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domingo, 29 de agosto de 2010

A importância de ler para as crianças


Quando lemos uma história às crianças usamos o livro como instrumento fundamental do contacto com a escrita podendo criar uma situação de interacção quando lemos, questionamos e comentamos o livro. Strickland & Morrow (1993) propõem vários passos a dar quando lemos uma história às crianças:

ANTES DE LER
Mostrar a capa do livro à criança para que ela tente adivinhar o seu conteúdo.
Conversar acerca do autor e ilustrador.
Falar sobre o tipo de texto que vão ouvir (poesia, história, lenda, fábula, etc.)
Haver uma intencionalidade para as crianças ouvirem a história.
Falar sobre a apresentação do texto que acompanha a imagem.

DURANTE A LEITURA
Encorajar as crianças para comentarem a história enquanto ouvem.
Ajudar as crianças a perceberem a linguagem escrita da história.
Fazer perguntas ocasionalmente para testar a compreensão da história.
Sublinhar com o dedo as frases do texto enquanto se lê.
Nos momentos chave, perguntar às crianças o que vai acontecer a seguir.
Permitir que a criança dê a sua interpretação pessoal da história.

DEPOIS DA LEITURA
Rever os momentos principais da história .
Ajudar as crianças a estabelecer ligações entre a história e as suas vivências pessoais.
Arranjar situações para pôr a criança a pensar sobre o texto.
Recontar a história alterando elementos da história (personagens, locais, etc.).




Endereço electrónico: http://www.terravista.pt/Ancora/6153/


Baú de ideias
Exemplos de actividades para desenvolver a linguagem
JOGO DO SEGREDO:
Dizer uma pequena frase a uma criança e ela diz essa frase ao ouvido da criança que está ao seu lado e assim sucessivamente até percorrer as crianças todas. A ultima diz a frase em voz alta para vermos se coincidiu com a frase inicial.
RECORTAR LETRAS
Recortar letras de uma revista ou jornal para escrever o nome de cada criança. Pode-se dar o modelo previamente escrito ou não. Pode-se pedir que recorte as letras todas de uma cor, ou do mesmo tamanho. Podem escrever o nome ou outra coisa.
RECONTAR UMA HISTÓRIA
Ao recontar uma história, pode-se pedir que altere alguns elementos da mesma: o fim, os personagens, o local onde se passa a história, etc. Verificar se ao mudar algum elemento existem diferenças significativas da história original.
CONTO REDONDO
Pedir que as crianças continuem o inicio de uma história desconhecida e cada uma acrescenta uma frase ao que foi dito pela criança anterior. Quem, onde, como, quando, porquê?
FALAR AO TELEFONE
Pode ser um telefone a sério ou não. Fomentar a conversa e estimular as palavras que tem mais dificuldade em articular.
GRAVAR A VOZ
Para além de gravar a voz a cantar, pode-se também gravar entrevistas, recados, mensagens, etc. Pode utilizar-se um fantoche para facilitar a oralidade.
RITMOS DIFERENTES
Cantar uma canção ou dizer uma lenga-lenga de várias maneiras (rápido, lento, baixo, alto, com a língua de fora, com a boca fechada, com voz grossa, etc.)
IMITAR
Imitar vozes de animais (vaca, ovelha, abelha, cavalo, porco, cão, gato, etc.)
Imitar sons do quotidiano (sino, apito, carro, telefone, vento, etc.)
SONS IGUAIS
Descobrir palavras que começam da mesma maneira ou com o mesmo som (casa, cama, cadeira, cabelo, catarina, etc.)
SONS
Descobrir sons que podemos produzir com a boca (assobio, beijo, tossir, rir, chorar, gritar, ressonar, soprar, fungar, estalar a língua, bater a mão na boca quando se diz a,e,i,o,u, pssssst, bater os dentes como se estivesse a morder, sorver ou assobiar para dentro, imitar um carro dizendo brum etc.)
Descobrir sons que podemos produzir com o corpo (estalar os dedos, bater palmas)
EXERCÍCIOS DE SOPRO
Bolas de sabão, soprar velas apagando ou apenas abanando a chama, encher balões, soprar barquinhos para se movimentarem na água, soprar bolas de ping-pong através de um labirinto ou de uma linha, soprar papeis dentro de uma garrafa, ventoinha de papel, língua da sogra, gaitas, apitos,cornetas, etc.
EXERCÍCIOS ORO-FACIAIS
Mover a língua dentro da boca em várias direcções, deitar a língua toda para fora, lamber os lábios, lamber um chupa-chupa, mascar uma chiclete, fazer caretas, beber por uma palhinha, beber água num prato, etc.
A MESMA LETRA
Descobrir como ficavam os nomes dos meninos se começassem todos pela mesma letra. Ex: Paula (Faula) Rui (Fui) Tiago (Fiago) Rita (Fita) Mariana (Fariana) etc.
DIVISÃO SILÁBICA
Bater uma palma ou dar um passo por cada sílaba do nome Ex: SA-RA (2 palmas ou 2 passos)
INCENTIVAR A FALA
Para que a criança aprenda a falar é preciso que falem com ela e também que a deixem falar e a incentivem a fazê-lo conversando sobre o que estão a fazer como por exemplo: vamos despir o pijama, vamos vestir as calças azuis, levanta a perna direita; preferes as meias às riscas ou as meias vermelhas com bonequinhos azuis? queres calçar as botas castanhas ou os sapatos pretos? e agora o que falta? etc.
Lengas-lengas e (des)trava-linguas
Ensinar à criança algumas lengas-lengas e trava-línguas para estimular a fala:
O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia Lé com lé, cré com cré
Paulino sem pau é lino
Paulino sem lino é pau
Tirando o pau ao Paulino
Fica o Paulino sem pau
O rato rói a serralha,
O raio do rato roía;
A Rita Rosa Ramalha
Do raio do rato se ria.
Num ninho de nafagafos
Há sete nafagafinhos
Quando a nafagafa sai
Ficam os nafagafinhos sozinhos
Fernandinho vai ao vinho
Parte o copo no caminho
Ai do copo, ai do vinho
Coitadinho do Fernandinho
A Graça disse à Graça uma graça e a Graça achou muita graça. Padre Pedro pinta pregos,
Padre Pedro prega pregos.
A história é uma sucessão sucessiva dos sucessos que sucedem sucessivamente. A bomba dos bombeiros voluntários é boa, bonita e barata e trabalha bem.
Fui à escola politécnica
aprender a politecnicar;
Estava lá o politécnico,
não aprendi a politecnicar.
Enquanto a pega
papa a fava
porque não papa
a fava a pega?
Esta burra torta trota,
trota, trota a burra torta,
trinca a murta, a murta brota,
brota a murta ao pé da porta
O que é que há cá?
É o eco que há cá
Há cá eco?
Há cá eco, há.
Se a liga me ligasse,
Eu ligava à liga.
Mas como a liga não me liga
Eu também não ligo à liga.
Está o céu estrelado?
Quem o estrelaria?
O homem que o estrelou,
Grande estrelador seria.
Na rua das rosas vai um carro à riba
Carregado de folhas, garrafas e rosas.
Estes nabos amarujam,
Eles amarujarão.
Um homem desnarigado quem o desnarigaria? Num prato de trigo tragam três tigres.
Disse você ou não disse
O que eu disse que você disse?
Porque se você disse
O que eu não disse que você disse,
Que disse você?
Tu me enganas,
Eu te entendo
Mas tu não entendes
Que eu entendo
Que me estás a enganar
No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada
Uns por verem rir os outros
E outros sem ser por nada
No comboio descendente
Vinham todos à janela
Uns calados para os outros
E outros a dar-lhes trela
O Fialho foi ao talho
Procurar trabalho
Pelo atalho
Viu um espantalho
Do carvalho
Em vez de um bugalho
Caiu um alho
E o Fialho ficou paspalho
Josefa vem
Josefa vai
Vem cá, vem ver
O meu balão no ar
(Dizer várias vezes seguidas, aumentando a velocidade e acompanhar sempre com mímica)
Ó pá, já casaste pá?
Eu não, pá, e tu pá?
Eu já, pá.
Com quem pá?
Com a Maria, pá, filha do Zé pá!
Oh pá, tanto pá.
Moço, meu moço,
Leva os bois ao lameiro,
Os sapatos ao sapateiro
Que tos sole e sobressole
E que tos torne a sobressolar
Que ele bom sobressolador será.
Debaixo daquela pipa
Está uma pita.
Pinga a pipa,
Pia a pita,
Pia a pita,
Pinga a pipa.
Dou-te um soco, desnarizo-te,
Tu desnarizaste-me a mim.
Qual será o melhor desnarizador?
Fui comprar bolas ao senhor bolas,
E o senhor bolas não tinha bolas.
Ora bolas para o senhor Bolas
Ò compadre, merca pouca cabra parda, que quem pouca cabra parda merca pouca cabra parda paga. Pardal pardo, porque palras? Palro sempre e palrarei, porque sou o pardal pardo e palrador del-rei.
Uma gata preta
Prendeu a perna
Na porta do prédio.
Veio a prima da praça
E viu a prima preta
com a perna presa.
Foi desprendê-la
E ficaram as duas presas
Na porta do prédio.
Eu tenho um cãozinho
Chamado Totó
Varre-me a casa
Limpa-me o pó

A dona da casa
Chama-se Inês
E o número da porta
É o trinta e três.
Percebeste?
Se não percebeste,
Faz que percebeste
Para que eu perceba
Que tu percebeste.
Percebeste?
Eu cantarolarei,
Tu cantarolarás,
Ele cantarolará,
Nós cantarolaremos
Vós cantarolareis
Eles cantarolarão.
Fui a Belas para ver as velas,
Mas em Belas velas não vi;
Porque as velas que para Belas
Eram as velas que iam daqui.
Se o papa papasse papa,
Se o papa papasse pão,
O papa tudo papava,
Seria o papa papão.
Era uma velha
Que andava a varrer
Com a lata no rabo a bater
Quanto mais a velha varria
Mais a lata no rabo batia
Ó compadre como passou a tarde de ontem à tarde?
Deixe-me lá, meu compadre, que a tarde de ontem à tarde foi para mim tamanha tarde que há-de ser tarde e bem tarde que eu venha cá outra tarde como a tarde de ontem à tarde
Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo cá;
Quem não disser três vezes (sem se enganar)
Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo cá,
Por este copo não beberá.
O tempo perguntou ao tempo
Quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto tempo o tempo tem.
Portas prega Pedro Bravo
E sermão o padre Prado
Uma cabra carga trapos,
outra cabra trapos carga.
Ó pavão, lindo pavão,
Que lindas penas o pavão tem
Vale mais sê-lo que parecê-lo,
mas não parecê-lo e não sê-lo,
vale mais não parecê-lo.
A pia perto do pinto,
O pinto perto da pia.
Quanto mais a pia pinga
Mais o pinto pia.
A pia pinga,
O pinto pia,
Pinga a pia,
Pia o pinto,
O pinto perto da pia,
A pia perto do pinto.
Tenho um colarinho
Muito bem encolarinhado.
Foi o colarinhador
Que me encolarinhou
Este colarinho.
Vê se és capaz
De encolarinhar
Tão bem encolarinhado
Como o coralinhador
Que me encolarinhou
Este colarinho.
Se cá nevasse fazia-se cá ski. Se o banco que tem três pés é uma tripeça, não tropeça nos pés a tripeça de três pés?
Mário Mora foi a Mora com intenção de vir embora mas, como em Mora demora, diz um amigo de Mora:
Está cá o Mora? Está, está cá o Mora. Então agora o Mora mora em Mora? Mora, mora.
Ó menina deste casal, diga-me se mora aqui o padre Pedro Pires Pisco Pascoal.
Não sei qual é esse padre Pedro Pires Pisco Pascoal
porque aqui nestes casais há três padres Pedros Pires
Piscos Pascoais.
Se o Arcebispo de Constantinopla se quisesse desarcebispoconstantinoplizar quem o desarcebispocontantinoplizaria? Pedro Paulo Pacheco Pereira, pobre pintor português, pede passagem para passar para Portugal.
Tenho uma capa bilrada, chilrada, galripatalhada;
Mandei-a ao senhor bilrador, chilrador, galripatalhador,
Que ma bilrrasse, chilrasse, galripatalhasse,
Que eu lhe pagaria bilraduras, chilraduras, palripatalhaduras.
Esta casa está ladrilhada.
Quem a desladrilhará?
O desladrilhador
Que desladrilhar
Bom desladrilhador será.
Um senhor que tinha tinha Pediu a outro que não tinha tinha que lhe tirasse a tinha; Dava-lhe tudo o que tinha Porque é que o pisco empisca a pisca e a pisca não empisca o pisco?