planejamento deve estar presente em todas as atividades escolares. Improvisos às vezes acontecem, mas não podem virar regra<br />
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O planejamento é a etapa mais importante do projeto pedagógico, porque é nela que as metas são articuladas às estratégias e ambas são ajustadas às possibilidades reais. Existem três tipos de planejamento escolar: o plano da escola, o plano de ensino e a sequência ou projeto didático. O primeiro traz orientações gerais que vinculam os objetivos da escola ao sistema educacional mais amplo. O plano de ensino se divide em tópicos que definem metas, conteúdos e estratégias metodológicas de um período letivo. A sequência didática é a previsão de conteúdo de um conjunto de aulas e o projeto um trabalho mais longo e complexo. <br />
<br />
O planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e coordenação da atividade do professor, que articula o que acontece dentro da escola com o contexto em que ela se insere. Trata-se de um processo de reflexão crítica a respeito das ações e opções ao alcance do professor. Por isso a idéia de planejar precisa estar sempre presente e fazer parte de todas as atividades — senão prevalecerão rumos estabelecidos em contextos estranhos à escola e/ou ao professor. <br />
<br />
Para José Cerchi Fusari, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, não há ensino sem planejamento. "Se a escola é o lugar onde por excelência se lida com o conhecimento, não podemos agir só com base no improviso", diz. "Ensinar requer intencionalidade e sistematização." O poder de improvisação é sempre necessário, mas não pode ser considerado regra. <br />
<br />
Trabalho coletivo <br />
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Planejar é um ato coletivo que envolve a troca de informações entre professores, direção, coordenadores, funcionários e pais. Isso não quer dizer que o produto final venha a ser um documento complicado. Ao contrário, ele deve ser simples, funcional e flexível. <br />
<br />
E não adianta elaborar o planejamento tendo em mente apenas alunos ideais. Avalie o que sua turma já sabe e o que ainda precisa aprender. Só assim você poderá planejar com base em necessidades reais de aprendizagem. <br />
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Esteja aberto para acolher o aluno e suas circunstâncias. E, é claro, para aprender com os próprios erros e caminhar junto com a classe. <br />
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Planejar requer:<br />
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pesquisar sempre; <br />
ser criativo na elaboração da aula; <br />
estabelecer prioridades e limites; <br />
estar aberto para acolher o aluno e sua realidade; <br />
ser flexível para replanejar sempre que necessário. <br />
Leve sempre em conta:<br />
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as características e necessidades de aprendizagem dos alunos; <br />
os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico; <br />
o conteúdo de cada série; <br />
os objetivos e seu compromisso pessoal com o ensino; <br />
as condições objetivas de trabalho. <br />
Com base nisso, defina: <br />
<br />
o que vai ensinar; <br />
como vai ensinar; <br />
quando vai ensinar; <br />
o que, como e quando avaliar.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-84753074508201832312010-08-19T12:45:00.000-07:002010-08-19T12:45:43.148-07:00tabela numéricaObjetivos <br />
• Identificar números até 100. <br />
• Ler, escrever e comparar números em diferentes contextos de uso.<br />
<br />
Conteúdos <br />
• Ordem de grandeza e regularidade do sistema de numeração. <br />
• Leitura e escrita numérica. <br />
<br />
Anos <br />
1º ano <br />
<br />
Tempo estimado <br />
Em todos os bimestres/trimestres do ano - atividade permanente. <br />
<br />
Material necessário <br />
• Um cartaz como o modelo acima, que vá até 100, deve ser afixado para servir de "dicionário" e ser consultado. <br />
• Faça algarismos simples, sem desenhos e bem separados. <br />
• Providencie uma cópia menor para cada aluno e objetos com sequência numérica (fita métrica, calendário ou volantes da Mega Sena). <br />
• As primeiras tabelas devem começar com 1 e não com 0, pois muitos alunos se apoiam na contagem para encontrar as escritas que não conhecem. <br />
• Organize a série de 10 em 10 para a identificação das regularidades.<br />
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Desenvolvimento <br />
1ª etapa <br />
Proponha ao longo do ano atividades envolvendo ordenação de números escritos de diferentes grandezas. <br />
Peça, por exemplo, que os pequenos pesquisem em casa a idade de seus familiares e depois, em sala de aula, ordenem os números coletados na família para determinar quem tem o pai mais velho e o mais novo. <br />
Aos alunos que ainda fazem a escrita invertida, mostre a sequência na parede ou na fita métrica, no calendário etc. Apenas corrigir ou fazê-los copiar várias vezes não resolve o problema. <br />
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2ª etapa <br />
Organize uma série de fotos de uma mesma região, mas de diferentes épocas, e anote no verso a data em que foram tiradas. A turma terá de descobrir qual é a mais antiga e a mais recente. <br />
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3ª etapa <br />
Outras atividades de ordenação podem ser elencadas. Leve os alunos para dar uma volta e peça que anotem a numeração dos prédios de um trecho da rua. Na classe, proponha que comparem os números, verificando o que muda de um para o outro e se há regularidade. <br />
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Avaliação <br />
Promova variadas situações em que os pequenos terão que ler, comparar e registrar números.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-17485864477184729532010-08-19T07:10:00.000-07:002010-08-19T07:10:27.568-07:00trabalhando com calendário na educação infantilCada dia é sempre um novo dia <br />
Faixa etária<br />
4 e 5 anos<br />
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Conteúdo<br />
Matemática<br />
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Objetivos <br />
- Aprender sobre o funcionamento dos números num contexto específico: o calendário; <br />
- Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário; <br />
- Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo, interpretando a série numérica, compreendendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano. <br />
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Conteúdos <br />
- Utilização dos números em diferentes contextos; <br />
- Início da medição social do tempo; <br />
- Localização, leitura, interpretação de informação matemática em calendários. <br />
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Tempo estimado <br />
As atividades propostas aqui podem se desenvolvidas ao longo do ano, de forma sistemática: diariamente, uma vez por semana, etc. <br />
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Material necessário <br />
calendário tipo folhinha com uma página para cada mês <br />
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Desenvolvimento das atividades <br />
As crianças vêem todos os dias calendários que contem informações de uso habitual, cabe à escola ampliar e sistematizar essas experiências para que todas as crianças possam dar sentido a uma prática. <br />
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O calendário pode ser utilizado para aprender sobre o tempo, mas também como fonte de informação e pesquisa para a leitura e registro de números. <br />
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Há diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas anuais, mensais, semanais) que podem ser utilizados com diferentes funções na escola. As atividades a seguir estão centradas na análise do modelo mais clássico e conhecido. <br />
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Atividade 1 – apresentação do calendário: localização da data <br />
Leve um calendário tipo folhinha para a roda do grupo. Pergunte quem tem um calendário parecido com esse em casa e como é utilizado. Explique que poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conheça. <br />
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Diariamente, uma das crianças (o ajudante do dia) será a responsável em localizar a data no calendário e escrevê-la na lousa para que seus colegas possam anotá-la em seus trabalhos. Inicialmente, é provável que você precise ajudar as crianças nessa tarefa, porém, é importante que progressivamente passem a realizar essa tarefa sozinhas, ganhando autonomia. <br />
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Encontrar e copiar a data, saber o dia, são atividades interessantes que acontecem ao longo do ano, no entanto, sabemos que aquilo que se faz rotineiramente perde o sentido e deixa de ser um problema para as crianças resolverem. Se você propõe, por exemplo, que a criança “marque no calendário o dia de hoje com um X”, no dia seguinte, para encontrar o número desejado, bastará olhar para o número que está logo depois do X. Desta forma, uma atividade que poderia ser rica e desafiadora transforma-se numa atividade mecânica que não beneficia a aprendizagem. Quando as crianças necessitam encontrar um número no calendário que não tem essas marca precisam colocar em ação diferentes procedimentos . <br />
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Atividade 2 – marcar a data de aniversário das crianças do grupo <br />
Leve o calendário para o centro da roda e ajude as crianças a marcarem a data de aniversário de cada uma. É possível que as crianças ainda não saibam as datas de seus aniversários, portanto, é importante que você consulte previamente as ficha de matricula de cada criança ou pergunte aos os pais ou responsáveis o dia do aniversário de seu filho. <br />
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Posteriormente, monte um quadro de aniversariantes da sua classe: coloque o nome, a data do aniversário e a idade de cada um.<br />
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Com o quadro pronto você pode propor questões como: “quantas crianças fazem aniversário no mês de março?” “qual o mês que tem a maior quantidade de crianças fazendo aniversário?” <br />
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Atividade 3 – marcar e organizar as atividades e acontecimentos da rotina escolar <br />
O calendário é um instrumento importante também para organizar a rotina escolar. Novamente leve o calendário para a roda (você pode fazer essa proposta todo início de mês) e ajude as crianças a marcarem os acontecimentos e compromissos importantes do grupo para o ano – feriados, eventos organizados na escola, passeios, etc. <br />
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Atividade 4 – situações problema envolvendo a observação de características e regularidades das informações presentes no calendário <br />
Além da utilização do calendário como instrumento organizador dos acontecimentos e atividades do grupo como, marcar compromissos importantes do grupo, averiguar que dia será o seguinte, localizar as datas de aniversários das crianças, é possível, vez por outra, utilizá-lo para para calcular durações. Por exemplo: quando se deseja saber quantos dias faltam para um passeio, para um aniversário, quantos dias terão para ensaiar uma apresentação que estão preparando ou quantos dias se passaram desde que começou o mês. Você precisará contar junto com as crianças ou colocar uma situação problema para que resolvam. <br />
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Você pode propor situações do tipo: “Quantos dias faltam para o passeio para o jardim zoológico?” “Vocês já sabem que ensaiamos toda terça-feira. Então, quantos dias teremos para ensaiar a quadrilha?” “Propor que seus alunos observem a lua no céu durante certo período e marquem no calendário a data em que ela muda de fase .” <br />
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As atividades de plantio, como a horta, também permitem trabalhar com a idéia de tempo. Observar qual a melhor época para o plantio de cada semente, calcular quanto tempo será necessário para a planta crescer, marcar os dias de chuva e sol em função da observação do desenvolvimento da planta, fazem parte das tarefas de um “agricultor”. <br />
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Avaliação - confecção de um calendário para o ano seguinte <br />
No segundo semestre, depois de já ter trabalhado todo o primeiro semestre com o calendário, você pode propor que as crianças, dividas em grupos, sejam confeccionem um calendário para o ano seguinte. <br />
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Para escolher o tema para a ilustração peça que as crianças tragam para escola diferentes calendários e analisem conjuntamente quais são as temáticas de cada um deles. A partir daí cada grupo decide qual será o tema do seu calendário. <br />
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Ao confeccionar o calendário as crianças enfrentam problemas relativos a distribuição da informação, suas características e regularidades (sete dias por semana, a quantidade de dias em cada mês, etc.). Por exemplo: Por que a tabela começa sempre com um domingo, mas nem sempre a gente coloca um número ali? Por que alguns dias são vermelhos? Quantas folhas terá o nosso calendário? Para ajudar nessa reflexão você pode propor algumas questões: os meses tem um ano? Quantos dias tem uma semana? Quantas semanas tem um mês? Quantos dias tem cada mês? Quais meses tem 30 dias e quais tem 31? E fevereiro, quantos dias tem? Quantas semanas tem um ano? <br />
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Não se esqueça de prever momentos para a produção das ilustrações de cada mês.<br />
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Quer saber mais?<br />
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BIBLIOGRAFIA<br />
- Diseño Curricular para la Educación Inicial (niños de 2 y 3 años e niños de 4 y 5 años), Gobierno de la Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Secretaria de Educación: <br />
http://www.buenosaires.gov.ar/areas/educacion/curricula/inicial.php <br />
- Revista Avisalá, nº 25, janeiro de 2006 <br />
- O Ensino dos Números no Nível Inicial e no Primeiro Ano da EGB, Susana Wolman – Letras y Números: alternativas didácticas para jardin de infantes y primer ciclo de la EG, comp: Ana Maria Kaufmann, editora Santillana /Argentina, 2000.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-64570478250562886242010-08-17T11:54:00.001-07:002010-08-17T11:54:46.472-07:00Arte em papel<br />
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Vastí Goes Mendonça <br />
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Esta técnica de renda em papel, além de revelar a beleza da sua criatividade e causar um certo relaxamento enquanto você recorta, é útil para incontáveis procedimentos que sua imaginação possa permitir com moldes vazados.<br />
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Sugerimos para a decoração de cartões, livros, capas de cadernos, camisas, bolos, luminárias, copos e potes, desde que se utilize um impermeabilizante.<br />
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Material:<br />
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• Tesoura.<br />
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• Papéis do tamanho desejado e de diversas cores, desde que tenham a mesma medida para ambos os lados e permitam várias dobras, sempre em forma de triângulo, e cortes desejados sem sacrifício.<br />
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Procedimentos:<br />
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1 - Dobre a folha retangular de maneira que se obtenha um quadrado perfeito. Para isso, basta levantar uma de suas pontas até que alcance a base superior do papel.<br />
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2 - Quando observar um triângulo, continue dobrando esse grande triângulo em triângulos menores, até onde for possível dobrar e cortar com conforto e facilidade.<br />
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3 - Use sua criatividade para picotar todo o contorno desse pequeno e último triângulo. Diversifique seus cortes com corações, círculos, triângulos e retas de tamanhos variados.<br />
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4 - Para obter corações, círculos e triângulos, você deve apenas cortar um lado do papel dobrado.<br />
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Pronto! Tudo dependerá da sua criatividade e dos seus alunos. Você irá se surpreender com cada tentativa que formará incontáveis formatos, divertindo-se e estimulando a criatividade dos alunos!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-47377505377796873712010-08-17T11:53:00.001-07:002010-08-17T11:53:15.360-07:00De olho na matemática<br />
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A Matemática, enquanto ciência viva, aberta, em constante expansão, contribui decisivamente para uma melhor compreensão desse mundo, cada vez mais complexo e multifacetado, que exige de nós um número continuamente crescente de conhecimentos e habilidades.<br />
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Também instrumentaliza o indivíduo de um maior poder de raciocínio para o enfrentamento e solução de diferentes situações-problema com que ele se depara no seu dia-a-dia.<br />
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E foi assim, resolvendo problemas práticos envolvendo a quantificação da realidade, ora contando ora medindo, que o homem, através da história, fez e continua fazendo matemática.<br />
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Fazer Matemática é estabelecer relações, elaborar e comunicar estratégias de resolução de problemas, argumentar, procurar defender e validar seu ponto de vista, reformular ações a partir dos erros, antecipar e verificar resultados, agir, enfim, como produtor de conhecimentos e não como mero reprodutor; como aquele que não só resolve, mas também é capaz de propor problemas.<br />
<br />
E essa construção precisa começar bem cedo, se almejamos contribuir para a formação de cidadãos autônomos, conscientes, reflexivos, críticos e transformadores.<br />
<br />
Cabe, portanto, às escolas de Educação Infantil, sistematizarem um trabalho em Matemática carregado de significados para a criança que, ao partir dessa Matemática que ela já faz, intuitivamente, brincando, jogando e resolvendo problemas na sua relação com o meio sócio-cultural, possa mobilizá-la a pensar, a desejar aprender e a construir o conhecimento matemático, que vai mudando à medida que a criança cresce e também a instrumentaliza para gerar novos e novos conhecimentos, ou seja, para aprender a aprender que, ao nosso ver, deve ser o principal objetivo da escola.<br />
<br />
Desde muito cedo, as crianças estão em contato com a Matemática, nas suas atividades cotidianas, fora da escola. Demonstram uma aquisição informal, espontânea quanto a conceitos matemáticos, envolvendo compreensão numérica, noções sobre espaço e grandezas. Essas aprendizagens realizadas fora da escola são muito variadas e construídas conforme o ambiente sócio-econômico e cultural.<br />
<br />
A fim de planejar mais acertadamente os objetivos a atingir e os melhores meios de consegui-lo, junto a cada grupo-classe, a professora precisa dar-se conta dessa importante e diversificada bagagem de experiências e conhecimentos que as crianças trazem para dentro da sala de aula, entendendo que a mesma vai, continuamente, modificando-se, a partir das novas e, agora, sistematizadas experiências de aprendizagem.<br />
<br />
Quanto mais o saber escolar se articular ao saber cotidiano, mais significativa será a aprendizagem das crianças. Para que uma atividade seja significativa, tenha sentido para a criança, precisa estar inserida em um contexto, seja o mesmo uma brincadeira, uma história, um jogo, uma situação-problema.<br />
<br />
A professora deve propor situações-problema à criança, preferencialmente, usando dados da sua realidade mais próxima e que mobiliza seu interesse, em um nível de desafio coerente com a sua maturidade, em cada ano da escolaridade. Compete a ela auxiliar a criança na compreensão dos dados dos problemas e do que se quer atingir e, também, na busca da solução por estratégias pessoais, que devem ser socializadas e confrontadas no grupo-classe.<br />
<br />
Ao resolver inúmeros problemas de natureza diversa, a criança vai construindo conceitos, fatos e, também, procedimentos e atitudes.<br />
<br />
As professoras de Educação Infantil devem procurar criar oportunidades para que a criança possa construir, simultaneamente, muitos tipos diferentes de relações na vida real, pensando ativamente sobre muitas coisas ao mesmo tempo. Sempre que oportuno, na rotina escolar, a professora deve desafiar o pensamento da criança, apresentando-lhe propostas nas quais ela necessite relacionar objetos, comparando-os, ordenando-os, separando-os, reunindo-os.<br />
<br />
As construções cognitivas, apesar de internas, não são espontâneas nem inatas, necessitam ser provocadas, estimuladas, orientadas.<br />
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Nesse sentido, a professora favorecerá essa construção, colocando as crianças em íntimo contato com as características internas dos objetos de conhecimento. Nesse contato, transformar-se-ão tanto a criança (sujeito que pensa) quanto o objeto sobre o qual ela pensa.<br />
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É pensando ativa e autonomamente sobre os números, sempre que os mesmos forem significativos para ela, que a criança adquire uma compreensão da série numérica, da contagem e do nosso sistema de numeração. E é vivenciando jogos e resolvendo problemas práticos, envolvendo as suas relações com o espaço, as formas e as grandezas, que poderá desenvolver o seu pensamento geométrico, indispensável para a compreensão da realidade que nos cerca, povoada de imagens e orientar-se em meio a um mundo de objetos no espaço.<br />
<br />
Em síntese, a criança age física (abstração empírica) e mentalmente (abstração reflexiva) sobre os objetos ao seu redor e vai, progressivamente, criando formas de representação desse mundo explorado. Entre elas: imagens, desenhos, linguagem verbal, linguagem matemática.<br />
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Todas essas ações/reflexões serão otimizadas na sala de aula se a professora encaminhar o trabalho em Matemática a partir dos jogos, brincadeiras e resolução de problemas, atividades privilegiadas para a construção de conhecimento nesse período de desenvolvimento.<br />
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A criança naturalmente brinca para extravasar energia, para conhecer-se e ao outro com quem está em permanente interação, para aprender normas de comportamento e hábitos próprios da sua cultura, para conhecer o uso cultural dos objetos, para desenvolver a linguagem, para conhecer fatos, eventos, entre outras finalidades.<br />
<br />
As brincadeiras e jogos oportunizam a realização de um grande número de operações num tempo relativamente curto, o que as torna proposta de alto rendimento por excelência. Nessas situações, a cooperação espontânea prevalece, uns ajudam os outros e a professora ajuda a todos, atuando na zona de desenvolvimento proximal para promover avanços na aprendizagem individual e coletiva.<br />
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Com a ajuda de parceiros(as) mais experientes, a criança poderá realizar tarefas que sozinha não seria capaz de conseguir. Segundo Vygotsky, o que uma criança hoje realiza com ajuda, amanhã será capaz de realizar de modo independente.<br />
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Nos jogos, as crianças e, principalmente, a professora, lidam com os erros de forma desculpabilizada. O erro revela a forma lógica de pensar da criança em cada fase de sua evolução, daí ser considerado um “erro construtivo”, porque ao indicar o que a criança precisa compreender antes de interagir com determinado tipo de desafio, possibilita à professora redimensionar os seus encaminhamentos, propostas e suas intervenções no processo de raciocínio da criança, que é muito mais eficaz do que corrigir suas respostas, como se fossem produtos acabados.<br />
<br />
Dos 0 aos 3 anos, as crianças vão estabelecendo suas primeiras relações espaciais e numéricas e é no jogo e na brincadeira que encontram as mais ricas oportunidades de realizarem as aproximações iniciais aos conceitos matemáticos. A aquisição desses conceitos, apesar de não se constituir nessa faixa etária, é, sem dúvida, bastante favorecida pela finalidade principal de jogos e brincadeiras.<br />
<br />
Entre brincadeiras e jogos apreciados nessa idade, destacamos: brincadeiras populares (boca de forno, macaco mandou, dança das cadeiras), brincadeiras de roda, jogos de faz-de-conta onde existam telefones, teclados de computador, dinheiro de brinquedo (contato informal com o número), jogos diversos com bolas e jogos de construção.<br />
<br />
Dos 4 aos 6 anos, os jogos são ainda mais enriquecidos, à medida que a criança avança na sua capacidade de explicar suas ações, suas estratégias, descrever ações dos colegas, questionar com maior pertinência, começar a compreender e respeitar as regras, o jogo passa a adquirir a dimensão de conduta consciente. Nos jogos e brincadeiras, as crianças dessa faixa etária aplicam e aprofundam muitos conceitos espaciais e numéricos.<br />
<br />
Destacamos como instigantes as propostas: brincadeiras de esconde-esconde, “31 alerta”, coelhinho fujão, melancia, rabo de macaco, mamãe posso ir?, amarelinha, jogos de mesa usando dados, baralhos, dominó, trilhas, loto, bingo (confeccionados pela professora ou comprados no mercado) e jogos de alvo como boliche, bolas de gude, argolas, arremessos diversos.<br />
<br />
A professora pode usar um mesmo jogo com inúmeras variações e adaptações. É importante não variarmos demais os tipos de jogos num intervalo curto de tempo, a fim de favorecermos a apropriação, por parte das crianças, das regras e dos conceitos implícitos em cada jogo.<br />
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Vale ressaltar, também, que a professora reserve um tempo da rotina semanal para os jogos que as próprias crianças criam ou ela mesma invente.<br />
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Sem dúvida, os jogos podem ser entendidos como situações-problema, entendendo que problema é toda situação na qual seja solicitado que os alunos ponham em jogo tudo o que sabem para lidar com novos desafios na busca de soluções. Além dos problemas que as crianças são solicitadas a resolver durante as situações de jogo, outras instigantes atividades de resolução de problemas devem ser propostas em circunstâncias diversas da rotina escolar, tais como: distribuição do material da sala para os colegas (Faltaram lápis? Quantos?); hora do lanche (Quantos biscoitos cada um pode ganhar?); chamada (Alguém faltou? Sobraram crachás? Quantos alunos estão presentes? Quantos faltaram?); exploração sistemática do calendário (Quantos dias faltam para a nossa ida ao zoológico? Quantos dias sem aula haverá neste mês?); utilização de materiais concretos (ábaco, barras de Cuisenaire, dinheiro chinês, material dourado) para resolução de diferentes problemas aritméticos, construídos em função de temas dos diversos projetos didáticos; aulas de campo (visitas às dependências da escola); descrição e representação de caminhos, itinerários, trajetos; montagem de coleções de objetos diversos (álbuns de figurinhas); atividades de culinária (envolvem diferentes unidades de medida: tempo de preparo, litro, quilo, colher xícara, corpo etc); e exploração diversificada de material de sucata.<br />
<br />
A fim de que a professora possa melhor orientar as propostas dos jogos e resolução de problemas com vistas a assegurar a aprendizagem de todas as crianças, é importante investir continuamente em:<br />
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1) Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios das crianças (procurar descobrir o que elas sabem, como fazem, como pensam, como solucionam as situações propostas, como interagem com o grupo, para melhor atender a diversidade de ritmos e condições de aprendizagem);<br />
<br />
2) Partir sempre da experiência cultural das crianças, articulando os saberes já cons-truídos com as diferentes propostas novas;<br />
<br />
3) Propor situações-problema às crianças de forma contextualizada, para que possam fazer sentido para elas;<br />
<br />
4) Organizar o tempo didático, os agrupamentos de crianças e o ambiente de trabalho, de modo a otimizar as interações e favorecer a aprendizagem das crianças;<br />
<br />
5) Colocar jogos e materiais disponíveis para a criança explorá-los, preferencialmente em interação com colegas;<br />
<br />
6) Favorecer o estabelecimento do maior número possível de relação a partir das atividades propostas, para melhor acompanhar os avanços das crianças;<br />
<br />
7) Observar e registrar as diferentes estratégias de solução usadas pelas crianças;<br />
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8) Socializar e promover o confronto das diferentes hipóteses/estratégias e produções das crianças;<br />
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9) Orientar diferentes formas de registro dos jogos e situações-problema trabalhados;<br />
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10) Avaliar continuamente a aprendizagem individual, coletiva e a sua própria prática pedagógica para redimensioná-la e aprimorá-la.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-189529217010039622010-08-17T11:51:00.001-07:002010-08-17T11:51:34.740-07:00Necessidades educativas especiais - Entender para intervir<br />
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Resumo: O objetivo deste sintético artigo é fazer a diferenciação entre os distúrbios e as dificuldades de aprendizagem, mostrando que, frente a uma hipótese diagnóstica, temos condições de melhor prepararmos os educadores, pais e professores e promover o sucesso da criança com necessidades educativas especiais.<br />
<br />
Palavras-chave: escola, criança, dificuldades e distúrbios de aprendizagem, aspectos cognitivo, biológico e afetivo-social.<br />
<br />
<br />
A função primordial da escola situa-se no patamar da relação entre a necessidade de se repassar os significados culturais, que foram sócio e historicamente ampliados, e a dinâmica dessa transmissão, que foi formalmente estabelecida ou institucionalizada. Portanto, é na escola que encontramos a possibilidade desse conhecimento ser socializado, gerando aprendizagem, e é nela também que temos a oportunidade de verificar quando há algum obstáculo nesse processo, os quais denominamos de dificuldades ou distúrbios de aprendizagem. Segundo Ciasca (2003), “... a criança nasce em um mundo com passado, em um grupo social que irá transmitir-lhe seus costumes e sua linguagem, e todo conhecimento deverá ser adquirido fragmento por fragmento, misturado a outras experiências pessoais que se desenvolverão progressivamente...”<br />
<br />
Nas Dificuldades ou nos Distúrbios de Aprendizagem — estes últimos (DA) caracterizados como uma disfunção no Sistema Nervoso Central (SNC) —, ocorre uma “falha” no processo de aquisição do conhecimento ou do desenvolvimento (portanto, de caráter funcional); enquanto as Dificuldades Escolares (DE) estão relacionadas especificamente a um problema de ordem ou de origem pedagógica, ou seja, alguma interferência no contexto desse processo, seja na metodologia, na relação professor–aluno ou em quaisquer outras dificuldades socioafetivas; segundo Ciasca (2001). Portanto, nós, educadores, ao nos depararmos com uma criança que aparentemente não consegue aprender, necessitamos entender o que causa essa não-aprendizagem para intervirmos com melhores condições pedagógicas ou encaminharmos essa criança na direção de possíveis soluções, normalmente com a necessidade de ajuda de outros profissionais: psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, psicopedagogos, etc.<br />
<br />
Dessa forma, na escola, podemos encontrar diversos portadores de necessidades educativas especiais ou, ainda, diversas estruturas ou condições que desemboquem neste não-aprender, inclusive patologias que implicam dificuldades na estrutura de personalidade desses aprendizes — como é o caso de crianças psicóticas. Podemos definir em palavras simples que a psicose é uma alteração na estrutura da personalidade mais grave que a neurose. O psicótico necessita de cuidados especiais também na escola. Esses pacientes, chamados, por alguns autores, de atípicos ou emocionalmente perturbados (alguns autores classificam o autismo nessa categoria), possuem transtornos no pensamento e no afeto, daí a necessidade de acompanhamento especializado, pois, na maioria das vezes, não detêm o controle voluntário de suas ações, provocando imprevisíveis explosões de violência e regressões a estados de desamparo e dependência primitiva, necessitando assim de atenção e preparo especializado do profissional que o acompanha. <br />
<br />
A criança autista apresenta alterações e déficits na capacidade de relacionamento com as pessoas que a cercam, assim como alteração na capacidade para utilizar a linguagem como meio de comunicação social. Em seu comportamento, observam-se ações que são repetidas várias vezes e sempre da mesma forma (estereotipadas). Essas frágeis crianças necessitam de muita compreensão e afeto dos que as cercam sem, no entanto, apresentar muita resposta a essas atitudes afetivas. Elas normalmente são calmas e solicitam pouca atenção, mas há, no entanto, aquelas que choram incansavelmente, tornando-se difícil consolá-las. Torna-se, portanto, importante, além do acompanhamento e da orientação à sua família, a necessidade de conhecer bem essa criança, observá-la para ter informação valiosa sobre seus hábitos, como utiliza os objetos, seu nível de autonomia e formas de comunicação que facilitarão a interação dela com os colegas e educadores.<br />
Precisamos ver, em primeiro plano, que ali temos uma criança e só, em seguida, uma dificuldade, que, com investimento psicológico e pedagógico, poderá ser superada e/ou minimizada. <br />
<br />
No caso das crianças portadoras de deficiências motoras, temos dois tipos ou duas causas mais freqüentes, segundo Bautista (1997): a Espinha Bífida e a Paralisia Cerebral. Em ambos, deve-se cuidar para que nada impossibilite, a essas crianças, a aquisição do conhecimento, lembrando que sua dificuldade maior situa-se no patamar motor, e não no cognitivo. Para tanto, o professor ou a instituição escolar deve tentar eliminar todos os obstáculos ou barreiras materiais ou procedimentais. Contudo, precisamos ter em mente que o mais importante é propiciar um clima favorável para um desenvolvimento afetivo equilibrado que viabilizará a inserção social dessas crianças. A deficiência motora por Espinha Bífida constitui-se numa má formação da coluna vertebral (anomalia congênita), que afeta de forma permanente as suas atividades, porém são crianças normais do ponto de vista de suas funções intelectuais. Na deficiência motora por Paralisia Cerebral acontece uma disfunção motora devido a uma lesão encefálica não-progressiva que pode acontecer antes, durante ou pouco depois do parto. Para os dois tipos, o que pode interferir no processo de aprendizagem é a falta de experiências por condições afetivas e/ou sociais, como, por exemplo, o período de privação social devido às longas internações hospitalares ou a falta de convívio com outras crianças devido à dificuldade de locomoção ou vergonha dos pais.<br />
<br />
A criança com síndrome de Down possui uma anomalia cromossômica (3 em vez de 2, no par 21) que é diagnosticável desde o nascimento. Isso favorece a possibilidade de iniciar uma estimulação precoce, desenvolvendo assim suas potencialidades. Hoje, a maioria dos estudiosos nessa área concordam que o principal obstáculo enfrentado por essas crianças situa-se apenas no preconceito social que elas e suas famílias enfrentam. São crianças que, se bem estimuladas (como qualquer outra criança deve ser), terão um desenvolvimento pleno. Observa-se, no entanto, que elas possuem um ritmo próprio nesse desenvolvimento; passam mais tempo em cada estágio, embora de forma semelhante. Na escola, devemos estimular essas crianças para que melhor desenvolvam sua comunicação, sua motricidade e autonomia pessoal, pois, muitas vezes, esta dificuldade é maior devido à superproteção dos pais. Segundo o psicopedagogo francês Feustein, “inteligência se aprende”. Ele possui um programa de desenvolvimento de criatividade e aprendizagem dirigido a essas crianças, que, quando adultas, muitas vezes chegam a mudar, através de uma plástica, as características tão marcantes dos olhos. <br />
<br />
Como podemos perceber, diante do que foi exposto, a necessidade de um diagnóstico preciso é imprescindível. O processo de avaliação deve permitir-nos identificar quais são as necessidades educativas do aluno e seu grau de especificidade, como, por exemplo, se há orientação para adaptações curriculares ou meios específicos de acesso ao currículo regular. Então, torna-se evidente que todo esse processo não acontece com a atuação de apenas um profissional (o professor) e, sim, com parceria da família e de todos os que compõem a ação educativa. Sendo assim, temos condições de atingir o objetivo de um desenvolvimento de caráter mais global, envolvendo os aspectos afetivo, social, biológico e principalmente cognitivo desse aluno. Precisamos ver, em primeiro plano, que ali temos uma criança e só, em seguida, uma dificuldade, que, com investimento psicológico e pedagógico, poderá ser superada e/ou minimizada.<br />
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Referências Bibliográficas:<br />
BAUTISTA, R. Necessidades educativas especiais. Lisboa, Coleção Saber Mais, 1993.<br />
CIASCA, S. Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.<br />
GOLDSTEIN, S. Hiperatividade — como desenvolver a capacidade de atenção na criança. Campinas: Papirus, 2000.<br />
LIPP, M. (org.) Crianças estressadas — causas, sintomas e soluções. Campinas: Papirus, 2003.<br />
PAÍN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1992. <br />
Sobre a Autora:<br />
Maria Ângela de Mello Cassundé: psicóloga clínica e escolar; mestre em Psicologia Cognitiva pela UFPE; professora do Curso de Psicologia e do Curso de Especialização em Psicopedagogia da Faculdade de Ciências Humanas – Facho; professora da Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas – Focca.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-77845121413591297232010-08-17T11:48:00.001-07:002010-08-17T11:48:57.267-07:00Avaliação na Educação Infantil: o portfólio<br />
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Vamos desmistificar o portfólio na Educação Infantil. Pensar que ele pode representar um mapa que mostra o universo de cada criança, o resgate de todo um trabalho<br />
metodológico que permeia o aprendizado desenvolvido na sua especificidade, com ênfase na oralidade, na literatura infantil (contação de história), explorando atividades que envolvam o lúdico, o imaginário, a música, o teatro, as inteligências múltiplas e a criatividade existente em cada passo da criança aprendiz.<br />
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Navegar é preciso, educar não é preciso. A precisão na educação é relativa, o tempo de cada criança depende do seu relógio cronológico, do seu momento, das suas descobertas e dos estímulos pedagógicos que o educador pode e deve oferecer.<br />
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O portfólio na Educação Infantil é um caminho mapeado pelo desejo de formar, formar para a vida, para a cidadania, envolvendo educador e educando, descobrindo a diversidade implícita em cada um, respeitando as diferenças, garantindo um relatório fidedigno e coerente para o final de cada bimestre pedagógico e assegurando uma ampla análise e reflexão sobre o perfil do educando.<br />
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A dualidade que envolve o processo de avaliação traz um novo olhar, uma nova percepção do que devemos refletir pedagogicamente sobre o conceito de avaliar. De acordo com Rebeca Edmiaston (2004), “Tal processo pode ser definido como um processo pelo qual podemos observar, documentar e interpretar o que as crianças sabem, o que fazem, como raciocinam e como as atividades e as práticas da sala de aula facilitam ou impedem sua aprendizagem”.<br />
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A aplicabilidade do portfólio na Educação Infantil permite ao educador um reconhecimento do nível de aprendizagem do educando, a partir do momento em que se faz e refaz uma atividade em uma perspectiva construtivista, voltada para uma análise qualitativa, possibilitando ao educando um despertar da sua curiosidade, acompanhando seu desenvolvimento e embarcando na ampliação do desejo do outro, que sonha com voos vazantes no mundo mágico das fantasias infantis. Devemos encorajar as descobertas e a construção do seu conhecimento, motivando-o pelo desejo de aprender, descobrindo modalidades de aprendizagem, trabalhando as questões motora, visual e cognitiva, numa proposta inovadora, diferenciada e comprometida com a produção do conhecimento do educando. Como afirmaram Elizabeth Shores e Cathy Grase (2001), “A avaliação baseada em portfólio pode e deve concentrar a atenção de todos (das crianças, dos professores e dos familiares) nas tarefas importantes do aprendizado O processo pode estimular o questionamento, a discussão, a suposição, a proposição, a análise e a reflexão”.<br />
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O dia a dia na sala da Educação Infantil é revivido por um aprendizado compartilhado entre o educador e o educando, com jogos, brincadeiras, interpretação e reconto das histórias infantis (contos de fadas). Sabemos que essa prática é determinante para os educandos nessa etapa. Aguçar a leitura e sua interpretação será uma das prioridades na abertura de janelas e portas para o mundo do conhecimento, o primeiro passo para as descobertas de uma viagem sem fim no mundo encantado das letras, o início da alfabetização e do letramento.<br />
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Entendemos, enquanto conceito, que o portfólio na Educação Infantil também possibilita identificar quais os reais objetivos da aprendizagem, quais foram cumpridos e quais não foram alcançados. Ele se apresenta em três modelos: particular, de aprendizagem e demonstrativo.<br />
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• Portfólio particular é aquele que guarda informações pessoais do educando, incluindo dados sigilosos, e fica reservado na secretaria da instituição.<br />
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• Portfólio de aprendizagem (processo-fólio) é aquele que apresenta toda a coleção de atividades do educando, sua trajetória bimestral, o resultado de um processo de construção de conhecimento, realizado e analisado em três vias a cada bimestre.<br />
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• Portfólio demonstrativo é o resultado de algumas das atividades catalogadas, com grande relevância para o processo de transição do educando, e que é encaminhado para o educador que vai trabalhar com ele no ano seguinte.<br />
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O portfólio na Educação Infantil é construído (montado) em uma pasta transparente, com plásticos, cujo objetivo é anexar as atividades diversas, como recortes, colagem, fotos, atividades desenvolvidas através da linguagem oral e escrita, pictórica, matemática, todas comprometidas com o tema que está sendo trabalhado no bimestre. Esse instrumento também tem sido um dos mais utilizados pela Pedagogia Construtivista devido ao seu caráter reflexivo e dinâmico, proporcionando ao educador uma reflexão crítica sobre o material coletado e uma avaliação processual, numa perspectiva mais ampla do saber, da qualidade e construção desse saber, da forma de pensamento que caracteriza o educando. <br />
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As autoras Elizabeth Shores e Cathy Grase apresentam um processo de montagem na construção do portfólio em dez passos; com certeza, eles facilitarão sua prática pedagógica dando uma melhor compreensão do conceito de portfólio, favorecendo sua aplicação e sua avaliação. São eles:<br />
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• Estabelecer uma política para o portfólio.<br />
• Coletar amostras de trabalhos.<br />
• Tirar fotografias.<br />
• Conduzir consultas aos Diários de Aprendizagem.<br />
• Fazer entrevistas.<br />
• Efetuar registros sistemáticos.<br />
• Realizar registros de casos.<br />
• Preparar relatórios narrativos.<br />
• Conduzir reuniões de análise de portfólio em três vias.<br />
• Usar portfólios em situações de transição.<br />
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Sobre os dez passos apresentados pelas autoras, acreditamos que cada item possui a sua devida importância, mas acrescentamos que a parceria entre os três níveis (educador, educando e família) é aspecto fundamental para confirmação do processo transformador da avaliação na Educação Infantil, favorecendo o trabalho coletivo vivenciado lado a lado na parceria com uma “nova” meta de ensino-aprendizagem.<br />
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A proposta de apresentar o portfólio em três vias, ou seja, o encontro entre o educador, o educando e a família em reunião de análise e reflexão do portfólio é um momento pedagógico que caracteriza um dos passos de maior relevância para o desenvolvimento cognitivo do educando. A apresentação do portfólio em três vias tem um objetivo maior: a apreciação da produção do educando, com atividades construídas e reconstruídas, demonstrando o crescimento pedagógico alcançado por ele de forma gradativa. Desenvolve-se, assim, um patamar de oportunidades e descobertas que vão estimular sua aprendizagem através de cada vivência, motivando-o a um novo refazer, aumentando sua autoestima e contribuindo para uma reflexão significativa, dando início ao compromisso e à autonomia do educando. Essa prática será de grande valia para desabrochá-lo nas questões cognitivas que estão latentes na sua formação.<br />
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O educador também terá a oportunidade de refletir sobre sua prática pedagógica, fazendo uma autoavaliação sobre em que momento deverá retomar as atividades de insucesso que porventura surgirem no seu grupo de trabalho. Como redimensionar os problemas de aprendizagem para melhor contribuir com o educando e como fazer da sua prática docente um caminho permanente de aprendizagem.<br />
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A pesquisadora Kátia Stocco Smole, estudiosa da Teoria das Inteligências Múltiplas, de Horward Gardner (1994), relata que esse instrumento é também denominado de processo-fólio e reflete a crença de que os estudantes aprendem melhor, e de uma forma mais integral, a partir de um compromisso com as atividades que acontecem durante um período de tempo significativo e que se constrói sobre conexões naturais com os conhecimentos escolares.<br />
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A observação também é fundamental na avaliação da Educação Infantil, ou seja, em qualquer processo avaliativo. A observação individual ou do grupo vai possibilitar ao educador um amplo conhecimento do educando, o que, atrelado à reflexão e análise deste, trará uma grande riqueza de informações que vão diagnosticar as questões de aprendizagem que poderão interferir de ordem positiva ou negativa (sucesso ou insucesso), permitindo uma intervenção qualitativa no processo de ensino-aprendizagem do educando. Ainda acrescentamos que a observação individual do educando possibilita o seu conhecimento, privilegiando uma visão panorâmica da sua socialização no grupo, do seu desempenho físico, da sua produção intelectual, das abordagens que envolvem as inteligências múltiplas, numa perspectiva pedagógica, social e psicológica, não deixando de privilegiar a parceria com a família e todo um trabalho minuciosamente registrado e catalogado com um objetivo maior: avaliar o educando dentro de uma proposta construtivista.<br />
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O registro faz parte desse processo. Registrar todas as ocorrências, resgatar o que foi perdido, repensar o que não foi compreendido pelo educando e encontrar estratégias de aprendizagem são questões que, só através do registro diário, possibilitarão ao educador refazer sua prática pedagógica. Também irão definir o perfil do educando de acordo com o registro de suas habilidades nas atividades solicitadas. É função do educador fazer uso do registro em todo o processo de montagem para o portfólio, sendo uma recomendação de grande ajuda na sua concretização. O registro é a fonte, é o seu arquivo, é a base de um processo que permitirá a escrita de um relatório final fiel à produção do portfólio.<br />
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Contudo, fez-se jus do conceito de Hernández (2000), que referencia o portfólio como:<br />
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[...] um continente de diferentes tipos de documento (anotações pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controles de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais, etc.) que proporciona evidências do conhecimento que foi sendo construído, das estratégias utilizadas para aprender e da disposição de quem o elabora para continuar aprendendo.<br />
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Apresentamos o portfólio como o verdadeiro caminho da aprendizagem para uma Educação que prioriza a qualidade, sem rótulos, sem preconceitos, sem camuflagem, com compromisso de cooperação, respeito mútuo e afetividade,firmado entre educador, educando e família. A reflexão e a interpretação das abordagens em sala de aula são o espelho das atitudes do educando. Sua percepção analítica vai identificar como ele está raciocinando e construindo o seu conhecimento. O portfólio ainda é um recurso de maior fidelidade avaliativa. O educador que vivencia a avaliação enquanto processo, com certeza, fará desse recurso mais um aprendizado, trazendo grande contribuição ao processo de ensino-aprendizagem.<br />
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Sendo o construtivismo coadjuvante neste artigo, cabe acrescentar que o conhecimento se dá a partir de uma construção, e nunca como um produto pronto e acabado, é na ação-reflexão-ação que desenvolvemos o processo de ensino-aprendizagem, com metodologias favoráveis ao contexto do cotidiano escolar, gestando competências e exacerbando o desejo imenso de criar, produzir e agir diante da construção do conhecimento.<br />
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Em suma, é determinante para o educador, enquanto facilitador das questões pertinentes ao renascer de mais um aprendiz, permitir ao educando sua parcela de curiosidade, estimulando-o a perguntar, indagar, criticar e construir seu conhecimento em parceria com o educador. Acreditamos piamente que só será possível exercitar todo o processo se, realmente, for selado um compromisso entre educador e educando no sistema de avaliação processual, avaliação que prima pela qualidade através de momentos de satisfação, prazer, curiosidade de querer saber; logo, querer aprender.<br />
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Referências Bibliográficas<br />
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FERREIRO, Emília. Alfabetização em Processo. Trad. Sara C. Lima, Maria do N. Paro. São Paulo: Cortez, 2001.<br />
DEVRIES, Rheta. O Currículo Construtivista na Educação Infantil: Práticas e Atividades. Porto Alegre: Artmed, 2004.<br />
HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 2000.<br />
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e Mudança na Educação: os Projetos de Trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.<br />
SHORES, Elizabeth & GRACE, Cathy. Manual de Portfólio: um Guia Passo a Passo para o Professor. Porto Alegre: Artmed, 2001.<br />
SMOLE, Kátia Cristina Stocco. A Matemática na Educação Infantil: a Teoria das Inteligências Múltiplas na Prática Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.<br />
Rosa Costa é educadora, mestranda, especialista em Recursos Humanos e pedagoga.<br />
E-mail: rosacostaf@ig.com.br.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-66151784551024604832010-08-17T11:45:00.001-07:002010-08-17T11:45:42.501-07:00REGRAS BÁSICAS DA CIDADANIA<br />
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Ser solidário<br />
Solidariedade é um laço que nos vincula a outros indivíduos. Hoje, é uma palavra de ordem para a harmonia social. Prestar o bem aos semelhantes, ajudá-los, mostrar compreensão, honestidade e preocupação com todas as pessoas é uma das maiores virtudes que se pode ter, uma ferramenta das mais sólidas para construirmos uma sociedade mais justa.<br />
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Ter respeito<br />
Seja no trânsito, na escola, no trabalho, na rua ou dentro do ônibus, respeitar as outras pessoas é princípio básico para também ser respeitado. Não esqueça: a liberdade de uma pessoa termina onde começa a liberdade da outra.<br />
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Ser sincero<br />
Quando buscamos a confiança de outras pessoas, devemos ser sinceros em tudo o que fazemos, em nossas palavras, em nossas ações e em nossos pensamentos. Não deixe espaço para a hipocrisia, para a mentira, para a falsidade e para a traição. Sendo sinceros, ganhamos lealdade, confiança e, mais facilmente, a amizade de outras pessoas.<br />
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Dizer sempre a verdade<br />
Dizendo a verdade, ganha-se confiança. Com a confiança, ganha-se a amizade. A harmonia e o progresso social dependem, e muito, dessas qualidades.<br />
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Cooperar<br />
Participar é sempre fundamental. A cooperação mútua entre as pessoas de bons valores constrói caminhos de esperança para toda a sociedade.<br />
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Não agredir seu semelhante<br />
Seja por palavras ou fisicamente, violência sempre gera mais violência. Devemos sempre dizer não a qualquer tipo de violência e agressão.<br />
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Ter bondade, educação e responsabilidade<br />
Ser educado e procurar sempre fazer o bem são duas das virtudes de maior prestígio dentro da sociedade. Os bons exemplos são sempre seguidos, por isso quem bondade dá com bondade será retribuído. Devemos ser também responsáveis, assumindo sempre tudo aquilo que fazemos. Ter liberdade é saber arcar com todas as nossas obrigações, com nossas responsabilidades.<br />
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Perdoar<br />
Ao manter ressentimentos de alguém, nunca se tem o repouso devido para o corpo e para a alma. O rancor não leva a lugar nenhum, apenas serve para criar mais problemas.<br />
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Dialogar<br />
Muitos problemas, brigas, discussões e incompreensões poderiam ser facilmente resolvidos se existisse diálogo entre as pessoas envolvidas. Procure sempre conversar, trocar idéias, experiências, buscar explicações e, antes de tudo, aprenda a conhecer as outras pessoas.<br />
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Agir conforme a consciência e de acordo com os valores éticos e morais<br />
Não estamos sozinhos no mundo, e tudo aquilo que não queremos para nós também não devemos fazer às outras pessoas. Aprender a conviver é essencial para melhor saborearmos nossa vida.<br />
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Passo a passo: no caminho do saber. São Paulo: DCL, 2001. Vários autores. p. 480 – 481.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-75385092540017330192010-08-17T10:49:00.000-07:002010-08-17T10:49:11.417-07:0050 ideias para alfabetizaçãoUse a sua criatividade e promova jogos e atividades que ampliarão as possibilidades de LEITURA e ESCRITA das crianças. Tome nota das seguintes dicas e procure colocá-las em prática, fazendo as devidas adaptações, conforme a sua realidade: <br />
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-Use jogos educativos nas suas aulas. <br />
- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.<br />
- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente. <br />
-Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula. <br />
-Faça os alunos participarem das aulas. <br />
- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo. <br />
-Explore cartazes, vídeos, filmes. -Traga jornais e revistas para a sala de aula.<br />
-Aproveite todo o ambiente escolar. <br />
-Crie aulas diferentes e divertidas. <br />
-Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem. <br />
-Busque auxílio nos meios de comunicação. <br />
-Troque experiências com os colegas. <br />
-Valorize as opiniões de seus alunos. <br />
-Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas. <br />
-Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos. <br />
-Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos. <br />
-Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos. <br />
-Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.<br />
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JOGOS E BRINCADEIRAS (1-5) Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura. <br />
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1- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituições.<br />
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2- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.<br />
3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.<br />
4- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.<br />
5- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas. <br />
6- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.<br />
7- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.<br />
8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.<br />
9- Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.<br />
10- Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.<br />
11- Caça palavras no texto: a prof.ª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.<br />
12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.<br />
13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.<br />
14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.<br />
15- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc. <br />
16- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.<br />
17- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.<br />
18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.<br />
19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.<br />
20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.<br />
21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.<br />
22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”<br />
23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.<br />
24- Ache o estranho: a prof.ª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.<br />
25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.<br />
26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial 27- Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais). Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um. Vá dando as tarefas, uma a uma: - levantar a letra; - organizar em ordem alfabética; - o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela; - formar frases com a palavra escolhida; - formar palavras com o alfabeto móvel; - contar as letras de cada palavra; - separar as palavras em sílabas; - montar histórias com as palavras formadas; - montar o nome dos colegas da sala; - montar os nomes dos componentes do grupo.<br />
28- Pares de Palavras Objetivo: utilizar palavras do dicionário Destreza predominante: expressão oral Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.<br />
29- Formando palavras Número de jogadores: 4 por grupo. Material: 50 cartões diferentes (frente e verso). Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto) Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo; Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões. Variações: Classificar (formar conjuntos) de acordo: - com o desenho da frente dos cartões; - com o número de letras das palavras constantes dos cartões; - com o número de sílabas das palavras dos cartões; - com a letra inicial;<br />
Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro (didat...@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br)<br />
30- Treino de rimas Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.<br />
31- Treino de aliterações Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).<br />
32- Treino de consciência de palavras Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.<br />
33- Quantas sílabas tem... A professora fala uma palavra e o aluno “bate palma(s)” de acordo com o número de silabas.<br />
34- Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)<br />
35- Lá vai a barquinha carregadinha de ... A professora fala uma LETRA (ou sílaba) e as crianças escolhem as palavras. Ex.: frutas iniciadas com M - maçã, morango, melão, etc...<br />
36- Adivinhando a palavra O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)<br />
37- Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)<br />
38- Descoberta de palavras com o mesmo ...<br />
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Fonte: http://groups.google.com.br/group/coordenadores-pedagogicos-deUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-67862118667088041382010-08-17T10:45:00.000-07:002010-08-17T10:45:17.400-07:00Brincadeiras e Jogos <br />
Jogos de Quadra<br />
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Atividades pré - desportivas ou lúdicas, que são de grande utilidade com crianças da faixa etária entre 07 a 12 anos. <br />
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1. Gato e rato<br />
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As crianças estarão espalhadas pelo espaço na posição sentada. Haverá um pegador (gato) e um fugitivo (rato). Ao sinal de início do monitor, o rato deve fugir e o gato procurar pegá-lo. O rato pode quando desejar tocar a cabeça de qualquer um que estiver sentado e este será o novo RATO e a criança que era o rato agora se senta. No decorrer da brincadeira aumentar o número de gatos e ratos gradativamente.<br />
Uma variação desta brincadeira é fazer com que a criança (sentada) que for tocada na cabeça, transforme-se em um novo GATO e não um novo rato, como descrito anteriormente. Conseqüentemente o "antigo" GATO se transforma em RATO. <br />
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2. Fugi-Fugi<br />
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Existe um pegador, que ficará no centro da quadra. Os fugitivos ficam todos de um lado da quadra e terão que atravessá-la, fugindo do pegador.Mas só poderão atravessar quando o pegador gritar "PEGA - PEGA", e os fugitivos responderem "FUGI - FUGI". Após responderem, devem atravessar a quadra sem serem pegos. Quem for pego ficará parado no lugar (como um obstáculo), mas tornar-se-á também um pegador, embora não possa se locomover.<br />
Repete-se todo o procedimento para continuar a atividade.<br />
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3. Pacman<br />
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Pega-pega na quadra, porém só é permitido andar por cima das linhas da quadra. O "pacman" (pegador) também deverá andar apenas pelas linhas.<br />
Quem for pego, deverá sentar no local exato onde foi pego e servirá de obstáculo para quem está fugindo, mas NÃO para o "pacman", ou seja, o pegador pode pular as pessoas que foram pegas por ele e estão sentadas no chão, mas os fugitivos não podem pular esses obstáculos. Quem for o último que a ser pego será o vencedor.<br />
Existem algumas variações para esse jogo. São alguns exemplos de variações: colocar 2 "pacmans", os fugitivos não podem cruzar o caminho uns dos outros fugitivos quando se encontrarem de frente, entre outras variações. <br />
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4. Gruda Aranha<br />
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Um pegador (aranha) no centro de um círculo formado pelos outros fugitivos (mosquinhas). Ao sinal do monitor que gritará "GRUDA ARANHA", as moscas devem fugir até um local pré-determinado e a aranha deve tentar pegá-las. As moscas que forem pegas transformar-se-ão em aranhas também (pegadores). É considerada a "mosquinha" campeã, a ultima a ser pega.<br />
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5. 20 passes<br />
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Duas equipes espalhadas pelo espaço tendo o objetivo de realizar 20 passes entre seus integrantes sem que ocorra a interceptação da equipe adversária. A cada toque dado a equipe que tem a posse da bola deve contar em voz alta o número de toques efetuados. Se a bola é roubada pela outra equipe, zera-se a contagem.<br />
Material: bola. <br />
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6. Cara e Careta<br />
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Duas equipes, uma cara e a outra careta. Cada uma posicionada em cima das duas linhas de 3m da quadra de vôlei, uma de frente para a outra. Quando o monitor gritar "CARA", a equipe CARA deve correr e pegar os integrantes da equipe CARETA, eliminando-os. Quando o monitor gritar "CARETA", a equipe CARETA deve correr atraz da equipe CARA, para pegá-los.<br />
Existe um limite ao final de cada lado da quadra onde a equipe que está pegando, não pode ultrapassar, e caso isso aconteça, quem ultrapassou é considerado pego também.<br />
Quem for pego, senta do lado correspondente ao da sua equipe, e aguarda torcendo para que seu time vença.<br />
Vence a equipe que eliminar todos os integrantes da equipe adversária.<br />
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7. Carimba Ameba<br />
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Jogo individual como uma queimada. Existe uma bola e os jogadores se espalham pela quadra. Quem está com a bola, não pode andar, tendo o objetivo de queimar os outros; ao ser queimada, a pessoa (ameba) deve sentar no lugar, tendo ainda a chance de levantar novamente, tocando alguém que ainda esteja de pé - gritando "AMEBA" (a pessoa que estava de pé senta-se e a que a tocou, levanta-se) ou pegando uma bola que acabe vindo na sua direção. Segue a brincadeira e pode-se acrescentar - no decorrer do tempo - o número maior de bolas, deixando o jogo mais divertido.<br />
Material: Bola(s).<br />
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8. Vôlei-Pega<br />
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Regras e divisões do desporto voleibol (com exceção do número de participantes de cada equipe, sendo que quanto mais jogadores melhor). Utiliza-se uma bola maior e mais leve, para o jogo ficar um pouco mais lento e divertido.<br />
O diferencial, que por sua vez dá nome ao jogo é que: o time q marca ponto, deverá pegar o time adversário, e esse deverá fugir até o final de sua quadra. (sempre utilizando apenas a quadra de voleibol).<br />
Atenção: caso o time "A" erre um saque, é ponto do time "B", portanto, "B" tem que pegar "A" .<br />
A marcação dos pontos se da seguinte maneira:<br />
O time "A" errou.<br />
Ponto para o time "B", que conseguiu pegar 2 (duas) pessoas do time "A".<br />
TOTAL de pontos: 3 (três) para o time "B" X 0 (zero) para o time "A".<br />
Soma-se aos pontos do jogo, o número de pessoas que foram pegas.<br />
Material: Bola(s).<br />
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9. Númerobol<br />
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Crianças sentadas paralelamente às linhas laterais da quadra formando uma fileira, divididas em 2 equipes de número de integrantes igual. Cada criança será numerada, na ordem da fileira, de "1" até "10" por exemplo. O mesmo para a outra equipe.<br />
No centro haverá uma bola e ao sinal do monitor, que gritará um número, por exemplo "7", as duas crianças - uma de cada equipe - que corresponderem ao número falado, devem sair da fileira e ambas tentarão marcar um gol ou fazer uma cesta, etc. E assim por diante.<br />
Pode-se utilizar também panos e as crianças, com cabinhos de vassoura, devem tentar marcar um "gol" por entre as pernas de uma cadeira, por exemplo.<br />
Material: Bolas.<br />
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10. Alerta<br />
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Cada criança será uma fruta, animal, número... E o monitor terá uma bola nas mãos. Os participantes formam uma roda e quando o monitor, gritando o nome de uma fruta, por exemplo, jogar a bola para cima, as crianças devem tentar ficar o mais distante possível da criança que "tinha o nome da fruta", que será a única que não correrá e pegará a bola, gritando "ALERTA" (assim, nenhuma criança pode mais se mover). Ela terá então o direito de dar 3 passos para tentar se aproximar de alguém e queimá-lo com a bola.<br />
Material: bola<br />
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11. Caçadores de ursos<br />
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Divisão por duas equipes de número igual de integrantes. Queimada onde há um espaço em círculo no centro onde ficam os ursos. Os caçadores ficarão do lado de fora do círculo, tendo em mãos algumas "bolas". Num determinado tempo (pré-estabelecido pelo monitor) os caçadores terão que acertar todos os ursos, se o fizerem vencerão. Caso sobre apenas um urso, estes serão os vencedores.<br />
Material: bolas.<br />
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12. Sabonetobol<br />
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Duas equipes e dois baldes com água até a metade. Um em cada extremidade do campo. Somente a pessoa que está com o sabonete não pode andar. Objetivo é colocar o sabonete dentro do balde adversário. Algumas regras básicas são: não é permitido agarrar e dar rasteiras.<br />
Material: 2 baldes com água e sabonetes.<br />
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13. Corrida Pô<br />
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Divisão por duas equipes, posicionadas em colunas e em lados opostos da quadra (pontos "A" e "B"). O campo de jogo é delimitado por uma linha, por exemplo:<br />
Ao sinal de início, o primeiro de cada equipe deve correr sobre a linha na direção do adversário até que ambos se encontrem frente-a-frente. Uma rápida partida de "Jó-quei-pô" é disputada. O perdedor volta para trás de sua fila e o vencedor continua correndo sobre a linha, na direção da outra equipe, até encontrar o segundo integrante adversário (que também virá correndo na sua direção) para, novamente, disputar mais uma partida. Quando um integrante (da equipe "a", por exemplo) chegar até o ponto "b", este marcará um ponto para sua equipe. Pode-se variar e enriquecer o percurso da corrida, com obstáculos, curvas etc.<br />
Material: giz ou fita adesiva.<br />
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14. Corre que a bola é sua!<br />
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Divisão por duas equipes (em colunas). A primeira pessoa da fila (equipe A) deve chutar a bola e dar o maior número de voltas possíveis ao redor de sua própria equipe, enquanto a equipe adversária (B) corre na direção da bola. Quando a equipe adversária (B) formar a fila novamente na frente da bola (sendo que esta já esteja parada!) encerra-se a contagem de voltas. A primeira pessoa da equipe (B), que correu atrás da bola num primeiro momento, agora, deverá chutá-la, invertendo os papéis das equipes. Quem chuta vai para o final da própria coluna e ao final de um determinado tempo (ou depois de todos terem chutado a bola), soma-se o número de voltas de todos os integrantes e vence a equipe que, logicamente, tiver mais voltas completadas. Uma variação, que deixa a atividade mais dinâmica, é fazer com que a primeira pessoa da equipe de "defesa", após o chute do adversário, AGARRE a bola o mais rápido possível. E não fique ESPERANDO que a bola, simplesmente, pare.<br />
Material: bola.<br />
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15. Artilharia<br />
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Divisão por duas equipes, em campos diferentes, que possuem objetivos em comum: proteger seu tripé (bandeira) e derrubar o do adversário.<br />
Para cada criança, existirão duas bolas de borracha (pequenas), porém, não é permitido TOCAR em outra bola estando com OUTRA na mão. Os jogadores só podem ser queimados quando invadem o campo do adversário (atacantes não podem queimar jogadores da defesa, que estejam em seu próprio campo). Quando queimado, o jogador deixa sua bola e o jogo naquela rodada. A equipe que conseguir derrubar o tripé adversário primeiro marca um ponto. Os jogadores de defesa não podem invadir a área de ataque (círculo que está dentro de seu próprio campo). ATENÇÃO: a estratégia, neste jogo, faz a diferença entre a vitória e a derrota. Ataques individuais, em muitos casos, não representam ameaça ao time adversário, pois o atacante será queimado facilmente. Ataques em duplas, trios ou até mesmo de quase toda a equipe, ao mesmo tempo, são mais eficazes. Um defensor contra dois atacantes é, praticamente, um ponto no placar! Esta atividade fica muito mais dinâmica e divertida quando os jogadores arriscam e se expõem mais ao ataque. Variação: ao invés de bolas, pode-se utilizar bexigas com água.<br />
Material: bolas pequenas de borracha, tripés de madeira.<br />
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16. Quem pega a bola carimba<br />
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Formação em dois grupos, sentados ao fundo da área de jogo, em lados opostos. O professor vai ao centro da área de jogo, de posse da bola, e lança-a para o alto. Os alunos levantam-se e correm em direção à bola, tentando pegá-la. Caso tenha êxito, sua equipe terá trinta segundos para carimbar (queimar) o grupo adversário, usando passes e arremessos. Ao final do tempo, o professor conta o número de "carimbos", construindo, a partir daí, o placar do jogo.<br />
Material: bola (s).<br />
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17. Bombardeio<br />
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Grupo livre pela área de jogo. Solicitar dois alunos (bombardeios) que tentarão queimar os demais, quem for atingido transforma-se em bombardeio. Utilizar trocas de passes e arremessos.<br />
Material: bola (s).<br />
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18. Quem é vivo corre<br />
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Os alunos serão organizados em trios e numerados em 1, 2 e 3. Espalhando-se pelo espaço. Ao sinal de início do professor, que gritará um número (1, 2 ou 3) o correspondente de cada trio deve tentar pegar os outros dois. Outras variações são: que o número dito pelo professor seja o fugitivo e os dois outros pegadores ou, num segundo momento, quando o professor gritar um número, todos correspondentes serão pegadores de todos os demais.<br />
Material: Nenhum.<br />
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19. Bruxinho ou Bruxinha<br />
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Formação em um "grupão". Localizar todo o grupo no fundo da área de jogo. Solicitar dois alunos para serem denominados de bruxinho e bruxinha (pegadores) que deverão estar nas laterais da linha de centro do campo de jogo (por exemplo, numa quadra de futebol, na linha do meio de quadra), em lados opostos (nas LATERAIS). Ao sinal de início do professor, todos devem trocar de lado na quadra, sem serem pegos pela bruxinha e pelo bruxinho (que neste momento poderão invadir o campo, quadra!). Quem for pego senta no lado correspondente ao seu pegador (bruxinho ou bruxinha). Depois de todos serem pegos, o professor faz uma contagem para ver o vencedor. Os dois últimos a serem pegos serão os novos "bruxinho" e "bruxinha".<br />
Material: Nenhum. <br />
POSTADO POR DANY GONZALESUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5476409675070889118.post-61183751437362236162010-08-16T12:49:00.000-07:002010-08-16T12:50:43.679-07:00atividades para o Mês do Folclore<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_p-xNAgBXmCk/TGmUy4hjwTI/AAAAAAAAAUU/L8AcX8p_I_Q/s1600/FOLCLORE+-matem%C3%A1tica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="http://2.bp.blogspot.com/_p-xNAgBXmCk/TGmUy4hjwTI/AAAAAAAAAUU/L8AcX8p_I_Q/s400/FOLCLORE+-matem%C3%A1tica.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_p-xNAgBXmCk/TGmVE4ylSkI/AAAAAAAAAUc/zH1iWPK2hmw/s1600/ADIVINHAS+CA%C3%87A+PALAVRAS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="http://4.bp.blogspot.com/_p-xNAgBXmCk/TGmVE4ylSkI/AAAAAAAAAUc/zH1iWPK2hmw/s400/ADIVINHAS+CA%C3%87A+PALAVRAS.jpg" width="400" /></a></div>Querem mais?????<br />
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