Jane Souto Ourem, professora do Recife, começava a temer o verão. Os filhos, Maíra, 13 anos, Antônio Augusto, 9, e Pedro Augusto, 7, estavam sempre resmungando pela casa: "Que chato, mamãe. Todo ano é a mesma coisa". Acabavam assistindo à TV ou ao vídeo, reclamando de tudo. Jane, frustrada diante da inércia deles, procurava soluções. - Por que não lêem um livro? - sugeria. - Leitura é coisa de colégio! - protestavam. - Por que não vão brincar lá fora? - Não tem nada para fazer. - Por que não empinam uma pipa, garoto? - Está muito calor! E assim por diante. "Não aceitavam nenhuma sugestão", recorda Jane. "Sempre achavam minhas idéias desinteressantes. Então acabavam assistindo à TV durante horas a fio." Com quatro filhos, de 10 e 14 anos, o problema era o oposto para Ana Cristina Lage, do Rio de Janeiro, diretora de uma creche. "Meu filhos jogam futebol, lutam jiu-jítsu e aprendem inglês. Meu caçula está tendo aulas de teclado. Mal nos vemos à hora do almoço." As férias de verão apresentam às famílias dilemas e oportunidades. Para um grande número de crianças, esse é um período de passividade intelectual e de estagnação do desenvolvimento pessoal. Para outras - e seus pais - é ocasião de sobrecarga e planejamento frenético. Em ambos os casos, observa o psiquiatra Salvador Célia: "Quando os pais programam tudo, as crianças perdem a autonomia e a criatividade. E os pais, a possibilidade do diálogo. Em resumo, não aprendem como escutar a criança." É preciso redefinir o foco familiar. "O verão pode ser um período para os pais se aproximarem mais dos filhos", diz a psicóloga Lulli Milman, do Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autora do livro Cresceram!!! Um guia para pais de adolescentes. E é uma oportunidade para as crianças aprenderem e a família crescer em conjunto. Para tornar isso uma realidade, educadores e psicólogos indicam as seguintes estratégias: Mantenha as crianças pensando. Numa revisão de cerca de 30 anos de estudos, Harris Cooper, psicólogo da Universidade de Missouri-Colúmbia, verificou que, independentemente de raça ou sexo, as crianças perdem em um verão normal cerca de um mês do que aprendem no ano anterior. E Stephen Ceci, da Universidade de Cornell, diz que as crianças parecem perder em média um ponto em Q.I. As perdas não são permanentes, mas as provas parecem mostrar que um verão sem estímulos embrutece a mente. O problema é especialmente sério em matemática e ortografia, e é mais acentuado da 4º série em diante. Comparadas com crianças que tiveram um verão com atividades de aprendizagem, "as crianças que não se exercitam intelectualmente estão em desvantagem quando voltam à escola", explica Cooper. Não se encontram tão preparadas para a aprendizagem quanto as outras. Para os pais, a solução não é se tornarem substitutos dos professores de matemática, mas sim encontrar meios diferentes de manter o cérebro em atividade e toda a família engajada nisso. "O verão é a oportunidade perfeita para as crianças aplicarem o que aprenderam na sala de aula à vida cotidiana, na brincadeira", observa Edézia Maria de Almeida Gomes, psicoterapeuta do Hospital Universitário da Paraíba e vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia. Comparar preços num supermercado pode aguçar a inteligência das crianças pra os cálculos. Comer pizza também, pois as fatias mostram como trabalhar com frações. Viagens de carro apresentam oportunidades para estudar mapas e geografia. Um dia na praia pode render aulas de português, pois as crianças que estão começando a ler e escrever podem traçar letras na areia. Outra opção seria as bibliotecas que oferecem programas gratuitos de leitura para as crianças. O importante, dizem Edézia e outros, é os pais planejarem. Procure a professora de seu filho. Peça uma lista de leituras recomendadas ou outro material a ser preparado para o período letivo seguinte. Examine os programas de universidades, zoológicos, museus ou bibliotecas que possam despertar em seu filho o amor ao estudo. Por vezes as crianças precisam de um pequeno empurrão na direção certa. A executiva Wanderleia Toledo Silva convenceu os filhos Sergio e Guilherme, 10 e 8 anos, a participar de um programa de verão na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato em Campinas, São Paulo, onde reside a família. No final das férias, eles tinham lido oito livros cada um. Há três anos participam de um clube de leitura e até mesmo a caçula, Maria de Lurdes, 3 anos, entrou para o programa. "Os mestres louvam essa iniciativa. As crianças cometem menos erros de linguagem e adquirem uma notável capacidade de expressão. A atividade também contribui para torná-las calmas, educadas e inteligentes." "Os pais devem encorajar os filhos de modo que não fiquem ressentidos nem insatisfeitos, e sim que saibam que os pais se interessam por eles e confiam que façam o que é certo", explica Lulli Milman. Não exagere Colônia de férias. Violão. Futebol. Aulas de natação. Qual o mal em dar às crianças uma dieta vasta e variada de atividades? Sobrecarga, conforme descobriram Ana Cristina Lage e seus filhos. O maior problema das crianças, segundo especialistas, surge quando passam tanto tempo nas atividades organizadas que não sabem mais como manejar o seu tempo livre. No entanto, é no tempo livre, quando podem brincar, que as crianças têm oportunidade de desenvolver os próprios interesses e a criatividade, segundo Magali Reis, mestre em educação e professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. "As crianças inventam jogos e outras formas de diversão facilmente, sem a ajuda dos adultos. Os pais devem compreender que a liberdade de escolha e a iniciativa fazem com que as crianças tenham maior prazer em seu desenvolvimento." Além disso, a não ser que os pais reservem tempo para atividades não programadas com os filhos, nunca terão a possibilidade de criar o tipo de recordações de famílias que dão tanta alegria às crianças. Foi o que notou a dentista Maria Luísa Lima Soares, de São Paulo, quando tomou a decisão intempestiva de dirigir 70 quilômetros num dia chuvoso para levar os filhos - 1 ano e 11 meses, 6 e 7 anos - para visitar o Aquário de Ubatuba e o Projeto Tamar, que está ajudando a salvar de extinção as tartarugas marinhas do Brasil. "Não poderíamos ter planejado essa viagem, pois num fim de semana tínhamos a festa de aniversário de um amiguinho das crianças, no outro meu marido estava viajando a trabalho ou uma das crianças estava doente", diz Maria Luísa. "No fim, as crianças ficaram fascinadas e se divertiram a valer. No aquário, puderam até afagar uma estrela do mar. Gabriela, a caçula, gritava de entusiasmo sem parar quando viu os tubarões. Não queriam ir embora." Torne o divertimento em família uma prioridade. Um piquenique, uma brincadeira de pegar ou meia hora olhando as estrelas pode ajudar as famílias ocupadas a se religar e construir o tipo de laços que ajudarão as crianças a enfrentar o ano letivo que têm pela frente. "Famílias que interagem todos os dias - os pais estimulando a criatividade, o pensamento e a auto-estima - são as que provavelmente terão os filhos mais bem desenvolvidos", diz Magali Reis. Num estudo informal realizado em 1998, Deirdre Madden, professora aposentada de comunicação no Baldwin-Wallace College em Berea, Ohio, e outros pesquisadores, entrevistaram universitários bem-sucedidos sobre o modo como passaram seu tempo livre dos 5 aos 12anos, depois compararam suas atividades com as de jovens problemáticos. Descobriram que, na infância, os bem-sucedidos faziam mais brincadeiras espontâneas, envolviam-se mais nas tarefas domésticas e em jogos com os pais. Os jovens problemáticos passavam muito menos tempo nas tarefas ou nos jogos em família, e mais tempo sozinhos, diante da TV ou de um videogame. Colônias de férias de luxo e jogos de computador, ao que parece, não importavam para as crianças. As brincadeiras com os pais , sim - fato que a família Leal Santos, do Rio de Janeiro, pode comprovar. Durante muitos anos os professores de história Maria de Fátima e João Alberto Melo Leal Santos vêm lutando com um orçamento apertado para educar as duas filhas, de 7 e 12 anos. Colônias de férias e viagens com a família são muito caras. Apesar disso, os Leal Santos encontraram um meio simples de se ligar às filhas. Organizam competições de quebra-cabeças ou vão a museus que oferecem programas gratuitos. "Nossas filhas ficam muito felizes quando estamos juntos. O tempo que passamos brincando com elas faz com que se sintam amadas", diz João Alberto. Estabeleça responsabilidades. Muitas vezes, quando os pais estão traçando planos para o verão, procuram exclusivamente divertir os pequenos. Mas os especialistas concordam que planejar um verão pensando apenas em fazer as vontades do filho não ajuda a criança a amadurecer para se tornar um membro interessado e responsável da família ou comunidade. As crianças realmente bem-sucedidas, dizem os educadores, são as que aprenderam a reservar parte de seu tempo para ajudar outros - seja fazendo tarefas domésticas ou ajudando vizinhos idosos com as compras. Esse é o tipo de educação que ajuda a formar cidadãos melhores. Os pais falham, dizem os especialistas, é na maneira de apresentar essas responsabilidades. Muitas vezes elas são propostas como castigo em vez de desafio. Pior ainda, os pais muitas vezes ralham com o filho, em vez de se limitarem a determinar um prazo para as tarefas e deixar que a criança resolva quando e como as cumprirá. Às vezes a criança comete erros - e os pais devem estar preparados para isso. No verão passado, Aluízio Lopes de Brito, professor, delegou a tarefa de tomar conta do jardim a seus filhos, Alan, 11 anos, e Camilla, 5. "É muito divertido, mas é preciso ser paciente. Nas primeiras vezes, eles puxavam a grama e as flores com o mato, e ficava uma confusão", diz Aluízio. Em vez de se zangar, ele pensou em tornar o erro parte do processo de aprendizagem. "Ter de replantar parte do jardim foi uma lição para eles. Hoje, até já plantaram um pau-brasil." O advogado Luiz Fernando Lopes Porto, de Minas Gerais, acostumou-se a ver o filho João Guilherme fazer trabalho voluntário durante as férias. Com a turma do colégio, o garoto leva alimentos e brinquedos às comunidades necessitadas no Vale do Jequitinhonha. "Ele recebe mais do que dá. O intercâmbio ampliou seus horizontes, tornando-o socialmente consciente e maduro", diz o pai. "O contato com o trabalho voluntário promove uma troca muito dinâmica. Aumenta a auto-estima e faz o jovem sentir-se útil e maduro", diz Magali Reis. É no verão que a maior parte dos pais de criança em idade escolar tem mais tempo para os filhos. Com um pouco de preparação, os pais podem aproveitar esse período para ajudar seus filhos a se tornar mais espertos, criativos e interessados. | ![]() Com o hábito da leitura, as crianças cometem menos erros de linguagem e desenvolvem a capacidade de expressão. Colônias de férias de luxo e jogos de computador são menos importantes do que as brincadeiras com os pais. |
Fonte: Cortesia da Revista Seleções do Reader's Digest - Janeiro/2000 - www.selecoes.com.br | |
Publicado no Portal da Família em 01/Março/2002 |
sábado, 4 de setembro de 2010
Ideias Geniais para enriquecer os dias de preguiça
Livre acesso - atividades gratuitas
Livre acesso Programa de Acessibilidade do Centro Cultural São Paulo

(Up, EUA, 2009, 96min - livre)
direção: Pete Docter e Bob Peterson
Carl Fredricksen é um vendedor de balões de 78 anos que finalmente realiza seu sonho: partir em uma aventura após prender milhares de balões à sua casa e voar para as florestas da América do Sul. Entretanto, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou na viagem, um menino de 8 anos chamado Russell.
16h 500 dias com ela

14h Up - Altas aventuras
(Up, EUA, 2009, 96min - livre)
direção: Pete Docter e Bob Peterson
Carl Fredricksen é um vendedor de balões de 78 anos que finalmente realiza seu sonho: partir em uma aventura após prender milhares de balões à sua casa e voar para as florestas da América do Sul. Entretanto, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou na viagem, um menino de 8 anos chamado Russell.
16h 500 dias com ela
(500 Days of Summer, EUA, 2009, 96min - 12 anos)
direção: Marc Webb
Tom Hansen está em uma reunião com seu chefe, quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn. Tom fica impressionado com a beleza da moça e logo tenta algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida para ir a um karaokê, lugar em que os colegas de trabalho costumam frequentar. Lá Tom encontra Summer.
Registros - Instituto Rodrigo Mendes

Como parte do Programa Livre Acesso - Setembro Acessível, a exposição aborda o processo pedagógico do Instituto Rodrigo Mendes. O instituto, que promove a inclusão social de pessoas com algum tipo de deficiência por meio da arte, apresentará a metodologia do seu programa, Singular, criando um espaço para a reflexão e discussão de artistas e educadores.
Terça a sábado, das 11h às 17h
Entrada franca - Espaço Missão
com: Solange Dias, Cássio Castelan e Márcio Ribeiro
Sábados e domingos, às 14h30
Entrada franca - Sala de leitura infanto-juvenil da biblioteca Sérgio Milliet
Com intérprete de Libras nos dias 18, 19, 25 e 26/9
dias 18 e 25/9
O menino Juca - a infância de Monteiro Lobato
O espetáculo conta a infância do menino Juca, apelido do autor, na Fazenda Santa Maria, em Taubaté. O objetivo é incentivar o público infantil a conhecer o autor de Sítio do Pica Pau Amarelo, além de estimular o prazer pela leitura a partir da fantasia e da imaginação.
dias 19 e 26/9
Dom Quixote para crianças
Miguel de Cervantes (1547-1616) é o autor de um dos maiores clássicos literários da humanidade: Dom Quixote de La Mancha. Lições de humildade, justiça, ingenuidade e de defesa aos fracos e oprimidos são fontes de inspiração para a versão infantil desse clássico em que as crianças poderão se identificar com as engraçadas e bem-humoradas aventuras do Cavaleiro da triste figura. Utilizando o princípio da contação de histórias, aliado a elementos teatrais, são dois contadores que narram as aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança.
oficinas
Não há necessidade de inscrição - informações: Divisão de Ação Cultural e Educativa, pelo tel. 3397-4037
dias 18 e 25/9 Fazer cantar, fazer sonhar
Tatu-bola em família
com: Maria Stella Contreiras (educadora musical)
Contemplando o mês da acessibilidade no CCSP, a oficina contará com atividades práticas de musicalização, envolvendo jogos sonoros e rítmicos; percepção auditiva e tátil; atividades coletivas de canto e expressão musical e sonora; jogos de interação e socialização. Além do caráter lúdico que envolve a prática dessas atividades, serão ressaltados aspectos como respeito e cidadania. Esperamos assim contribuir tanto para a sensibilização quanto para o aprimoramento das habilidades dos participantes e a consequente melhora de sua qualidade de vida. (25 vagas) - público: adultos e crianças a partir de 6 anos - sábados, das 11h às 13h - Jardim Interno
Com intérprete de Libras
interdisciplinar
Arena livre acessibilidade
com: Pedro Granato (performer e diretor teatral)
Com viés educacional, o programa Arena Livre pretende ser formador tanto de plateias como de artistas. Quem quiser se expressar terá a arena da Sala Adoniran Barbosa livre para cantar, dançar, interpretar, etc. Conduzido por Pedro Granato, palco e plateia vão se misturar em surpreendentes manifestações artísticas. Venha apresentar seu trabalho! (10 vagas) - inscrições: de 6 a 10/9, preencher ficha de inscrição e enviar carta de apresentação e breve currículo para dace.ccsp@gmail.com - seleção: os selecionados serão comunicados até o dia 13/9 por e-mail ou telefone - período da oficina: dia 28/9 - terça, das 12h às 14h - Sala Adoniran Barbosa
Faça a inscrição na página de Oficinas e cursos
com: Aline vanLangendonck e Ynaiá de Paula Souza Barros
Nesta oficina será abordada a metodologia de ensino do Instituto Rodrigo Mendes para a reflexão de temas fundamentais sobre a educação inclusiva: singularidade, imprevisibilidade, ressignificação dos padrões, olhar e mudança de olhar. Esses temas serão trabalhados por meio de atividades de artes visuais, rodas de memória, depoimentos a respeito de situações vividas e bibliografia. (30 vagas) - público: educadores - inscrições: de 1º a 22/9, por ordem de recebimento de email para comunicacao@institutorodrigomendes.org.br - seleção: por ordem de recebimento de e-mail - dia da oficina: dia 25/9 - sábado, das 10h às 15h - Espaço Oficinas
Ensaio Canto Coral Inclusivo
O público está convidado a experimentar sua voz em coro sob regência de Mara Campos e participação da turma da oficina de Canto Coral - módulo 3. dia da oficina: dia 28/9 - terça, das 20h às 22h - Sala Adoniran Barbosa
Narratividade: Literatura & Quadrinhos 2
debatedores: Spacca (cartunista e ilustrador, autor de adaptações de obras como Jubiabá, de Jorge Amado) e Paulo Ramos (jornalista e especialista em literatura e quadrinhos) - mediação e curadoria: Maria Helena Pinho
Debate cuja proposta é discutir como dialogam essas duas linguagens e como a narrativa se desloca na Literatura e nos Quadrinhos. Após o debate, os autores irão autografar suas publicações mais recentes.
Quinta, das 19h às 21h - Gibiteca Henfil
Com intérprete de Libras
dia 18/9 - sábado
Ação cultural inclusiva
curadoria: Juliana Lazarim e Maria Helena Chenque - debatedoras: Amanda Tojal (museóloga e educadora de museus) e Viviane Sarraf (experiência na área de museologia e cultura, com ênfase em acessibilidade) - mediação: Ricardo Resende (crítico e curador de arte independente, tem carreira centrada na área museológica e é diretor do CCSP)
Discussão sobre a importância da acessibilidade nos eventos culturais e a formação de público com deficiência, por meio do incentivo ao hábito de interagir com a arte. Sábado, às 15h - Sala de Debates
Com intérprete de Libras e acesso a cadeirante
Setembro acessível
Entrada franca
Setembro é o mês da acessibilidade no Centro Cultural São Paulo. A programação de Setembro acessível inclui filmes com audiodescrição e legendas para portadores de deficiência auditiva, debates, oficinas e exposição, além de atividades infanto-juvenis.
cinema
Mostra Livre Acesso
Legendas para pessoas com deficiência auditiva
Audiodescrição
Audiodescrição
dia 18/9 - sábado
14h Up - Altas aventuras
(Up, EUA, 2009, 96min - livre)
direção: Pete Docter e Bob Peterson
Carl Fredricksen é um vendedor de balões de 78 anos que finalmente realiza seu sonho: partir em uma aventura após prender milhares de balões à sua casa e voar para as florestas da América do Sul. Entretanto, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou na viagem, um menino de 8 anos chamado Russell.
16h 500 dias com ela

(500 Days of Summer, EUA, 2009, 96min - 12 anos)
direção: Marc Webb
Tom Hansen está em uma reunião com seu chefe, quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn. Tom fica impressionado com a beleza da moça e logo tenta algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida para ir a um karaokê, lugar em que os colegas de trabalho costumam frequentar. Lá Tom encontra Summer.
dia 25/9 - sábadodireção: Marc Webb
Tom Hansen está em uma reunião com seu chefe, quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn. Tom fica impressionado com a beleza da moça e logo tenta algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida para ir a um karaokê, lugar em que os colegas de trabalho costumam frequentar. Lá Tom encontra Summer.
14h Up - Altas aventuras
(Up, EUA, 2009, 96min - livre)
direção: Pete Docter e Bob Peterson
Carl Fredricksen é um vendedor de balões de 78 anos que finalmente realiza seu sonho: partir em uma aventura após prender milhares de balões à sua casa e voar para as florestas da América do Sul. Entretanto, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou na viagem, um menino de 8 anos chamado Russell.
16h 500 dias com ela
(500 Days of Summer, EUA, 2009, 96min - 12 anos)
direção: Marc Webb
Tom Hansen está em uma reunião com seu chefe, quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn. Tom fica impressionado com a beleza da moça e logo tenta algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida para ir a um karaokê, lugar em que os colegas de trabalho costumam frequentar. Lá Tom encontra Summer.
exposição
de 25/9 a 9/10Registros - Instituto Rodrigo Mendes

Como parte do Programa Livre Acesso - Setembro Acessível, a exposição aborda o processo pedagógico do Instituto Rodrigo Mendes. O instituto, que promove a inclusão social de pessoas com algum tipo de deficiência por meio da arte, apresentará a metodologia do seu programa, Singular, criando um espaço para a reflexão e discussão de artistas e educadores.
Terça a sábado, das 11h às 17h
Entrada franca - Espaço Missão
infanto-juvenil
contação de histórias
Núcleo Conspiração em contoscom: Solange Dias, Cássio Castelan e Márcio Ribeiro
Sábados e domingos, às 14h30
Entrada franca - Sala de leitura infanto-juvenil da biblioteca Sérgio Milliet
Com intérprete de Libras nos dias 18, 19, 25 e 26/9
dias 18 e 25/9
O menino Juca - a infância de Monteiro Lobato
O espetáculo conta a infância do menino Juca, apelido do autor, na Fazenda Santa Maria, em Taubaté. O objetivo é incentivar o público infantil a conhecer o autor de Sítio do Pica Pau Amarelo, além de estimular o prazer pela leitura a partir da fantasia e da imaginação.
dias 19 e 26/9
Dom Quixote para crianças
Miguel de Cervantes (1547-1616) é o autor de um dos maiores clássicos literários da humanidade: Dom Quixote de La Mancha. Lições de humildade, justiça, ingenuidade e de defesa aos fracos e oprimidos são fontes de inspiração para a versão infantil desse clássico em que as crianças poderão se identificar com as engraçadas e bem-humoradas aventuras do Cavaleiro da triste figura. Utilizando o princípio da contação de histórias, aliado a elementos teatrais, são dois contadores que narram as aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança.
oficinas
Não há necessidade de inscrição - informações: Divisão de Ação Cultural e Educativa, pelo tel. 3397-4037
dias 18 e 25/9 Fazer cantar, fazer sonhar
Tatu-bola em família
com: Maria Stella Contreiras (educadora musical)
Contemplando o mês da acessibilidade no CCSP, a oficina contará com atividades práticas de musicalização, envolvendo jogos sonoros e rítmicos; percepção auditiva e tátil; atividades coletivas de canto e expressão musical e sonora; jogos de interação e socialização. Além do caráter lúdico que envolve a prática dessas atividades, serão ressaltados aspectos como respeito e cidadania. Esperamos assim contribuir tanto para a sensibilização quanto para o aprimoramento das habilidades dos participantes e a consequente melhora de sua qualidade de vida. (25 vagas) - público: adultos e crianças a partir de 6 anos - sábados, das 11h às 13h - Jardim Interno
Com intérprete de Libras
interdisciplinar
Arena livre acessibilidade
com: Pedro Granato (performer e diretor teatral)
Com viés educacional, o programa Arena Livre pretende ser formador tanto de plateias como de artistas. Quem quiser se expressar terá a arena da Sala Adoniran Barbosa livre para cantar, dançar, interpretar, etc. Conduzido por Pedro Granato, palco e plateia vão se misturar em surpreendentes manifestações artísticas. Venha apresentar seu trabalho! (10 vagas) - inscrições: de 6 a 10/9, preencher ficha de inscrição e enviar carta de apresentação e breve currículo para dace.ccsp@gmail.com - seleção: os selecionados serão comunicados até o dia 13/9 por e-mail ou telefone - período da oficina: dia 28/9 - terça, das 12h às 14h - Sala Adoniran Barbosa
Faça a inscrição na página de Oficinas e cursos
oficinas e cursos
Artes visuais na educação inclusivacom: Aline vanLangendonck e Ynaiá de Paula Souza Barros
Nesta oficina será abordada a metodologia de ensino do Instituto Rodrigo Mendes para a reflexão de temas fundamentais sobre a educação inclusiva: singularidade, imprevisibilidade, ressignificação dos padrões, olhar e mudança de olhar. Esses temas serão trabalhados por meio de atividades de artes visuais, rodas de memória, depoimentos a respeito de situações vividas e bibliografia. (30 vagas) - público: educadores - inscrições: de 1º a 22/9, por ordem de recebimento de email para comunicacao@institutorodrigomendes.org.br - seleção: por ordem de recebimento de e-mail - dia da oficina: dia 25/9 - sábado, das 10h às 15h - Espaço Oficinas
Ensaio Canto Coral Inclusivo
O público está convidado a experimentar sua voz em coro sob regência de Mara Campos e participação da turma da oficina de Canto Coral - módulo 3. dia da oficina: dia 28/9 - terça, das 20h às 22h - Sala Adoniran Barbosa
palestras e debates
dia 16/9 - quintaNarratividade: Literatura & Quadrinhos 2
debatedores: Spacca (cartunista e ilustrador, autor de adaptações de obras como Jubiabá, de Jorge Amado) e Paulo Ramos (jornalista e especialista em literatura e quadrinhos) - mediação e curadoria: Maria Helena Pinho
Debate cuja proposta é discutir como dialogam essas duas linguagens e como a narrativa se desloca na Literatura e nos Quadrinhos. Após o debate, os autores irão autografar suas publicações mais recentes.
Quinta, das 19h às 21h - Gibiteca Henfil
Com intérprete de Libras
dia 18/9 - sábado
Ação cultural inclusiva
curadoria: Juliana Lazarim e Maria Helena Chenque - debatedoras: Amanda Tojal (museóloga e educadora de museus) e Viviane Sarraf (experiência na área de museologia e cultura, com ênfase em acessibilidade) - mediação: Ricardo Resende (crítico e curador de arte independente, tem carreira centrada na área museológica e é diretor do CCSP)
Discussão sobre a importância da acessibilidade nos eventos culturais e a formação de público com deficiência, por meio do incentivo ao hábito de interagir com a arte. Sábado, às 15h - Sala de Debates
Com intérprete de Libras e acesso a cadeirante
domingo, 29 de agosto de 2010
A importância de ler para as crianças
Quando lemos uma história às crianças usamos o livro como instrumento fundamental do contacto com a escrita podendo criar uma situação de interacção quando lemos, questionamos e comentamos o livro. Strickland & Morrow (1993) propõem vários passos a dar quando lemos uma história às crianças:





DURANTE A LEITURA






DEPOIS DA LEITURA




Endereço electrónico: http://www.terravista.pt/Ancora/6153/
Baú de ideias | ![]() | ||
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Exemplos de actividades para desenvolver a linguagem | |||
JOGO DO SEGREDO: Dizer uma pequena frase a uma criança e ela diz essa frase ao ouvido da criança que está ao seu lado e assim sucessivamente até percorrer as crianças todas. A ultima diz a frase em voz alta para vermos se coincidiu com a frase inicial. | |||
![]() Recortar letras de uma revista ou jornal para escrever o nome de cada criança. Pode-se dar o modelo previamente escrito ou não. Pode-se pedir que recorte as letras todas de uma cor, ou do mesmo tamanho. Podem escrever o nome ou outra coisa. ![]() | |||
RECONTAR UMA HISTÓRIA Ao recontar uma história, pode-se pedir que altere alguns elementos da mesma: o fim, os personagens, o local onde se passa a história, etc. Verificar se ao mudar algum elemento existem diferenças significativas da história original. ![]() | |||
CONTO REDONDO Pedir que as crianças continuem o inicio de uma história desconhecida e cada uma acrescenta uma frase ao que foi dito pela criança anterior. Quem, onde, como, quando, porquê? ![]() | |||
FALAR AO TELEFONE Pode ser um telefone a sério ou não. Fomentar a conversa e estimular as palavras que tem mais dificuldade em articular. | |||
![]() Para além de gravar a voz a cantar, pode-se também gravar entrevistas, recados, mensagens, etc. Pode utilizar-se um fantoche para facilitar a oralidade. ![]() | |||
RITMOS DIFERENTES Cantar uma canção ou dizer uma lenga-lenga de várias maneiras (rápido, lento, baixo, alto, com a língua de fora, com a boca fechada, com voz grossa, etc.) ![]() | |||
IMITAR Imitar vozes de animais (vaca, ovelha, abelha, cavalo, porco, cão, gato, etc.) Imitar sons do quotidiano (sino, apito, carro, telefone, vento, etc.) ![]() | |||
SONS IGUAIS Descobrir palavras que começam da mesma maneira ou com o mesmo som (casa, cama, cadeira, cabelo, catarina, etc.) ![]() | |||
SONS Descobrir sons que podemos produzir com a boca (assobio, beijo, tossir, rir, chorar, gritar, ressonar, soprar, fungar, estalar a língua, bater a mão na boca quando se diz a,e,i,o,u, pssssst, bater os dentes como se estivesse a morder, sorver ou assobiar para dentro, imitar um carro dizendo brum etc.) Descobrir sons que podemos produzir com o corpo (estalar os dedos, bater palmas) ![]() | |||
EXERCÍCIOS DE SOPRO Bolas de sabão, soprar velas apagando ou apenas abanando a chama, encher balões, soprar barquinhos para se movimentarem na água, soprar bolas de ping-pong através de um labirinto ou de uma linha, soprar papeis dentro de uma garrafa, ventoinha de papel, língua da sogra, gaitas, apitos,cornetas, etc. ![]() | |||
EXERCÍCIOS ORO-FACIAIS Mover a língua dentro da boca em várias direcções, deitar a língua toda para fora, lamber os lábios, lamber um chupa-chupa, mascar uma chiclete, fazer caretas, beber por uma palhinha, beber água num prato, etc. ![]() | |||
A MESMA LETRA Descobrir como ficavam os nomes dos meninos se começassem todos pela mesma letra. Ex: Paula (Faula) Rui (Fui) Tiago (Fiago) Rita (Fita) Mariana (Fariana) etc. ![]() | |||
DIVISÃO SILÁBICA Bater uma palma ou dar um passo por cada sílaba do nome Ex: SA-RA (2 palmas ou 2 passos) ![]() | |||
INCENTIVAR A FALA Para que a criança aprenda a falar é preciso que falem com ela e também que a deixem falar e a incentivem a fazê-lo conversando sobre o que estão a fazer como por exemplo: vamos despir o pijama, vamos vestir as calças azuis, levanta a perna direita; preferes as meias às riscas ou as meias vermelhas com bonequinhos azuis? queres calçar as botas castanhas ou os sapatos pretos? e agora o que falta? etc. | |||
![]() | |||
Lengas-lengas e (des)trava-linguas | |||
Ensinar à criança algumas lengas-lengas e trava-línguas para estimular a fala: ![]() | |||
O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia | Lé com lé, cré com cré | ||
Paulino sem pau é lino Paulino sem lino é pau Tirando o pau ao Paulino Fica o Paulino sem pau | O rato rói a serralha, O raio do rato roía; A Rita Rosa Ramalha Do raio do rato se ria. | ||
Num ninho de nafagafos Há sete nafagafinhos Quando a nafagafa sai Ficam os nafagafinhos sozinhos | Fernandinho vai ao vinho Parte o copo no caminho Ai do copo, ai do vinho Coitadinho do Fernandinho | ||
A Graça disse à Graça uma graça e a Graça achou muita graça. | Padre Pedro pinta pregos, Padre Pedro prega pregos. | ||
A história é uma sucessão sucessiva dos sucessos que sucedem sucessivamente. | A bomba dos bombeiros voluntários é boa, bonita e barata e trabalha bem. | ||
Fui à escola politécnica aprender a politecnicar; Estava lá o politécnico, não aprendi a politecnicar. | Enquanto a pega papa a fava porque não papa a fava a pega? | ||
Esta burra torta trota, trota, trota a burra torta, trinca a murta, a murta brota, brota a murta ao pé da porta | O que é que há cá? É o eco que há cá Há cá eco? Há cá eco, há. | ||
Se a liga me ligasse, Eu ligava à liga. Mas como a liga não me liga Eu também não ligo à liga. | Está o céu estrelado? Quem o estrelaria? O homem que o estrelou, Grande estrelador seria. | ||
Na rua das rosas vai um carro à riba Carregado de folhas, garrafas e rosas. | Estes nabos amarujam, Eles amarujarão. | ||
Um homem desnarigado quem o desnarigaria? | Num prato de trigo tragam três tigres. | ||
Disse você ou não disse O que eu disse que você disse? Porque se você disse O que eu não disse que você disse, Que disse você? | Tu me enganas, Eu te entendo Mas tu não entendes Que eu entendo Que me estás a enganar | ||
No comboio descendente Vinha tudo à gargalhada Uns por verem rir os outros E outros sem ser por nada No comboio descendente Vinham todos à janela Uns calados para os outros E outros a dar-lhes trela | O Fialho foi ao talho Procurar trabalho Pelo atalho Viu um espantalho Do carvalho Em vez de um bugalho Caiu um alho E o Fialho ficou paspalho | ||
Josefa vem Josefa vai Vem cá, vem ver O meu balão no ar (Dizer várias vezes seguidas, aumentando a velocidade e acompanhar sempre com mímica) | Ó pá, já casaste pá? Eu não, pá, e tu pá? Eu já, pá. Com quem pá? Com a Maria, pá, filha do Zé pá! Oh pá, tanto pá. | ||
Moço, meu moço, Leva os bois ao lameiro, Os sapatos ao sapateiro Que tos sole e sobressole E que tos torne a sobressolar Que ele bom sobressolador será. | Debaixo daquela pipa Está uma pita. Pinga a pipa, Pia a pita, Pia a pita, Pinga a pipa. | ||
Dou-te um soco, desnarizo-te, Tu desnarizaste-me a mim. Qual será o melhor desnarizador? | Fui comprar bolas ao senhor bolas, E o senhor bolas não tinha bolas. Ora bolas para o senhor Bolas | ||
Ò compadre, merca pouca cabra parda, que quem pouca cabra parda merca pouca cabra parda paga. | Pardal pardo, porque palras? Palro sempre e palrarei, porque sou o pardal pardo e palrador del-rei. | ||
Uma gata preta Prendeu a perna Na porta do prédio. Veio a prima da praça E viu a prima preta com a perna presa. Foi desprendê-la E ficaram as duas presas Na porta do prédio. | Eu tenho um cãozinho Chamado Totó Varre-me a casa Limpa-me o pó A dona da casa Chama-se Inês E o número da porta É o trinta e três. | ||
Percebeste? Se não percebeste, Faz que percebeste Para que eu perceba Que tu percebeste. Percebeste? | Eu cantarolarei, Tu cantarolarás, Ele cantarolará, Nós cantarolaremos Vós cantarolareis Eles cantarolarão. | ||
Fui a Belas para ver as velas, Mas em Belas velas não vi; Porque as velas que para Belas Eram as velas que iam daqui. | Se o papa papasse papa, Se o papa papasse pão, O papa tudo papava, Seria o papa papão. | ||
Era uma velha Que andava a varrer Com a lata no rabo a bater Quanto mais a velha varria Mais a lata no rabo batia | Ó compadre como passou a tarde de ontem à tarde? Deixe-me lá, meu compadre, que a tarde de ontem à tarde foi para mim tamanha tarde que há-de ser tarde e bem tarde que eu venha cá outra tarde como a tarde de ontem à tarde | ||
Copo, copo, jericopo, Jericopo, copo cá; Quem não disser três vezes (sem se enganar) Copo, copo, jericopo, Jericopo, copo cá, Por este copo não beberá. | O tempo perguntou ao tempo Quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo Que o tempo tem tanto tempo Quanto tempo o tempo tem. | ||
Portas prega Pedro Bravo E sermão o padre Prado | Uma cabra carga trapos, outra cabra trapos carga. | ||
Ó pavão, lindo pavão, Que lindas penas o pavão tem | Vale mais sê-lo que parecê-lo, mas não parecê-lo e não sê-lo, vale mais não parecê-lo. | ||
A pia perto do pinto, O pinto perto da pia. Quanto mais a pia pinga Mais o pinto pia. A pia pinga, O pinto pia, Pinga a pia, Pia o pinto, O pinto perto da pia, A pia perto do pinto. | Tenho um colarinho Muito bem encolarinhado. Foi o colarinhador Que me encolarinhou Este colarinho. Vê se és capaz De encolarinhar Tão bem encolarinhado Como o coralinhador Que me encolarinhou Este colarinho. | ||
Se cá nevasse fazia-se cá ski. | Se o banco que tem três pés é uma tripeça, não tropeça nos pés a tripeça de três pés? | ||
Mário Mora foi a Mora com intenção de vir embora mas, como em Mora demora, diz um amigo de Mora: Está cá o Mora? Está, está cá o Mora. Então agora o Mora mora em Mora? Mora, mora. | Ó menina deste casal, diga-me se mora aqui o padre Pedro Pires Pisco Pascoal. Não sei qual é esse padre Pedro Pires Pisco Pascoal porque aqui nestes casais há três padres Pedros Pires Piscos Pascoais. | ||
Se o Arcebispo de Constantinopla se quisesse desarcebispoconstantinoplizar quem o desarcebispocontantinoplizaria? | Pedro Paulo Pacheco Pereira, pobre pintor português, pede passagem para passar para Portugal. | ||
Tenho uma capa bilrada, chilrada, galripatalhada; Mandei-a ao senhor bilrador, chilrador, galripatalhador, Que ma bilrrasse, chilrasse, galripatalhasse, Que eu lhe pagaria bilraduras, chilraduras, palripatalhaduras. | Esta casa está ladrilhada. Quem a desladrilhará? O desladrilhador Que desladrilhar Bom desladrilhador será. | ||
Um senhor que tinha tinha Pediu a outro que não tinha tinha que lhe tirasse a tinha; Dava-lhe tudo o que tinha | Porque é que o pisco empisca a pisca e a pisca não empisca o pisco? |
sábado, 28 de agosto de 2010
Ditado para o professor: produção de texto oral com destino escrito
Por anos, o ditado foi patrimônio do professor: um texto ou uma lista com o propósito de avaliar se a turma sabia escrever de acordo com as regras da ortografia. Isso mudou - tanto nos objetivos como na forma. Hoje, uma das quatro situações didáticas previstas pelos principais programas oficiais de alfabetização inicial é pedir que os alunos produzam textos oralmente para se perceberem capazes de escrever antes de estarem alfabetizados. Livres de questões relacionadas à grafia e ao sistema de representação, eles se concentram nos desafios da produção do texto: a definição do conteúdo, a adequação a um gênero e a organização da linguagem escrita.
"É importante criar espaços para que as crianças usem a linguagem escrita antes de ler e escrever, pois o conhecimento do sistema alfabético não é pré-requisito para a produção de texto, ou seja, não é preciso saber grafar as letras para organizar as ideias tal como se escreve", explica Silvana Augusto, formadora do Instituto Avisa Lá e professora do Instituto Superior de Ensino Vera Cruz, ambos em São Paulo. A criança que não sabe escrever de forma convencional está diante de uma situação-problema que permite a ela observar o desenvolvimento de seu processo de aprendizagem e da compreensão da linguagem escrita.
A elaboração de um texto vai muito além do registro gráfico. Durante o ditado para o professor, os alunos comandam a produção do texto no conteúdo e na forma - por meio das leituras e releituras do que já foi escrito - e fazem adequações na produção: incluem pausas, ritmo e velocidade, repetem partes quando necessário e distinguem o que dizem para ser escrito do que dizem como interlocutores, mudando o tom de voz. O texto que será grafado pelo professor precisa ter uma função comunicativa definida (a produção de um bilhete, a recomendação de um livro lido etc.). Essa situação didática deve fazer parte da rotina da alfabetização inicial, contemplando diferentes gêneros.
"É importante criar espaços para que as crianças usem a linguagem escrita antes de ler e escrever, pois o conhecimento do sistema alfabético não é pré-requisito para a produção de texto, ou seja, não é preciso saber grafar as letras para organizar as ideias tal como se escreve", explica Silvana Augusto, formadora do Instituto Avisa Lá e professora do Instituto Superior de Ensino Vera Cruz, ambos em São Paulo. A criança que não sabe escrever de forma convencional está diante de uma situação-problema que permite a ela observar o desenvolvimento de seu processo de aprendizagem e da compreensão da linguagem escrita.
A elaboração de um texto vai muito além do registro gráfico. Durante o ditado para o professor, os alunos comandam a produção do texto no conteúdo e na forma - por meio das leituras e releituras do que já foi escrito - e fazem adequações na produção: incluem pausas, ritmo e velocidade, repetem partes quando necessário e distinguem o que dizem para ser escrito do que dizem como interlocutores, mudando o tom de voz. O texto que será grafado pelo professor precisa ter uma função comunicativa definida (a produção de um bilhete, a recomendação de um livro lido etc.). Essa situação didática deve fazer parte da rotina da alfabetização inicial, contemplando diferentes gêneros.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Atividades com giz
Faixa etária4 e 5 anos
Conteúdo
Linguagem corporal
Objetivos
- Promover momentos de vivência lúdica e socialização.
- Favorecer o aprendizado de regras.
- Trabalhar o movimento e a expressão corporal.
Conteúdo
Movimento.
Anos
Com as devidas adaptações, estas atividades podem ser feitas com turmas de creche ou de pré-escola.
Tempo estimado
O ano todo, uma vez por semana.
Material necessário
Giz (ou carvão) e pedrinhas.
Desenvolvimento
Regras do caracol
Para a creche Uma por vez, as crianças saltam, de casa em casa, em direção ao centro do caracol, que é o céu. Chegando lá, descansam e voltam à primeira casa. Elas podem pular com os dois pés e, para isso, as casas são um pouco maiores do que as usadas com as turmas do pré. Não vale pisar nas linhas ou fora.
Para a pré-escola As casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale pular num pé só. Cada criança lança uma pedrinha no 1 e começa a pular de casa em casa a partir do número 2. No céu, ela descansa e faz o percurso de volta, recolhendo a pedra e continuando os pulos até terminar. Já fora do caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem pisar nas linhas, saltar fora, jogar a pedra na casa errada ou se esquecer de pegá-la perderá a vez.
Regras da toca do coelho
Para a creche O número de círculos é igual ao de crianças. Cada uma se posiciona dentro de uma toca. Juntas, todas cantam o versinho "coelho sai da toca, um, dois, três!". No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um novo o mais rápido que conseguirem. Nessa faixa etária, a simples troca de toca já é um desafio.
Para a pré-escola Há um círculo a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte quem será a raposa, ou seja, o pegador. O restante da turma, depois de cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a raposa tenta capturar um coelho. Quem for pego se torna o novo pegador.
Regras do labirinto
Para a creche Uma possibilidade é estabelecer um ponto no desenho, bem distante da criança, e pedir para que ela chegue até lá. O desafio é seguir apenas pelas linhas riscadas no chão.
Para a pré-escola As crianças tiram na sorte quem será o pegador, que começa o jogo no centro do círculo. Os demais participantes escolhem posições em outros lugares do circuito. Só é permitido andar e correr sobre as linhas. Ao encontrar um amigo, é preciso dar a volta e escolher outro caminho. Quem for capturado também passa a seguir os amigos. Vence o último a ser pego. Se a classe for grande, divida a turma em blocos para evitar congestionamentos.
Regras do circuito
Para a creche As crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas com um amigo.
Para a pré-escola Além de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, também é possível dividir a turma em grupos para que construam percursos sozinhos.
Avaliação
De acordo com a faixa etária das crianças, observe se elas praticam os movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização para avançar em questões como colaboração e competição, conseguem seguir regras cada vez mais elaboradas e constroem jogos.
- Promover momentos de vivência lúdica e socialização.
- Favorecer o aprendizado de regras.
- Trabalhar o movimento e a expressão corporal.
Conteúdo
Movimento.
Anos
Com as devidas adaptações, estas atividades podem ser feitas com turmas de creche ou de pré-escola.
Tempo estimado
O ano todo, uma vez por semana.
Material necessário
Giz (ou carvão) e pedrinhas.
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Regras do caracol
Para a creche Uma por vez, as crianças saltam, de casa em casa, em direção ao centro do caracol, que é o céu. Chegando lá, descansam e voltam à primeira casa. Elas podem pular com os dois pés e, para isso, as casas são um pouco maiores do que as usadas com as turmas do pré. Não vale pisar nas linhas ou fora.
Para a pré-escola As casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale pular num pé só. Cada criança lança uma pedrinha no 1 e começa a pular de casa em casa a partir do número 2. No céu, ela descansa e faz o percurso de volta, recolhendo a pedra e continuando os pulos até terminar. Já fora do caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem pisar nas linhas, saltar fora, jogar a pedra na casa errada ou se esquecer de pegá-la perderá a vez.
Regras da toca do coelho
Para a creche O número de círculos é igual ao de crianças. Cada uma se posiciona dentro de uma toca. Juntas, todas cantam o versinho "coelho sai da toca, um, dois, três!". No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um novo o mais rápido que conseguirem. Nessa faixa etária, a simples troca de toca já é um desafio.
Para a pré-escola Há um círculo a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte quem será a raposa, ou seja, o pegador. O restante da turma, depois de cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a raposa tenta capturar um coelho. Quem for pego se torna o novo pegador.
Regras do labirinto
Para a creche Uma possibilidade é estabelecer um ponto no desenho, bem distante da criança, e pedir para que ela chegue até lá. O desafio é seguir apenas pelas linhas riscadas no chão.
Para a pré-escola As crianças tiram na sorte quem será o pegador, que começa o jogo no centro do círculo. Os demais participantes escolhem posições em outros lugares do circuito. Só é permitido andar e correr sobre as linhas. Ao encontrar um amigo, é preciso dar a volta e escolher outro caminho. Quem for capturado também passa a seguir os amigos. Vence o último a ser pego. Se a classe for grande, divida a turma em blocos para evitar congestionamentos.
Regras do circuito
Para a creche As crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas com um amigo.
Para a pré-escola Além de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, também é possível dividir a turma em grupos para que construam percursos sozinhos.
Avaliação
De acordo com a faixa etária das crianças, observe se elas praticam os movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização para avançar em questões como colaboração e competição, conseguem seguir regras cada vez mais elaboradas e constroem jogos.
Riscar e aprender
Alternativa simples e barata para aproveitar espaços vazios, jogos com giz desenvolvem as habilidades corporais e o aprendizado de regras
Luiza Andrade (Luiza Andrade)
Ilustrações: Thais Beltrame
TOCA DO COELHO (à esq.) Dinâmicas, as trocas de toca privilegiam saltos, corrida, freadas bruscas e a agilidade corporal. CARACOL(à dir.) Pulando em direção ao centro do tabuleiro, os pequenos saltam e trabalham o equilíbrio. Ilustrações: Thais Beltrame
Traçar linhas no chão e recolher um punhado de pedrinhas é o que basta para a preparação das brincadeiras com giz. Por terem normas versáteis, elas são adaptáveis aos dois estágios da Educação Infantil (leia as regras dos jogos na página seguinte). "Além de serem feitos em qualquer espaço - num pátio ou na própria sala, por exemplo -, esses jogos são ótimos para trabalhar o movimento no dia-a-dia", diz Fernanda Ferrari Arantes, psicóloga e professora de Educação Infantil da Escola Viva, em São Paulo. E não é preciso ficar restrito à tradicional amarelinha: as opções incluem caracol, toca do coelho e circuitos com diferentes graus de complexidade (veja as ilustrações).
Conteúdo relacionado
Reportagem
* Brincadeiras com corda
Regras dos jogos
* Atividades com giz
Para os menores, de 2 e 3 anos, a vivência lúdica é o ponto forte - o importante, então, é deixar os pequenos se divertirem, oferecendo desafios adequados à faixa etária. "O controle motor ainda é restrito. Dá para brincar de caracol, por exemplo, porém sem exigir pulos em um pé só ou percursos muito longos", diz Ana Paula Yazbek, capacitadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo.
Na pré-escola, embora a ênfase no movimento siga dando o tom do trabalho, as regras também ganham destaque. Você já pode pedir o cumprimento de normas elaboradas, que necessitem de mais concentração e raciocínio. É importante, contudo, sempre considerar o nível da turma e ficar atento à diversidade. "Se o jogo ou as regras forem muito fáceis ou difíceis demais, o interesse da turma cairá. É preciso encontrar o equilíbrio e saber que algumas crianças não responderão de pronto a todas as regras", explica Marcelo Jabu, educador e autor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Educação Física.
Ilustrações: Thais Beltrame
LABIRINTO (à esq.) Equilíbrio, corrida e giros aparecem neste pega-pega, em que só vale fugir pelas linhas
CIRCUITO (à dir.) Habilidades como freadas e cambalhotas surgem de acordo com o desafio dos obstáculos
No início, o professor é responsável pela explicação das normas e por riscar os jogos no chão. Com o tempo, o ideal é que a garotada faça parte também dessas etapas. Auxilie a turma a tomar conta desse processo, tendo o cuidado de não exigir dos menores coisas que eles ainda não estão prontos para atingir. É provável, por exemplo, que no começo eles façam quadrados desproporcionais. Se para brincar for fundamental que as linhas estejam corretas, é melhor que ele próprio as desenhe e as crianças adicionem apenas os números.
Terminadas as brincadeiras, o giz vai embora fácil, fácil com água, e o pátio ou a sala logo ficam prontos para ser o cenário de novos jogos e descobertas.
Quer saber mais?
CONTATOS
Ana Paula Yazbek
Centro de Estudos da Escola da Vila, R. Alfredo Mendes da Silva, 55, 05525-000, São Paulo, SP, tel. (11) 3751-9677
Escola Viva, R. Professora Vahia de Abreu, 664, 04549-003, São Paulo, SP, tel. (11) 3040-2250
Fernanda Ferrari Arantes
Marcelo Jabu
BIBLIOGRAFIA
Giramundo, Renata Meirelles, 208 págs., Ed. Terceiro Nome, tel. (11) 3816-0333, 63 reais
Alternativa simples e barata para aproveitar espaços vazios, jogos com giz desenvolvem as habilidades corporais e o aprendizado de regras
Luiza Andrade (Luiza Andrade)
Ilustrações: Thais Beltrame
TOCA DO COELHO (à esq.) Dinâmicas, as trocas de toca privilegiam saltos, corrida, freadas bruscas e a agilidade corporal. CARACOL(à dir.) Pulando em direção ao centro do tabuleiro, os pequenos saltam e trabalham o equilíbrio. Ilustrações: Thais Beltrame
Traçar linhas no chão e recolher um punhado de pedrinhas é o que basta para a preparação das brincadeiras com giz. Por terem normas versáteis, elas são adaptáveis aos dois estágios da Educação Infantil (leia as regras dos jogos na página seguinte). "Além de serem feitos em qualquer espaço - num pátio ou na própria sala, por exemplo -, esses jogos são ótimos para trabalhar o movimento no dia-a-dia", diz Fernanda Ferrari Arantes, psicóloga e professora de Educação Infantil da Escola Viva, em São Paulo. E não é preciso ficar restrito à tradicional amarelinha: as opções incluem caracol, toca do coelho e circuitos com diferentes graus de complexidade (veja as ilustrações).
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* Atividades com giz
Para os menores, de 2 e 3 anos, a vivência lúdica é o ponto forte - o importante, então, é deixar os pequenos se divertirem, oferecendo desafios adequados à faixa etária. "O controle motor ainda é restrito. Dá para brincar de caracol, por exemplo, porém sem exigir pulos em um pé só ou percursos muito longos", diz Ana Paula Yazbek, capacitadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo.
Na pré-escola, embora a ênfase no movimento siga dando o tom do trabalho, as regras também ganham destaque. Você já pode pedir o cumprimento de normas elaboradas, que necessitem de mais concentração e raciocínio. É importante, contudo, sempre considerar o nível da turma e ficar atento à diversidade. "Se o jogo ou as regras forem muito fáceis ou difíceis demais, o interesse da turma cairá. É preciso encontrar o equilíbrio e saber que algumas crianças não responderão de pronto a todas as regras", explica Marcelo Jabu, educador e autor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Educação Física.
Ilustrações: Thais Beltrame
LABIRINTO (à esq.) Equilíbrio, corrida e giros aparecem neste pega-pega, em que só vale fugir pelas linhas
CIRCUITO (à dir.) Habilidades como freadas e cambalhotas surgem de acordo com o desafio dos obstáculos
No início, o professor é responsável pela explicação das normas e por riscar os jogos no chão. Com o tempo, o ideal é que a garotada faça parte também dessas etapas. Auxilie a turma a tomar conta desse processo, tendo o cuidado de não exigir dos menores coisas que eles ainda não estão prontos para atingir. É provável, por exemplo, que no começo eles façam quadrados desproporcionais. Se para brincar for fundamental que as linhas estejam corretas, é melhor que ele próprio as desenhe e as crianças adicionem apenas os números.
Terminadas as brincadeiras, o giz vai embora fácil, fácil com água, e o pátio ou a sala logo ficam prontos para ser o cenário de novos jogos e descobertas.
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Ana Paula Yazbek
Centro de Estudos da Escola da Vila, R. Alfredo Mendes da Silva, 55, 05525-000, São Paulo, SP, tel. (11) 3751-9677
Escola Viva, R. Professora Vahia de Abreu, 664, 04549-003, São Paulo, SP, tel. (11) 3040-2250
Fernanda Ferrari Arantes
Marcelo Jabu
BIBLIOGRAFIA
Giramundo, Renata Meirelles, 208 págs., Ed. Terceiro Nome, tel. (11) 3816-0333, 63 reais
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