Diversão de antigamente que ainda hoje encanta 
Amarelinha, cabra-cega, barra-manteiga... Brincadeiras que divertiam  você, seus pais e avós hoje são parte da cultura popular. Que tal  levá-las para a escola?
Os nomes podem até variar de um lugar para  outro, mas as brincadeiras populares estão presentes em todo o país. De  tão importantes, elas são estudadas por diversos pesquisadores e  reunidas em dezenas de livros. Mais comuns no passado ou nas cidades  menores, essas brincadeiras ensinam as crianças a aceitar derrotas e,  claro, a vibrar com as vitórias. Há opções para alunos a partir dos 4  anos, que já são capazes de seguir regras fáceis. Por volta de 6 ou 7  anos, jogos mais complicados, como a amarelinha, são sucesso garantido. 
CONSULTORIA:  ALEXANDRE MORAES DE MELLO, DIRETOR DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E  DESPORTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
AGACHA-AGACHA Nessa brincadeira de perseguição, a criançada corre, agacha e levanta, aperfeiçoando os movimentos 
IDADE A partir de 4 anos. 
LOCAL Pátio ou outro espaço amplo. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR Uma  criança é eleita o pegador. Para não serem apanhadas, as demais fogem e  se agacham. Quando o pegador consegue tocar um colega que está em pé,  passa sua função a ele. Não há um vencedor. A brincadeira acaba quando  as crianças se cansam. 
BALANÇA-CAIXÃO 
Aqui  entra corrida, agacha e levanta e até um esconde-esconde. A garotada  ganha agilidade e capacidade de desenvolver os movimentos 
IDADE A partir de 4 anos. 
LOCAL Pátio ou outro espaço amplo com lugares para servir de esconderijo. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR Um  integrante do grupo é escolhido o rei e se senta em uma cadeira ou em  um muro baixo. Outro participante é eleito o servo. Ele se ajoelha de  frente para o rei e apóia o rosto em seu colo. Os demais formam uma fila  atrás do servo, cada um apoiando a cara nas costas do companheiro da  frente. Todos recitam: “Balança, caixão / Balança você / Dá um tapa nas  costas / E vai se esconder”. O último da fila dá um tapa nas costas do  que está na sua frente e se esconde. Uma a uma, as crianças vão  repetindo essa ação até que todas estejam escondidas. É a vez, então, do  servo sair à procura dos colegas. Ganha quem for pego por último. A  brincadeira recomeça com a escolha de outras crianças para representar  os personagens. 
LEMBRETE Se o pátio da escola não  oferece cantinhos para a garotada se esconder, improvise montando  “trincheiras” com panos estendidos sobre cadeiras. 
ELEFANTINHO COLORIDO 
Azul,  vermelho, verde, amarelo... Qualquer objeto com essas cores se  transforma em pique. A atividade exige atenção e agilidade para correr e  não ser pego 
IDADE A partir de 4 anos. 
LOCAL Ambiente espaçoso e colorido. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR Uma  criança é escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz:  “Elefantinho colorido!” O grupo responde: “Que cor?” O comandante  escolhe uma cor e os demais saem correndo para tocar em algo que tenha  aquela tonalidade. Sorte de quem tiver a cor na roupa: já está no pique!  Se o pegador encostar em uma criança antes de ela chegar à cor, é  capturada. O comandante tem de escolher uma cor que não está num local  de fácil acesso para dificultar o trabalho dos demais. Vence a  brincadeira quem ficar por último. 
ESTÁTUA Vale fazer micagens e até cócegas em quem vira estátua. Vence quem ficar imóvel mesmo com tamanha provocação 
IDADE A partir de 4 anos. 
LOCAL Pátio. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR Uma  criança é eleita o líder. As demais andam livremente pelo pátio até que  ela diga: “1, 2, 3, estátua!” Nesse momento, elas param no lugar  fazendo uma pose. O líder escolhe um colega e faz de tudo para que ele  se mexa. Só não vale empurrar. Quem resistir às caretas e cócegas  ficando imóvel é declarado o vencedor e assume a posição de líder. 
BARRA-MANTEIGA 
A  molecada vai correr a valer e trabalhar com um novo conceito de equipe,  já que durante a brincadeira todo mundo pode passar de um time para o  outro 
IDADE A partir de 5 anos. 
LOCAL Pátio ou área com mais de 17 metros de comprimento. 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
COMO BRINCAR Trace  duas linhas paralelas distantes 15 metros (ou 15 passos) uma da outra.  Atrás dessas marcações ficam as crianças, divididas em dois grupos com o  mesmo número de integrantes, umas de frente para as outras. Dado o  sinal, um aluno do grupo escolhido para começar vai até o limite do  outro time, onde estão todos com os braços estendidos e com a palma da  mão virada para cima, e recita: “Barra-manteiga / Na fuça da nega /  Minha mãe / Mandou bater / Nesta daqui / Um, dois, três.” Ele bate na  palma da mão de um dos colegas e foge para o seu território. O  adversário tem de correr atrás dele e tentar pegá-lo. Se isso acontecer,  o desafiante é incorporado à equipe adversária. Caso contrário, é a vez  do desafiado fazer o mesmo com alguém do outro time. A linha nunca deve  ser invadida pelo perseguidor. Caso aconteça, ele é capturado. Vence o  time que ficar com mais gente. 
LEMBRETE Se o número de crianças for ímpar, participe você também da atividade. 
BATATA QUENTE 
Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar os movimentos ao ritmo da fala 
IDADE A partir de 5 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Bola. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR O  grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda,  de costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente,  quente, quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola  de mão em mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola  nesse momento sai da roda. Ganha o último que sobrar. 
LEMBRETE Uma  opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase.  As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou  devagar, conforme a fala. 
CARACOL 
Essa atividade é um ensaio para a amarelinha. A meninada desenvolve o equilíbrio fazendo todo o percurso pulando com um pé só 
IDADE A partir de 5 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Giz para riscar o chão e pedrinhas. 
PARTICIPANTES No mínimo dois. 
COMO BRINCAR Depois  de desenhado o diagrama ( ao lado) no chão, as crianças determinam uma  ordem entre elas. A primeira joga a sua pedrinha no número 1. O objetivo  é percorrer todo o caracol pulando com um pé só em todas as casas – só  não pode pisar naquela em que está a pedrinha. Quando chega ao “céu”,  ela descansa e retorna da mesma maneira: pulando em cada casa até o  número 1. Ela agacha, apanha a pedrinha e pula para fora do caracol.  Para continuar a brincadeira, ela joga a pedrinha no número 2 e assim  por diante. Ela não pode pisar ou jogar a pedrinha na risca nem atirá-la  fora do diagrama. Se isso acontecer, perde a vez. Vence quem completar o  percurso primeiro. 
PASSA, PASSA TRÊS VEZES 
Essa brincadeira é pura adivinhação. Mas, quem conhece o gosto dos colegas pode levar vantagem nessa hora 
IDADE A partir de 5 anos. 
LOCAL Pátio. 
PARTICIPANTES No mínimo cinco. 
COMO BRINCAR  Em segredo, duas crianças definem um tema – frutas, por exemplo.  Depois, escolhem qual fruta cada uma irá representar. Uma pode ser a uva  e a outra a pêra. Elas dão as mãos formando um túnel por onde os  colegas passam, um atrás do outro, cantando: “Passa, passa três vezes / O  último que ficar / Tem mulher e filhos / Que não pode sustentar”.  Quando a música acaba, as duas crianças que formam o túnel abaixam os  braços prendendo o colega que está passando naquele momento. Sem que os  outros escutem, o que foi preso responde à pergunta: “Pêra ou uva?”  Depois, ele sai da fila e vai para trás do colega que representa a sua  escolha. Ganha a brincadeira quem tiver mais participantes atrás de si. 
LEMBRETE As crianças podem escolher, além de frutas, temas como brinquedos, cidades, cores e flores. 
CABRA-CEGA* 
Quem  está de olhos vendados aprimora a audição. As outras crianças aprendem a  cooperar quando alertam o amigo sobre os obstáculos que estão pelo  caminho 
IDADE A partir de 6 anos. 
LOCAL Pátio pequeno e livre de objetos (para evitar acidentes). 
MATERIAL Uma venda para os olhos. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR A  criança escolhida para ser a cabra-cega tem os olhos vendados. Os  colegas, que dão as mãos formando um círculo ao redor dela, começam um  diálogo com a cabra: “Cabra-cega de onde vieste?” / “Do moinho de  vento.” / “Que trouxeste?” / “Fubá e melado.” / “Dá-nos um pouquinho?” /  “Não.” / “Então afasta-te.” Assim que dizem isso, as crianças da roda  se espalham pelo pátio, desafiando a cabra-cega a encontrá-las. Quando a  cabra consegue tocar um dos fugitivos, tira a venda e elege outro para  ficar em seu lugar. 
* A brincadeira também é chamada de pata-cega. 
ELÁSTICO 
Na altura do tornozelo, até que é fácil. Craque mesmo é quem consegue dar seus pulos quando o elástico está bem alto 
IDADE A partir de 6 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Um elástico de 4 metros com as pontas unidas. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR Duas  crianças são escaladas para segurar o elástico. Elas ficam  aproximadamente 2 metros de distância uma da outra, com o elástico na  altura do tornozelo e com as pernas afastadas. A criança que fica no  centro do elástico tem de fazer todos os movimentos combinados com os  colegas antes de iniciar a brincadeira. Pode ser pular com os dois pés  em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar com um pé só e  depois com o outro etc. Se conseguir, ela passa para a próxima fase:  executar a mesma seqüência de movimentos com o elástico colocado em uma  altura maior. Do tornozelo passa para a canela, depois para o joelho até  chegar à coxa. Se a criança errar, troca de posição com um dos colegas  que estão segurando o elástico. Ganha quem chegar mais alto sem errar. 
PASSA-ANEL Uma boa capacidade de observação aliada a um palpite certeiro são fundamentais para se sair bem nessa divertida brincadeira 
IDADE A partir de 6 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Um anel. 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
COMO BRINCAR Uma  criança fica com o anel. As outras se sentam em um banco, uma ao lado  da outra, com os braços apoiados no colo e com a palma das mãos unidas. A  “dona” do anel passa suas mãos unidas entre as de seus companheiros  escolhendo um deles para receber o anel. Ela repete esse movimento  algumas vezes – pode até fingir que colocou nas mãos de alguém. Quando  resolve parar, abre as mãos mostrando que estão vazias e pergunta para  um dos participantes: “Com quem está o anel?” Se o escolhido acertar a  resposta, tem direito de passar o anel. Se não, a brincadeira recomeça  com o mesmo passador. 
AMARELINHA* Joga, pula e agacha. Assim, a garotada vai do céu ao inferno fazendo ginástica e ficando craque na pontaria 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Giz ou fita adesiva e pedra ou bolinha de papel. 
PARTICIPANTES Um ou mais. 
COMO BRINCAR Depois  de desenhado o diagrama (ao lado) no chão, as crianças determinam uma  ordem entre elas. A primeira vai para a área oval chamada de céu e, de  lá, atira a sua pedra no número 1. Sem colocar o pé nessa casa, ela  atravessa o diagrama ora pulando com os dois pés, quando tiver uma casa  ao lado da outra, ora com um só. Quando chega à figura oval onde está  escrito inferno, faz o percurso de volta e apanha a pedra, também sem  pisar na casa marcada. Em seguida, ela repete o mesmo procedimento em  todas as casas. A criança não pode pisar ou jogar a pedra na risca nem  atirá-la fora do diagrama. Se isso acontecer, ela perde a vez. Vence  quem completar o percurso primeiro. 
* A brincadeira também é chamada de amarela, marelinha, academia, cademia, sapata, avião, maré, macaca e pular-macaco.
ARRANCA-RABO 
Não  tem nada a ver com briga, não! A turma desenvolve a agilidade e o  espírito de equipe tentando puxar a fita presa na calça dos adversários 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Fitas de tecido ou de papel. 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
COMO BRINCAR O  grupo é dividido em dois. Os integrantes de um dos times penduram um  pedaço de fita na parte de trás da calça ou da bermuda. Eles serão os  fugitivos. Ao sinal do professor, os fugitivos correm tentando impedir  que as crianças do time adversário peguem suas fitas. Quando todos os  “rabos” forem arrancados, as equipes trocam de papel. Quem era pegador  vira fugitivo. Ganha a equipe que demorar menos tempo para arrancar  todos os “rabos”. 
BANDEIRINHA* 
No corre-corre para perseguir e pegar, as crianças desenvolvem a agilidade e a rapidez. E mais: se tornam ótimas estrategistas 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio ou quadra de voleibol. 
MATERIAL Duas bandeiras de cores diferentes, que podem ser garrafas PET, por exemplo. 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
COMO BRINCAR O  grupo é dividido em duas equipes. Cada uma escolhe um campo e coloca a  sua “bandeira” no centro da linha de fundo do campo adversário. O  objetivo é recuperar a bandeira sem ser tocado. Quem for pego fica  parado no lugar até que um colega de equipe se arrisque a salvá-lo. Para  isso, basta tocá-lo. Assim, ele fica livre para voltar ao campo de  origem ou investir mais uma vez na recuperação da bandeira. O time  precisa decidir a melhor estratégia, já que se avançar no campo  adversário com muitos jogadores ficará com poucos para defender o seu. 
* A brincadeira também é chamada de pique-bandeira, bandeira, rouba-bandeira e bimbarra. 
BEIJO, ABRAÇO, APERTO DE MÃO 
Surpresa total. As crianças escolhem de olhos fechados quem vão beijar ou abraçar ou de quem vão apertar a mão 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio. 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
COMO BRINCAR As  crianças ficam sentadas, uma ao lado da outra. Duas delas, eleitas para  iniciar a brincadeira, ficam em frente às demais – uma delas com os  olhos tapados. A que está vendo aponta para os que estão sentados e  pergunta para a colega: “É esse? É esse?” Quando ela responde “sim”, vem  a segunda pergunta: “O que você quer dele? Beijo, abraço ou aperto de  mão?” A criança interrogada faz a sua escolha, olha para o grupo e  descobre quem é. Aí é só beijar ou abraçar o colega ou apertar a mão  dele. 
BOCA-DE-FORNO 
A turma tem de fazer tudo o que o mestre mandar. Quanto mais criativa a tarefa, mais divertido fica 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR Uma  das crianças é escolhida para representar o mestre. A brincadeira  inicia com ela dizendo: “Boca-de-forno”. E a turma responde: “Forno”.  Ela continua: “Tirando o bolo”. E o resto diz: “Bolo”. Ela novamente:  “Fareis tudo o que seu mestre mandar?” O grupo fala: “Faremos!” Nesse  momento, o mestre dá uma ordem e cada um dos participantes tem de  cumpri-la. Ele pode, por exemplo, pedir aos colegas que andem até um  determinado ponto e voltem pulando em um pé só ou que busquem algum  objeto. O primeiro que chegar se torna o chefe e o último recebe um  castigo. 
CINCO-MARIAS* 
De  olho nos saquinhos que estão no chão e nos que são jogados para cima, a  molecada ganha em concentração e trabalha a coordenação motora 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Cinco saquinhos recheados com areia ou arroz. 
PARTICIPANTES Um ou mais. 
COMO BRINCAR Determine  a ordem dos participantes. O primeiro joga os cinco saquinhos para cima  deixando-os cair aleatoriamente no chão. Na primeira fase, ele escolhe  um dos saquinhos e o joga para cima. Antes de pegá-lo de volta, recolhe  com a mesma mão um outro que está no chão. Em seguida, joga um dos que  estão em sua mão para cima e pega um terceiro, segurando todos juntos na  mesma mão. Se o saquinho que está no ar cair, a criança dá a vez para  outra. O participante passa para a próxima fase se conseguir segurar  todos os saquinhos. Na segunda fase, os saquinhos que estão no chão são  pegos de dois em dois. O desafio aumenta na terceira fase. Agora, é  preciso lançar um saquinho e pegar três. Depois, jogar um que está na  mão e pegar o restante. Na quarta fase, a criança forma com o polegar e o  indicador de uma das mãos uma trave de futebol. Com a outra, joga um  saquinho para o alto e empurra outro para dentro desse gol antes de  pegar o que está no ar. A criança tem de fazer quatro gols em quatro  tentativas. A última fase determina os pontos de cada criança. Ela lança  os cinco saquinhos ao ar e tenta pegar o máximo possível com as costas  da mão. Quantos ficarem em sua mão será o número de pontos. 
* A brincadeira também é chamada de jogo das pedrinhas. 
QUEIMADA* 
A  atividade desenvolve a agilidade corporal. Afinal, é preciso se safar  das boladas para não sair do jogo. De quebra, a garotada fica boa de  mira para acertar o adversário 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio ou quadra de voleibol. 
MATERIAL Bola. 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
COMO BRINCAR O  grupo é dividido em duas equipes, cada uma com o seu campo. Decide-se  quem começa com a bola. O objetivo é acertar um participante do time  adversário e eliminá-lo. Se a criança conseguir pegar a bola, tem o  direito de atirá-la em um jogador da outra equipe. Ganha o time que  eliminar todos os participantes da equipe concorrente. 
* A brincadeira também é chamada de queima. 
CORRIDA DE SACO* 
Ganha  quem chegar mais rápido, mas nessa corrida ninguém estica as pernas em  grandes passadas. A garotada sua mesmo, dando pulos feito canguru 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio ou área livre com cerca de 20 metros. 
MATERIAL Sacos de farinha ou de batatas. 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
COMO BRINCAR A  turma é dividida em equipes. São traçadas duas linhas paralelas com  cerca de 18 metros de distância uma da outra. Uma será a marca da  partida e a outra da chegada. Cada time recebe um saco. O primeiro  corredor “veste” o saco e o segura com as mãos na altura da cintura. Ao  sinal de partida, ele sai pulando até a marcação oposta e volta, também  pulando. Em seguida, tira o saco e o entrega ao segundo participante. O  jogo prossegue assim até que todos os integrantes de uma das equipes  completem o percurso e vençam a competição. 
* A brincadeira também é chamada de corrida do canguru. 
PEGA-PEGA 
A  meninada vai precisar de fôlego e agilidade para correr do pegador.  Para variar, quem for pego também começa a correr atrás dos colegas 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR Uma  criança é escolhida para ser o pegador. A turma se dispersa e ela corre  atrás dos colegas tentando tocá-los. Se encostar a mão em alguém, esse  será o novo pegador. Há algumas variações possíveis. Exemplos: a criança  tocada tem de dizer o nome de um colega, que será o novo pegador; e as  crianças pegas passam a pegar os colegas também, só que mantendo uma mão  no lugar onde foram tocadas. 
QUENTE OU FRIO* 
Atenção e concentração nas pistas. Só assim a criança encontra o local que os colegas transformaram em esconderijo 
IDADE A partir de 7 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Qualquer objeto. 
PARTICIPANTES No mínimo dois. 
COMO BRINCAR Os  alunos escolhem um colega que se afasta enquanto eles escondem um  objeto. A criança é chamada de volta e a turma começa a dar pistas sobre  onde está ele. Quando ela se afasta do esconderijo, o grupo diz: “Está  frio” ou “Está gelado” (se ela estiver bem longe). Quando se aproxima, a  criançada sinaliza falando: “Está quente” ou “Está pelando” (caso  esteja muito perto). Quando ela encontra o objeto, o grupo grita:  “Pegou!” 
* A brincadeira também é chamada de peia-quente. 
MÃE-DA-RUA 
Nessa brincadeira de perseguição, a turma desenvolve o equilíbrio e ganha rapidez, fugindo do pegador com uma perna só 
IDADE A partir de 8 anos. 
LOCAL Pátio ou área com cerca de 6 metros. 
MATERIAL Giz. 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
COMO BRINCAR São  traçadas no chão duas linhas paralelas e distantes uma da outra cerca  de 4 metros (ou 4 passos). O grupo se divide em dois lados, deixando na  área central apenas uma criança, a “mãe da rua”. As demais devem  atravessar a “rua” pulando em uma perna. Nesse momento, a “mãe da rua”,  que corre com as duas pernas, deve pegá-la. Se ela conseguir, essa  criança passa a ajudá-la a capturar os outros que tentam passar de um  lado para o outro. Vence quem ficar por último sem ser pego. 
CORDA 
As crianças não param com os pés no chão com essa série de brincadeiras que desenvolve o ritmo e a capacidade aeróbica 
IDADE A partir de 8 anos. 
LOCAL Pátio. 
MATERIAL Corda de sisal, náilon ou elástico com aproximadamente 4 metros de comprimento. 
PARTICIPANTES No mínimo dois (se uma ponta da corda ficar amarrada). 
COMO BRINCAR Aumenta-aumenta:  duas crianças seguram a corda pelas pontas bem próxima ao chão e as  outras pulam. A altura da corda vai aumentando aos poucos. A brincadeira  termina quando resta apenas um participante capaz de pular a corda  àquela altura. Chicotinho queimado: o grupo se organiza em um círculo e  uma criança fica no centro segurando a corda por uma das pontas. Ela  gira a corda rente ao chão e as outras pulam. Vence quem nunca for  tocado pela corda. Zerinho: duas crianças batem a corda. O objetivo dos  outros participantes é passar pela corda sem esbarrar nela calculando a  altura e a velocidade ideais. Foguinho: duas crianças começam batendo  corda em um ritmo e, aos poucos, aumentam a velocidade. Termina quando a  criança esbarrar na corda. Pular corda: se a criança não sabe começar a  pular com a corda já em movimento, peça para ela se posicionar ao lado  da corda, rente ao chão, e só então os colegas começam a bater. Para  entrar na brincadeira com a corda em movimento, é preciso esperar que  ela fique no alto. A brincadeira fica mais divertida se a garotada  marcar o ritmo e o tempo com ladainhas como essas: “Salada, saladinha /  Bem temperadinha / Sal, pimenta, salsa e cebolinha / É um, é dois, é  três”; “Abacaxi-xi-xi / Quem não entra / É um saci / Beterraba-raba-raba  / Quem não sai é uma diaba”; “Um homem bateu à minha porta / E eu abri /  Senhoras e senhores / Dá uma voltinha 
(e a criança, dentro da corda, dá uma volta)/ Senhoras e senhores / Pule num pé só 
(e a criança, dentro da corda, pula com um pé só) / Senhoras e senhores / Põe a mão no chão 
(e a criança, dentro da corda, põe a mão no chão) / E vai para o olho da rua” 
(e a criança tem de “sair” da corda